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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Por Onde Passa um Projeto de País para o Brasil ?




         Está na hora do cidadão brasileiro começar a pensar, e cobrar dos políticos a serem eleitos, a implementação de políticas públicas, que definam um projeto de país do Brasil. O partido político do futuro é aquele que tiver um projeto de país para o Brasil, tiver ideias a oferecer ao eleitor, para serem votadas e aprovadas pelo mesmo eleitor.
Por onde passa um projeto de país para o Brasil?
         O caminho percorrido por todas as nações, que se desenvolveram, conquistaram avanços, e trouxe mais investimento, desenvolvimento, renda, emprego, oportunidades, transformaram a realidade de seus países, é a educação. Valorizar a educação passa por valorizar o professor, por melhorar a qualidade do ensino público do ensino básico. Ter uma atitude mais pragmática, com um fim, onde a técnica e o conhecimento torne o cidadão mais preparado para enfrentar os desafios da vida.
         A sociedade brasileira tem a oportunidade histórica de eleger uma proposta para um projeto de país para o Brasil, e para isso deve cobrar os políticos, os partidos políticos, que apresentem um projeto de país para o Brasil. Um projeto que vai para além de um mandato eletivo.
         Por onde podemos começar?
         Esta, talvez seja a iniciativa mais importante para a sociedade brasileira. A tecnologia, a internet, os smartphones, as redes sociais representam ferramentas importantes que podem estar a serviço da democracia. Basta uma empresa, Start Up investir nesta ideia e se colocar a serviço do eleitor e do político, reunir as ideias, as propostas e diminuir a distância entre os políticos e o eleitor, ajudar a formular projetos para a criação de políticas públicas que implementem o projeto de país para o Brasil.
         A sociedade brasileira deve exercer a sua soberania através do voto, e votar por um projeto de país para o Brasil. Qual candidato político é capaz de apresentar um projeto de país para o Brasil? Esta é a pergunta que o eleitor deve fazer. Se não houver político capaz de catalisar as forças políticas do país para a criação de um projeto de país para o Brasil, a sociedade brasileira deve tomar a iniciativa, e ela mesma deve criar um projeto de país para o Brasil.
Para começarmos devemos responder as seguintes perguntas: O que somos? O que queremos ser? Quantas gerações de cidadãos deverão ser influenciadas? A educação será um importante quesito na formulação de um projeto de país para o Brasil? Somos capazes de mudar a nossa realidade? Somos cidadãos livres? Caso positivo, então vamos por as mãos na massa?
         Precisamos organizar as ideias através das seguintes perguntas: O que vamos fazer? Quem vai fazer? Quando vai fazer? Onde vai fazer? Como vai fazer? Por que vai fazer? Qual é a conclusão?
         Se respondermos a todas estas perguntas, podemos criar um ideal, um norte para direcionar a sociedade brasileira. É uma tarefa árdua que pode ser iniciada e fiscalizada pela própria sociedade. Podemos a partir de nossa dura realidade, mudá-la e vivermos um projeto de país para o Brasil.




terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Quem pode defender os trabalhadores no Brasil ?




         Primeiramente devemos saber quem são os trabalhadores do Brasil, são todos os assalariados da iniciativa pública ou privada, os empreendedores e os aposentados, que no passado também trabalharam, ou seja, são todos que têm uma renda financeira proveniente de uma atividade laboral lícita.
         Só que neste artigo estaremos falando sobre os trabalhadores assalariados, da iniciativa pública ou privada, e dos aposentados. Quem pode defendê-los no Brasil? Este trabalhador que representa a maior parcelada sociedade brasileira está órfão. Neste momento não há que possa defendê-los das reformas que vive o Brasil. O momento é de ruptura e mudanças dos direitos dos trabalhadores e futuros aposentados.
         Quem perde e quem ganha com as mudanças em curso no Brasil? A verdade é que o poder de compra do trabalhador assalariado e do aposentado está menor e não existe uma política pública para promover a recuperação do poder de compra. A crise no consumo é proveniente da falta de poder de compra do trabalhador assalariado público ou privado e do aposentado. O Brasil só voltará a crescer significativamente no momento que houver uma recuperação do poder de compra do salário do trabalhador e do aposentado.
         O jogo econômico no Brasil só se tornará justo, na medida em que os trabalhadores, aposentados e empreendedores tiverem uma renda financeira justa, equivalente a sua necessidade, trabalho e risco. Qual partido político, pode promover uma política pública, que materialize um modelo ideal de economia brasileira? Pois, é só com o aumento da renda do trabalhador, aposentado e empreendedor que o Estado no Brasil resolverá o seu problema fiscal. Pois, a economia crescerá com mais consumo, mais pagamento de impostos, maior distribuição da renda.
         Este é o tema mais importante a ser debatido pelos candidatos a cargos eletivos no Brasil. Que Brasil pode ser construído a partir de uma política pública que valorize o trabalhador e o aposentado? O que falta no Brasil são líderes que valorizem o povo do Brasil, a sua maioria que trabalha muito, é mal remunerada e paga muito imposto para financiar uma elite que não se preocupa com o país e quer apenas viver das benesses do Estado brasileiro.
         O trabalhador brasileiro e os futuros aposentados estão órfãos porque neste momento não há quem defenda os seus interesses, e assim, a maior parte da sociedade é vitima do jogo do mercado financeiro, que não tem nenhum compromisso social com o país.



domingo, 21 de janeiro de 2018

O Dever do Filósofo !

          O que é o dever?
         A palavra dever se refere a tudo que é considerado uma obrigação e que muitas vezes deixa de ser o desejo adequado ou apropriado de uma pessoa. O termo está relacionado com a ética e a moral, pois se refere a ações ou formas de comportamento que têm sido socialmente estabelecidos e conceituados como apropriados ou corretos para determinadas situações. Cumprir com o dever estabelece sempre algum tipo de benefício social ou individual que pode ser mais ou menos visível. Para controlar e medir o desejo ou o impulso das pessoas que existe justamente o dever.
         Um filósofo deve cumprir qual dever? Não ceder a nenhuma outra de suas razões, senão às que as reflexões demonstram serem as melhores.
As opiniões que os homens formam, a umas se deve acatar, a outras não. Não é absolutamente com o que dirá de nós a multidão que nós devemos preocupar, mas com o que dirá a autoridade em matéria de justiça e injustiça, a única, a Verdade em si. Não devemos dar máxima importância ao viver, mas ao viver bem. E onde está a verdade? Na justiça.
         Para o homem justo, jamais se deve proceder contra a justiça. Nem mesmo retribuir a injustiça com a injustiça, como pensa a multidão, pois o procedimento injusto é sempre inadmissível. Em suma, não devemos retribuir a injustiça, nem fazer mal a pessoa alguma, seja qual for o mal que ela nos cause.
         Devemos cumprir as convenções justas, a lei que firmamos em sociedade, ou não?
         O dever está em cumprir a lei ou executar as ordens da cidade e da pátria ou obter a revogação da lei pelas vias criadas do direito. Uma vez, que as leis façam parte dos direitos civis e do conhecimento da vida pública e de nós, devemos nos sujeitar as leis, se não for do nosso agrado, temos a liberdade de juntar o que é nosso e partir para onde bem entender.
         Mas se permanecemos, vendo a maneira pela qual é distribuída a justiça e desempenhada as outras atribuições do Estado, o comportamento humano deve ser orientado pela lei estabelecida. Os supremos valores da humanidade são a virtude, a justiça, a legalidade e as leis.
         O violador de leis é um ser que pratica a injustiça, incapaz de cumprir o seu dever, de ser um cidadão em sua pátria.
         Um filósofo, mestre, professor deve ensinar ao seu discípulo, aluno a ser um ser
 justo, cidadão, cumpridor de seus deveres. Sócrates é este filósofo, mestre, professor.

 

sábado, 13 de janeiro de 2018

O Ideal do Brasil está no Horizonte !




         A função de um líder é olhar para o horizonte, caminhar para um modelo utópico, que se materializa no presente. Qual é o modelo utópico a ser alcançado pelo Brasil?
         Um estadista tem em seu discurso, um sonho, uma forma de ver o mundo, que conduz, lidera as pessoas para uma vida ideal. Qual é o sonho a ser materializado pelo Brasil?
         Esta é uma das perguntas a ser respondida pelo político que se candidata a um cargo eletivo. O que o brasileiro pode querer se não a realização de um sonho?
         Os cidadãos brasileiros em 2018 estão diante das eleições mais importantes. Questões como trabalho, educação, saúde, segurança e moradia representam a base para a estabilização de uma sociedade. Ter emprego, renda que proporcione qualidade de vida, é o sonho de um trabalhador.
         Um mercado consumidor saudável se forma com salários saudáveis, qual é o valor de um salário saudável? Segundo o Dieese o valor do salário mínimo ideal no Brasil é R$3.899,66, capaz de sustentar uma família de quatro pessoas. Onde atende as necessidades básicas do trabalhador, segundo a Constituição Federal proporciona moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Valor calculado com base na cesta básica. Ou seja, para o trabalhador viver em um mundo ideal é necessário que exista um plano econômico que proporcione um aumento do salário mínimo acima da inflação ao longo de vários anos, até chegar ao valor do salário ideal.
         Esta é a questão que deve ser discutida pela sociedade brasileira ao longo do ano eleitoral de 2018. Imagine um Brasil, onde os trabalhadores recebem um salário justo? O segredo de uma economia forte está na qualidade do salário do trabalhador. O consumo aumenta, as empresas se tornam saudáveis financeiramente, obtém lucro, o Estado arrecada mais impostos, tudo funciona melhor. Por que o eleitor brasileiro não luta por este Brasil ideal? O eleitor deve votar em um político que esteja comprometido com a melhora das condições econômicas do trabalhador e das empresas no país.
         O meu compromisso como filósofo é levantar questões, é possibilitar o diálogo, é pensar fora da caixa, dizer que temos alternativas, não estamos escravizados a modelos ortodoxos. O que falta para o Brasil é uma atitude, mudar o modelo, o status do salário mínimo e entender que quem tem a capacidade de fazer a economia florescer é o trabalhador e o empresário. É com o salário do trabalhador que a economia anda, torná-lo justo é uma forma de tornar a sociedade justa. Com um salário mínimo maior, todos podem ganhar, pois aumenta o poder de consumo, aumenta as oportunidades para os empreendedores, o Estado arrecada mais. É uma questão lógica, matemática, quanto mais tem, mais se pode distribuir, o mercado interno de consumo torna-se forte no Brasil.
         O que impede que o mundo ideal para o trabalhador e empresário não se realize? O Ideal do Brasil continua no Horizonte, basta ter um compromisso com o aumento do salário do trabalhador e faturamento do empresário, aqueles que em sua maioria votam e elegem a maioria dos líderes políticos.
         O Brasil pode ir muito além do estado presente, o que precisa é ter uma mudança de paradigma, a classe empresarial deve entender que o segredo do sucesso econômico acontece com a convivência conjunta de um mercado consumidor forte, com salários justos, que são capazes de proporcionar ao trabalhador uma vida digna, lhe dê uma capacidade de consumo, de realização de seus sonhos pessoais.
         O candidato político do futuro é aquele que tem um discurso para a classe trabalhadora, beneficie as empresas com maiores receitas e traga um superávit fiscal para o Estado com uma maior arrecadação. É um jogo ganha-ganha, todos podem viver em um Brasil Ideal, e fazer do horizonte uma realização no presente.




sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O Brasil e o Ser Existencial !




         Podemos pensar que temos todo o tempo do mundo, mas existem momentos que são únicos e exclusivos não se repetem, podemos fazer parte da vanguarda ou seguirmos os líderes. Qual é o melhor dos mundos?          Podemos estar na dianteira como pioneiros ou sermos obrigados a assimilar o que for determinado pelos pioneiros. O que o Brasil quer Ser existencialmente?
         Esta é a questão que o Brasil tem que resolver para poder um dia se autodeterminar. Se quisermos ter a liberdade de seguimos o nosso próprio destino por uma livre escolha, temos que ter a coragem de sermos pioneiros, seja pela pesquisa, tecnologia e ciência, e assim escolher o que queremos ser, independente da opinião de qualquer agente externo.
         O limite que há na vida são os limites que nós mesmos nos impomos, independente de qualquer fator externo, se não estivermos comprometidos com a ordem e progresso do Brasil, não há um Ser Existencial. Podemos ser o que queremos ser, e depende exclusivamente do direcionamento que damos aos nossos recursos.
         O Brasil tem o futuro para decidir o que quer ser, independente da opinião de qualquer agente externo. As políticas públicas podem ser direcionadas para o desenvolvimento do país. Os investimentos em infraestrutura são oportunidades palpáveis, só que existem muitas outras oportunidades ocultas que nos destina a um país do futuro. Não é um futuro longínquo, mas há um futuro próximo que envolve o equilíbrio, a sustentabilidade e a longevidade, possível das futuras gerações.
         O povo brasileiro deve eleger líderes que são capazes de fazer o país se autodeterminar frente o seu futuro incerto. No futuro não há certezas, apenas prováveis cenários. Em termos probabilísticos, o Brasil tem a capacidade de enfrentar as adversidades do futuro improvável.
         Se um investidor tiver que apostar seu capital em um país, qual seria esse país? O país que tem recursos naturais ou o país que apenas consome recursos naturais? Onde está a possibilidade do futuro? No país que tem o que oferecer ou no país que depende do país fornecedor? Este talvez seja o limite existencial de um país, é impossível tirar algo de onde não há nada para tirar. O Brasil é um país que tem o seu potencial de desenvolvimento subutilizado, podemos ir muito além que estamos fazendo hoje em dia. O Brasil precisa mudar o modelo mental, o povo precisa olhar para frente com novas perspectivas.
         A juventude do terceiro milênio representa a esperança do país, pois tem um modelo mental muito diferente da elite política dominante, que está no poder do país. Podemos estar diante de uma virada histórica, na qual os resultados são imprevisíveis.
         O limite do Ser Existencial do Brasil se faz na medida em que não somos capazes de mudar, pensar diferente, criar o novo, o impensável. A inovação é o caminho, devemos criar um ambiente para assimilarmos as inovações tecnológicas e possibilitar a prosperidade da livre iniciativa.
         Um país com extensão territorial, diversidade de clima, vegetação e população pode criar o novo, superar os limites impostos pelos países de primeiro mundo.
         O Brasil pode ser o país que cria o seu próprio modelo político, econômico e educacional, a sua própria filosofia, a sua forma exclusiva de Ser no mundo. Não há porque seguirmos modelos já estabelecidos, temos o futuro para sermos o que queremos ser, independente do que os outros são.
         Imagine se fôssemos desvinculados dos países de primeiro mundo, poderíamos criar o nosso próprio mundo. Não há uma razão para que venhamos imitar os outros países. Somos livres para fazer das nossas vidas o que bem entendemos. As nossas necessidades nos basta, não dependemos de ninguém, podemos seguir a vida em frente sem depender de qualquer país. Esta possibilidade nos faz um país magnífico, que pode escolher o que queremos ser no futuro.
         O Brasil deve avaliar o que dá certo nos Países Nórdicos da Europa, onde os meios de produção servem para criar riqueza e pagar impostos. O Estado regula e incentiva a iniciativa privada, e o Estado proporciona o bem estar à população. É um paradigma que pode ser avaliado em função do resultado que apresenta. O Brasil tem a possibilidade de construir o seu próprio futuro inspirado nos êxitos de outras nações.
         A sociedade brasileira para prosperar precisa ter liberdade e estar inserida em um ambiente criativo, para poder transformar a própria realidade. Não há limite para o imponderável, o limite se impõe quando não há incentivo e a regulamentação é excessiva por parte do Estado.
         O jogo da economia tem que ser um jogo ganha-ganha, onde os empreendedores de diversos tamanhos têm uma rentabilidade justa nos negócios, na mesma proporção que seus empregados, para assim existir uma sociedade forte, capitalizada, com capacidade de consumo.
         O Ser Existencial do Brasil se faz na qualidade de vida de seu povo, no nível de renda, no acesso à educação, saúde e segurança. Ter uma elevada taxa de emprego, ter uma trajetória de prosperidade sustentável, com equilíbrio, capaz de constituir uma reserva financeira para a velhice. Este é um ideal que pode ser almejado a partir do presente, deve ser a pauta de trabalho dos líderes políticos eleitos pelo povo. Para buscar este futuro, o Brasil não precisa perguntar a ninguém, apenas seguir em frente e fazer o seu próprio caminho, está nas suas mãos, pertence ao povo brasileiro.