Vamos conversar da vida, das singularidades, possibilidades, construir conceitos, encontrar caminhos que possam auxiliar nas questões existenciais e realizarmos trocas e reflexões.
A
violência doméstica é uma cruel realidade presente na sociedade. A taxa de
feminicídio e violência contra mulher é alta, ela está em grande parte presente
nas famílias, causando todo tipo de traumas e transtornos para quem sofre a
violência.
As
causas principais deste comportamento errático são o conservadorismo,
patriarcalismo e machismo que estão presentes na cultura brasileira, existe uma
grande resistência cultural do homem brasileiro em aceitar e respeitar a
liberdade e os direitos da mulher. Grande parte das vezes, o homem ao se
relacionar com mulher e se casar, ele para a ter um sentimento de posse e a tratá-la
como uma coisa que a ele pertence e tem a sua posse. A mulher não é vista em sua
plenitude, como um ser humano que tem deveres, direitos e a liberdade de se
autoafirmar como deseja.
A
violência doméstica é uma forma do homem se sobre por sobre a mulher, e se autoafirmar.
Para a sociedade brasileira mudar esta realidade de forma pacífica e
civilizada, se faz necessário a realização de campanhas publicitárias no
combate à violência doméstica, com o objetivo de transformar a cultura e criar
uma sociedade brasileira mais justa, civilizada e cidadã. O combate a violência
doméstica tem que estar presente em todos os espectros da sociedade, na educação,
na religião, na política, no trabalho, nas empresas privadas e nas campanhas
publicitárias financiadas pelo Estado. Só assim, a sociedade brasileira poderá
superar este grande desafio.
O
combate à violência doméstica é um ato de cidadania e avanço civilizatório da
sociedade, que pode prevenir muitos males psíquicos e físicos, edificando a
família e gerando pessoas melhores para viver em sociedade.
“A opressão não tem fim, mas ela
sempre vai se chocar com o desejo de liberdade[1]”. O século XXI está
marcado por uma nova forma de opressão, sutil e avançada que não se restringe
aos Estados Nacionais, mas são supranacionais e exercidas pelas grandes
corporações multinacionais.
O instrumento para exercer o controle e
formas de punição é a tecnologia, ou seja, o emprego de conhecimentos
científicos em todas as áreas, como: produção, transportes, comunicações,
serviços, educação e mais. Esta ação podemos definir como a TECNOCRACIA, fazer
da técnica um instrumento de poder por parte dos líderes econômicos, militares
e políticos, com o objetivo de defender os próprios interesses e controlar a
sociedade.
Estamos vivendo a Era da Tecnocracia
Totalitária onde a tecnologia se identifica com a vida dos humanos, e se exerce
o absolutismo doutrinário e político. É uma realidade que põe em perigo a
democracia e a liberdade das pessoas.
A liberdade está limitada pela visão de
mundo da classe dominante, qualquer algo diferente representa uma ameaça ao
status quo estabelecido. A lógica é do alcance da maior eficiência e eficácia
de forma racional, direcionada pelos meios tecnológicos, reduzindo a humanidade
do ser humano a uma máquina, previsível e direcionável.
Para que este modelo de gestão seja
possível, se faz necessário a ação de tecnocratas, gestores que fazem o uso da
tecnologia para obter soluções técnicas e racionais, sem levar em conta as
questões humanas e sociais para os desafios da vida.
O mundo que a Era da Tecnocracia
Totalitária está edificando é mais cinzento e sem vida, não há o colorido da
subjetividade humana, onde 1+1 é mais do que dois. A alegria e a vontade de
viver são abaladas pela falta de liberdade para a manifestação do Ser no tempo
e no espaço. Perde-se a noção do que é ser humano, onde não possa existir
sonhos e romantismo, a vida torna-se determinista como se houvesse uma causa
para tudo e a tecnologia seja capaz de fornecer as respostas.
As ações humanas, são causadas por
eventos anteriores, o futuro é totalmente previsível com base nas condições
presentes e passadas. É esta segurança que a classe dominante busca, para assim
poder planejar os seus empreendimentos e maximizar os lucros. A finalidade de
toda ação em uma sociedade digira pelo modelo capitalista neoliberal é a
obtenção do lucro, a qualquer preço, sem as limitações éticas e morais que o
humanismo combate em oposição a Era da Tecnocracia Totalitária.
A libertação da humanidade passa pela volta
ao humanismo integral e a defesa de uma ética e moral que coloque em primeiro
lugar o ser humano, onde os lucros dos empreendimentos econômicos devem estar a
serviço de um bem maior, e não ser um fim em si mesmo, onde torna o homem uma
máquina que se aliena de sua singularidade.
[1]
GREGÓRIO DUVIVIVER é ator, humorista, roteirista e escritor. - ORWELL, George.
1984; ilustrações por Rafael Coutinho; tradução de Antônio Xerxenesky. – Rio de
Janeiro : Antofágica, 2021.
O debate sobre o poder de compra do
trabalhador deve ser melhor analisado, pois existe uma situação que demonstra
uma defasagem no poder de compra em 46,7%em dez anos. Vamos aos fatos e registros históricos:
Valor da cesta básica em 2013: R$ 318,40
– Média Nacional
Valor da cesta básica em 2023: R$ 768,61
– Média Nacional
Aumento de 241,4% da cesta
básica em 10 anos.
Valor do salário-mínimo em 2013: R$ 678,00
Valor do salário-mínimo em 2023: R$
1.320,00
Aumento de 194,7% do
salário-mínimo em 10 anos.
Assim, para sabermos o quanto a renda
está defasada é só subtrairmos o percentual de aumento da cesta básica menos o
percentual de aumento do salário-mínimo: 241,4% - 194,7% = 46,7%
Esse é o problema do Brasil, é como se
a massa salarial do trabalhador brasileiro diminuísse em 46,7%em dez anos. Pode
parecer apenas um índice, mas é como se o mercado interno perdesse 46,7%em poder de
compra. É por isso que empreender e ganhar dinheiro no Brasil está difícil, não
basta estar barato, precisa estar viável.
Imaginemos uma hipótese, é como se os
100 milhões de trabalhadores gerassem uma massa salarial de R$ 67.8 bilhões de
reais por mês e 813.6 bilhões de reais por ano em 2013. Se o salário-mínimo
fosse corrigido pela inflação da cesta básica, os trabalhadores estariam
gerando uma massa salarial de R$ 163,66 bilhões de reais por mês e 1.964 trilhões
de reais por ano em 2023. Mas, os trabalhadores estão gerando uma massa
salarial de R$ 132 bilhões de reais por mês e 1.584 trilhões de reais por ano
em 2023. Existe uma perda potencial de 1.964 trilhões de reais por ano - 1.584 trilhões
de reais por ano = 380 bilhões por ano.
Como um país pode crescer de forma
sustentável se a massa salarial decresce ano a ano? Este é um debate sério que
deve ser feito. Que país a nossa sociedade que conceber, uma país de miseráveis
ou um país prospero com uma qualidade de vida para todos?
Esse é um método simples de analisarmos
o que acontece no país, mas esse debate tem que sair da academia e ser
aprofundado por economistas que querem a prosperidade do Brasil. Todo
trabalhador sente que existe uma defasagem no poder de compra do salário, o custo
de vida ficou mais caro, por isso se faz necessário um debate responsável por
uma POLÍTICA compra para tonar viável os projetos de atualização e modernização
da economia brasileira. Quem faz a economia ser viável e sustentável é o poder
de compra do trabalhador.
A análise é uma reflexão aproximada da
realidade, mas se os empresários quiserem ver os seus negócios prosperarem a
longo prazo, deveriam começar a avaliar a necessidade de corrigir o poder de
compra do trabalhador. Não adianta fazer investimento de bilhões se não tiver
consumidores para os produtos e serviços ofertados. O ponto de equilíbrio entre
a demanda e a oferta está diretamente ligada ao poder de compra do salário do
trabalhador.
A sociedade brasileira necessita
avançar no debate que representa um assunto espinhoso, mas estratégico para o
êxito dos projetos empresariais. Toda empresa, seja ela pública ou privada, só
sobrevive a logo prazo, se e somente se tiver uma entrada maior que uma saída
de recursos financeiros. Ou seja, as empresas sadias têm lucro nas suas
operações.
O que é capaz de gerar entrada de recursos
financeiros para a empresa? É a compra do produto ou serviço por parte do consumidor.
O que é capaz de permitir que o consumidor possa comprar produtos ou serviços?
É o tamanho da sua renda, que pode ter inúmeras fontes: a ativa (trabalho) e a
passiva (investimentos).
O trabalhador comum tem na maioria das
vezes uma fonte de renda, a ativa (trabalho). E esse trabalhador comum que faz
a diferença na economia do país, pois representam 50% da população brasileira, um
pouco mais de 100 milhões de brasileiros e brasileiras. Essa é a força do
trabalhador brasileiro, e é ele que tem nas mãos a capacidade de tornar os
investimentos empresariais atrativos e viáveis, a partir do consumo. Façamos um
pequeno exercício matemático para demonstrar o quanto a economia brasileira
pode se tornar previsível para o investidor.
A maior parte dos trabalhadores
brasileiros têm uma renda média de um a dois salários-mínimos, o que é
insuficiente para ter uma vida digna segundo Pesquisa nacional da Cesta Básica
de Alimentos do DIEESE, o salário-mínimo ideal deveria ser: Período dezembro de
2023, salário-mínimo nominal R$ 1.320,00 e salário-mínimo necessário R$
6.439,62. Mas imaginemos que a renda média de 100 milhões cidadãos sejam de R$1.980,00
capaz de gerar uma massa salarial de 198 bilhões de reais mensalmente e 2,3
trilhões de reais anualmente aproximadamente. O que falta então para tornar o
retorno financeiro dos futuros investimentos previsíveis e viáveis? Falta uma
política salarial...
Idealizemos uma política salarial para
os próximos 10 anos, que venha melhorar a renda o trabalhador, aumentar o
consumo e tornar os investimentos viáveis. A proposta é aumentar anualmente a renda média
do trabalhador em 16% a.a., o que pode representar um aumento da massa salarial
em 441% em dez anos. Sairíamos do atual 2,3 trilhões de reais a.a. para o
potencial de 10,14 trilhões de reais a.a.
A lógica é que o aumento da massa
salarial em dez anos é capaz de viabilizar e tornar lucrativo muitos projetos
de investimento e atrelado a este potencial resultado, o Estado pode vir a
aumentar a sua receita tributária e se tornar superavitário, capaz de cumprir
as suas obrigações.
O debate sobre o aumento da massa
salarial no Brasil parece ser um tabu, pois pouco se fala como uma estratégia
para tornar a economia do país perene, previsível, segura e sustentável para o
investidor. Porque a pergunta que um empreendedor faz par tornar o seu
empreendimento viável é se existe consumidor para o seu produto ou serviço. Se
não houver consumidor, o investidor pode alocar todo dinheiro do mundo e não
terá êxito. Esta é uma dura realidade que deve ser debatida no país, pois só
assim, encontraremos caminhos para tornar a economia do Brasil viável a curto,
médio e longo prazo. Como esta questão é de interesse dos trabalhadores, cabe
aos sindicatos dos trabalhadores iniciarem este debate a nível nacional, pois o
que está em jogo é o futuro do país e o bem-estar da população. Na medida que
for capaz de demonstrar as possibilidades de retorno e o ganho dos
investidores, os sindicatos patronais também entraram no debate para melhorar a
proposta de uma política salarial, que torne interessante para todos
envolvidos: o Estado, o investidor e os trabalhadores. Essa ação não é um
sonho, mas uma estratégia para um futuro possível. As desigualdades socioeconômicas
podem ser superadas com atitudes criativas, que tragam segurança, paz e
felicidade para a nação brasileira.
O Brasil pode criar uma política de
Estado para a indústria nacional, este setor que foi muito importante no
passado para a construção do país, pode voltar a crescer e sorrir, gerando
investimento, emprego e elevar a arrecadação de impostos do Estado brasileiro.
Qual seria o efeito multiplicador de cara R$1,00 investido na INDÚSTRIA BRASILEIRA? Quanto
emprego pode ser gerado? Quanta inovação tecnológica? Quantas oportunidades de
negócios podem ser geradas na sociedade? Todos podem ganhar, empregadores,
empregados e o Estado.
Os recursos vão apoiar a produção
industrial nacional. O plano incentiva o fortalecimento dos sistemas de
produção ambientalmente sustentáveis. Os recursos financeiros são destinados
para apoiar a produção industrial de grandes, médias e pequenas indústrias ao
longo do ano de 2025.
O Plano incentiva o fortalecimento dos
sistemas de produção industrial sustentável, com redução das taxas de juros para
as indústrias que geram emprego com salários diferenciados, investe em
treinamento e formação de mão-de-obra especializada, investe em Projeto &
Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia vinculadas aos Institutos de Pesquisa Públicas
e Privadas, Universidades Públicas e Privadas, com o objetivo de gerar inovação
tecnológica.
Existe um paradigma que deve ser
seguido, um conceito utilizado pela Ford no início de sua formação e razão para
o seu sucesso: “Criarei um produto que o meu colaborador possa comprar”. Para
haver aumento da produção, tem que haver aumento do consumo e para haver
aumento do consumo tem que haver aumento do salário do colaborador, por isso
que participar do Plano, a indústria tem que ter uma proposta de pagar salários
diferenciados para os seus colaboradores, um exemplo já praticado pela Natura.
O Plano Safra Indústria 2024/2025 com financiamento
de R$800 bilhões tem que ser construído por três atores: o empregador, os empregados
e o Estado. Os empregadores têm as suas entidades de classe que os representam,
os empregados têm os sindicatos que os representam e o Estado tem os Três
Poderes que o representa. Deve haver um período de negociação entre as partes,
para a acomodação dos interesses de cada um. O Plano tem o potencial de virar a
página da Indústria no Brasil. A sociedade brasileira está carente, que se
tiver uma melhoria do nível socioeconômico pode gerar um novo padrão de
desenvolvimento para o país.
Para a indústria brasileira sair da
crise, só tem um caminho: OUSAR. Algo que está no DNA de todo empreendedor, o
imposto que é gerado pela indústria não pode estar apenas a serviço do
pagamento dos juros da dívida pública e a máquina do Estado, mas também deve
ser destinado para o desenvolvimento sustentável do país. Por isso, o Plano
Safra da Indústria deve ser uma política de Estado, o setor industrial deve
cobrar anualmente o Plano, para poder planejar investimentos e prever os resultados.
Ainda tem o setor de serviços, mas antes deve-se consolidar o Plano Safra da
Indústria.
O Brasil pode mudar muito e começar a
reter talentos que anualmente migram para outros países em busca de
oportunidades melhores. Uma vez consolidado o Plano Safra da Indústria, deve-se
criar uma Plano Safra do Setor de Serviços, e quando consolidado os três planos:
Plano Safra do Campo, Pano Safra da Indústria e Plano Safra do setor de
Serviços devem se articular e funcionar de forma integrada, gerando
oportunidades de negócios, empregos, aumento da renda e aumento da receita
tributária, proporcionando a materialização de uma Plano Nacional de
Desenvolvimento Sustentável. O Brasil pode, o que falta para ser feito? Se for
concretizado, é uma virada de página do Brasil.
O maior debate econômico no Brasil
ocorre entorno da visão econômica de direita e a visão econômica de esquerda, só
que o Brasil merece uma virada de página. Deve-se responder as seguintes
perguntas: O que o povo brasileiro precisa? Ele precisa ser próspero no seu
trabalho, isso inclui empregadores e empregados. Para que o povo brasileiro
precisa ser próspero? Para elevar o bem-estar da população, seja empregador ou
empregado. As nossas lideranças políticas acreditam que estes ideais são
possíveis de ser alcançados? Através de atitude, muito trabalho e uma mudança
de mind set, uma mudança de mentalidade.
A esquerda precisa entender que o lucro
de um empreendimento é fruto de uma técnica contábil que tornar o processo da
vida sustentável e viável, ou seja, a receita maior que a despesa permite um
resultado superavitário capaz de proporcionar mais investimentos. A direita
precisa aprender melhor a destinar o lucro que se obtém com os empreendimentos,
ou seja, aceitar que uma parcela deve retornar à sociedade na forma de
investimento, para torná-la mais próspera e justa. Os investimentos importantes
são: moradia, saúde, educação, pesquisa, ciência e tecnologia.
O Brasil merece virar a página de sua
própria história e se permitir que se torne uma país próspero para todo
cidadão. Se o Estado fizer a sua parte através de políticas públicas e focar nos
investimentos importantes, poderá gerar oportunidades de negócios e atrair a
iniciativa privada, com a também geração de novos empregos formais com carteira
assinada. O lucro de um empreendimento quando bem empregado é uma benção,
permite que se criem oportunidades de negócios.
A pergunta que se faz: onde o Estado
está sinalizando as novas oportunidades de negócios para os empreendedores? E onde
estão sendo sinalizadas novas oportunidades de trabalho para os colaboradores?
O Brasil está diante de sua maior oportunidade de desenvolvimento no século
XXI, a economia verde fundamentada na revolução científico tecnológica. As
possibilidades são inúmeras, o que está faltando para começarmos a virar a
página do Brasil e nos tornarmos um país próspero? A oportunidade está na nossa
frente, precisamos iniciar o processo a partir de uma base superavitária e
responsável, para gerar a esperança, confiança e credibilidade para atrair o empreendedor
(investidor).
As possibilidades são muito maiores se
os investidores se sentirem atraídos pelo Brasil na nova economia verde, do que
o Estado ficar lutando por migalhas tributárias, que não serão capazes de mudar
a realidade estrutural do país. Precisamos de líderes que pensem para além das
ideologias de direita ou de esquerda. O Brasil merece uma virada de página e
encontrar o caminho da prosperidade duradoura e sustentável. E para isso
precisamos responder duas perguntas: Por que se deve fazer isso? Para que se
deve fazer isso? Se buscarmos as respostas no íntimo de nossos corações, nós
iremos nos surpreender com as respostas, veremos que a busca é semelhante para
todas as pessoas bem-intencionadas, que quer viver em uma país onde o povo seja
realmente feliz.
O modelo econômico mundial está em transição,
saindo da “Economia Suja” com base nos combustíveis fósseis para uma “Economia
Verde” com base nos combustíveis renováveis limpos que possibilitam a
sustentabilidade no processo de extração, produção, consumo e reaproveitamento.
O maior desafio é criar um mercado consumidor “Verde”, ou seja, uma renda, um “Salário
Verde” que possibilite a circulação de bens e serviços de forma sustentável e
circular.
Um exemplo: o preço mais barato do
automóvel a combustão no Brasil em 2023 é: Renault Kwid Zen 1.0 - R$ 68.990 e Fiat
Mobi Like 1.0 - R$ 68.990. São automóveis com motores criados a partir da “Economia
Suja”. Já o preço mais barato do automóvel elétrico no Brasil em 2023 é: Caoa
Chery iCar - R$ 119.990. É um automóvel elétrico com motor criado a partir da “Economia
Verde”, então, para que a indústria da “Economia Verde” possa prosperar, terá que criar um “Salário Verde” para o trabalhador ter capacidade de consumo dos seus
produtos gerados pela “Economia Verde”, pois a diferença de preço do automóvel
com motor a combustão e o automóvel com motor elétrico é de 42,5%. Se comprar
um automóvel zero com motor a combustão é difícil para classe média, imagine
comprar um automóvel elétrico zero Km porque não basta comprar o automóvel, tem
que ter uma renda para pagar o IPVA e o Seguro do Carro.
A “Economia Verde” não significa
redução do custo dos produtos, serviços e salários, mas a necessidade de um
reajustamento da nova realidade que surge. A “Economia Verde” só será
sustentável se tiver um mercado consumido adequado para as suas necessidades e expectativas,
pois o maior ganho para a sociedade é a geração de valor onde todo produto e
serviço da “Economia Verde” agrega valor para a sociedade, elevando a padrão de
vida de todos com o aumento da renda e do “Salário Verde”.
A lógica da “Economia Verde” não é a
redução de custo, mas a “Geração de Valor”, agregando valor ao produto e
serviço que torna sustentável e viável a própria “Economia Verde”. Acredito
que os consumidores estão preparados para fazerem uma opção por produtos e
serviços da “Economia Verde”, só precisam ter uma renda ou salário que
possibilite realizar o sonho da compra de produtos ou serviços socialmente e
ambientalmente responsáveis. O próximo desafio para a “Economia Verde” é criar “Salários
Verdes”, que crie um mercado consumidor “Verde”.