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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O Capitalismo tem Futuro na Medida em que for Socialmente Comprometido com o Valor Humano !




         A sociedade marginalizada do mundo do trabalho grita por justiça social. O que forma o preço de um produto são os impostos, a soma dos custos, mais a soma das despesas e a margem de lucro, para tornar a atividade econômica sustentável.
         O trabalho humano é visto pelo sistema capitalista atual como um custo e como uma despesa, o que é capaz de reduzir a margem de lucro, quando o preço de venda tem que ser competitivo. Assim, o trabalho humano não tem agrega valor é uma coisa, um objeto, um recurso que tem que ser minimizado na atividade econômica.
         Ser socialmente comprometido com o valor humano é pensar de forma diferente, ou seja, é ter como valor máximo o trabalho humano, que gera mercado de consumo e justiça social, na medida em que a renda proporciona uma vida digna.
         O capitalismo pode ser socialmente justo se passar a valorizar as atividades econômicas, que empregam pessoas e pagam salários capazes de proporcionar uma vida digna. A sociedade do futuro terá uma Ethos Social, valorizará as atividades econômicas, que vejam o trabalho humano como uma forma de agregar valor a sociedade. Serão capazes de pagar mais para poder gerar justiça social. A pergunta que farão, será: Onde o meu dinheiro pode fazer a diferença no mundo?
         O Brasil é um país que está por definir o seu Ethos Social, pois politicamente tem um movimento pendular entre uma economia Capitalista Neoliberal e uma economia regulada pelo aparato estatal, voltada para uma sociedade sustentada por programas sociais, e que por um longo período de tempo se demonstra economicamente insustentável.
         A política ideal é promover atividades econômicas que forem Socialmente Comprometidas com o Valor Humano. E inibir atividades econômicas que não forem Socialmente Comprometidas com o Valor Humano. Que sentido há para a existência de uma atividade econômica, na medida em que não traz benefício social? O Capitalismo do Futuro responderá a essa pergunta, mostrará nas suas operações que muito mais que lucro, ele é capaz de gerar emprego e pagar salários dignos. E o que é um salário digno no Brasil? Segundo a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.
         Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Como podemos ver, para que o inciso III, do artigo 3º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 se torne realidade existencial no Brasil é preciso que a economia adote um modelo de Capitalismo Socialmente Comprometido com o Valor Humano, na medida em que gera valor com o trabalho humano. E a forma de inviabilizar a atividade econômica, que não esteja comprometida com o Valor Humano é elevar a taxação de impostos a níveis que não tenha como se desenvolver e crescer tal atividade. Realizar a importação de bens e serviços de países que estejam comprometidos com o Valor Humano, que tenham modelos de proteção social e paguem salários justos.
Conforme a CLT, Consolidação das Leis do Trabalho – o Salário Mínimo no Art. 76 - Salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. Fica a pergunta: O Salário Mínimo no Brasil é capaz de satisfazer as necessidades do trabalhador? Com, alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte? Uma sociedade com um sistema economicamente justo tem que ser capaz de proporcionar salários justos, este é o Capitalismo Socialmente Comprometido o Valor Humano, é o Capitalismo Social, onde o Ser Humano não é um recurso, um custo ou despesa, mas um valor a partir de um Ethos Social.




sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A Crise da Subjetividade Privada na Sociedade Técnico Cientificista Atrelada a Crítica sobre o conceito de modernidade e modernização em Marshall Berman !




         A sociedade moderna trouxe a racionalidade e o cientificismo para a humanidade, na virada do milênio vivemos a crise da modernidade, na qual é incapaz de proporcionar o equilíbrio sustentável da humanidade. Pois o mundo objetivo aceito pela ciência não dá conta de proporcionar respostas para os desafios subjetivos impostos pelo tempo atual. Faz-se necessário a adoção de um novo Ethos, que construa um modelo de ação subjetiva na sociedade, onde o homem esteja mais integrado com os desafios do planeta e a comunidade em que atua.
         A crise da subjetividade privada enquanto tal, sobre a perspectiva acima, se volta ao conceito de alienação sobre a modernização que se avança na sociedade atual. Onde o Homem é equivalente a uma coisa, não como um sujeito consciente de si, mas a sua consciência está atrelada a necessidade de respostas da tecnologia, reprimindo a subjetividade existente na ação humana.
         A consciência do ser humano não está atrelada ao conceito de consciência de si, mas a consciência humana atrela-se aos meios tecnicistas que alienam e faz existir uma ruptura do homem Ethos. Também podemos assim entender que o conceito de modernização transfigura na crise em que o ser humano consciente não é dono mais de si, mas um objeto da ciência.
         O caminho para a superação da crise está na revalorização do ser humano como um sujeito, que não está limitado aos parâmetros da racionalidade cientificista.
O Frankenstein de Mary Shelley. Essas figuras míticas, que se esforçam por expandir os poderes humanos através da ciência e da racionalidade, desencadeiam poderes demoníacos que irrompem de maneira irracional, para além do controle humano, com resultados horripilantes. (BERMAN, 1986, p. 99)
            O Homem com o poder da técnica cientificista entende que a prosperidade é sinônimo de riqueza material, fama, poder e luxo. Conforme explica ainda Berman na obra Tudo que é Sólido se Desmancha no Ar, sobre o conceito de modernidade e modernização a obra diz que:
“O Fausto de Goethe diz a Mefistófeles que, sim, ele deseja todas essas coisas, mas não pelo que elas representam em si mesmas.” Entendamo-nos bem. Não ponho eu mira na posse do que o mundo alcunha gozos. O que preciso e quero é atordoar-me. Quero a embriaguez de incomportáveis dores, a volúpia do ódio, o arroubamento das sumas aflições. Estou curado das sedes do saber; de ora em diante às dores todas escancaro est’alma. As sensações da espécie humana em peso, quero-as eu dentro de mim; seus bens, seus males mais atrozes, mais íntimos, se entranhem aqui onde à vontade a mente minha os abrace, os tateie; assim me torno eu próprio a humanidade; e se ela ao cabo perdida for, me perderei com ela. (1765-75). (BERMAN, 1986, p. 40)
            Portanto sobre este viés, de modernidade pautada no conceito de cientificismo, o Homem subjetivo é reprimido enquanto processo de Vir-a-Ser Humano. Ele está imerso na insensibilidade da relação conjunta com outro Ser Humano, que produz ao longo de sua história a crise da sua própria subjetividade privada.
         Produzido por:
         Keller Reis Figueiredo
         Marcos Aurélio Trindade
         Referência:
         BERMAN, Marshall. Tudo que é Sólido se Desmancha no Ar – A Aventura da Modernidade. Editora Schwarcz - São Paulo – SP – 1986.



domingo, 8 de outubro de 2017

A banalidade do mal de Hannah Arendt e a Vida dos Cristãos no Século XXI !



Hannah Arendt (1906-1975) foi uma filósofa judia, de origem alemã, autora de vários livros onde desenvolveu diversos conceitos, dos quais se destaca o que chamou de “banalidade do mal”, ainda hoje polémico e incompreendido.
         Nós Cristãos devemos despertar, buscar entender o mal que nossos irmãos sofrem pela perseguição religiosa em países que somos minoria religiosa.”
O conceito de “Banalidade do Mal”, aprofundado por Hannah Arendt no livro “Eichmann em Jerusalém”, trouxe-lhe as críticas da comunidade judaica e também a polémica que ainda se mantém. Se faz atual para o mundo de hoje e a realidade que os Cristãos vivem em países de maioria mulçumana.
O livro surgiu na sequência do julgamento em Jerusalém de Adolf Eichmmann, raptado pelos serviços secretos israelitas na Argentina em 1960, e que a filósofa acompanhou para a revista “The New Yorker”.
Nesta obra a filósofa defende que, em resultado da massificação da sociedade, se criou uma multidão incapaz de fazer julgamentos morais, razão porque aceitam e cumprem ordens sem questionar.
Eichmann, um dos responsáveis pela solução final, não é olhado como um monstro, mas apenas como um funcionário zeloso que foi incapaz de resistir às ordens que recebeu.
“Quando somos massificados pela religião e vivemos uma fé sem o uso da razão, corremos o risco de sermos injustos, não discernimos o certo e o errado, e podemos praticar o mal. Sem fazer julgamentos morais, aceitamos e cumprimos ordens sem questionar. Temos como exemplo parte da sociedade islâmica, fundamentalista que é capaz de cometer atrocidades em nome da fé que professa. Não há amor, tolerância, respeito pelo próximo e pelas minorias religiosas.”
O mal praticado torna-se banal.
Como fundamentar a superfluidade da vida humana perante sua burocratização, que desconhece ou ignora sua condição humana diante da calamidade, banalizando atitudes maléficas. Com o olhar voltado ao julgamento de Otto Adolf Eichmann como compreender sua mecanicidade em relação às regras e diretrizes, legalizadas e legitimadas pelo sistema nazista. Como compreender o entendimento da parte de Eichmann do que é o mal e sua relação com o dever profissional, assim como relacionar o que pensa aquele que sofre algo que subentendesse um maleficio.
“Se formos Cristãos mornos, podemos ser como burocratas da religião, superficiais, que desconhece ou ignora a condição humana diante da calamidade, banalizando atitudes maléficas. Assim fica a pergunta: qual deve ser a nossa posição perante a realidade da Igreja que Sofre?” Iremos ignorar sua condição humana diante da calamidade, banalizando atitudes maléficas?
Refletir a teoria “arendtiana” acerca do entendimento sobre a banalização do mal e seus fundamentos teóricos. Trata-se principalmente de algumas características que fizeram parte do julgamento de Eichmann, e sua importância para compreensão do homem burocrático, alienado e insesível, que a partir de uma ética profissional promove o mal, legalizado e institucionalizado pelo sistema político.
“Imaginemos o que se passa com os nossos Irmãos Cristãos que são perseguidos por homens burocráticos, que a partir de uma ética religiosa promovem o mal, legalizado e institucionalizado pelo sistema político e religioso de seus países. E frente a todo esse mal a comunidade Cristã resiste, tenta ser uma luz de esperança para quem nela professa a fé.”
Devido a grande importância e atualidade da filosofia proposta por Hannah Arendt, e suas significativas contribuições para o debate filosófico, tanto político como ético, sendo o tema bastante pontual, esta será nossa diretiva: a questão ética do homem religioso, que professa uma fé violenta e sua normalidade perante o mal praticado e institucionalizado pelo sistema político e religioso.
Segundo Arendt, no banco dos réus não estava um sádico, mas um homem assustadoramente normal, que cumprindo às vezes de um bom funcionário, e obediente, buscando alcançar metas estabelecidas, desenvolvia, diga-se de passagem, muito bem o seu trabalho. Da mesma forma acontece com os fundamentalistas islâmicos, na maioria das vezes são pessoas completamente normais, que perderam a capacidade se sensibilizar com o mal, de ver o certo e o errado, e pratica de forma institucionalizada o mal.
A partir da descrição de Arendt, iremos traçar um caminho que caracterize a superfluidade do homem burocrático, religioso, que age com naturalidade e orgulho o seu labor. Buscaremos fragmentos que demonstrem a institucionalização do mal, como algo constituído, arraigado em sistemas políticos e religiosos, que a partir de um discurso civilizador promove a violência e a coerção. Que não remontam tempos antigos, mas tempos atuais, onde a violência não mais se vincula com aspectos emocionais ou irracionais, mas como parte integrante de um processo civilizador, que sendo monopolizado pelo Estado, abre mão da violência para salvaguardar o próprio Estado. Onde a religião é usada como um meio para se ter o controle social e a manutenção do Estado.
Nós Cristãos do Brasil, o que podemos fazer???
Como devemos nos posicionar???
O diálogo inter-religioso é o começo para criar um movimento por respeito, tolerância, justiça, como podemos agir???
Acredito que o primeiro passo é a conscientização e posteriormente a divulgação da dura realidade, para assim identificarmos o mal, e sabermos o que devemos combater. O Cristão tem o compromisso de tomar partido e agir conforme os preceitos da fé que professa.






Capitalismo Social !




         O terceiro milênio, para ser sustentável, cobra uma manifestação mais ampla do capitalismo vigente, não basta gerar lucro e emprego sem um compromisso social, deve eliminar a injustiça social. A criação de riqueza e a manutenção dela se manifestam pelo fruto do trabalho.
“O trabalho deve ser honrado porque fonte de riqueza ou pelo menos condições de vida decorosas e, em geral, é instrumento eficaz contra a pobreza, mas não se deve ceder à tentação de idolatrá-lo, pois que nele não se pode encontrar o sentido último e definitivo da vida. Vivemos o problema da exploração dos trabalhadores, consequência da nova organização do trabalho, de matriz capitalista, e o problema, não menos grave, da instrumentalização ideológica, socialista e comunista, das justas reivindicações do mundo do trabalho.” (RERUM NOVARUM, de Leão XIII)
         Por qual caminho devemos seguir?
         A sociedade deve buscar um modelo econômico que respeite a liberdade humana, a livre iniciativa, que esteja comprometida com a eliminação da injustiça social, ou seja, o surgimento de um capitalismo social. Onde o fim do trabalho, da geração de riqueza seja a busca da justiça social. A sustentabilidade do futuro passa pela por uma ética social justa.
“A Rerum Novarum é antes de tudo uma vívida defesa da inalienável dignidade dos trabalhadores, à qual anexa a importância do direito de propriedade, do princípio de colaboração entre as classes, dos direitos dos fracos e dos pobres, das obrigações dos trabalhadores e dos empregadores, do direito de associação. As orientações ideais expressas na encíclica reforçam o empenho de animação cristã da vida social, que se manifestou no nascimento e na consolidação de numerosas iniciativas de alto caráter civil: uniões e centros de estudos sociais, associações, sociedades operárias, sindicatos, cooperativas, bancos rurais, seguros, obras de assistência. Tudo isto deu um notável impulso à legislação do trabalho para a proteção dos operários, sobretudo das crianças e das mulheres; à instrução e à melhora dos salários e da higiene.” (RERUM NOVARUM, de Leão XIII)
         O trabalho é a atividade do homem capaz de mudar das condições técnicas, culturais, sociais e políticas. Pode ser um importante instrumento na manifestação da justiça social. O homem não pode ser reduzido a apenas um objeto, tratado como uma coisa, mas sim como um ser humano, imagem e semelhança de Deus.
“A subjetividade confere ao trabalho a sua peculiar dignidade, que impede de considerá-lo como uma simples mercadoria ou um elemento impessoal da organização produtiva. O trabalho, independentemente do seu menor ou maior valor objetivo, é expressão essencial da pessoa. Qualquer forma de materialismo e de economicismo que tentasse reduzir o trabalhador a mero instrumento de produção, a simples força de trabalho, a valor exclusivamente material, acabaria por desnaturar irremediavelmente a essência do trabalho, privando-o da sua finalidade mais nobre e profundamente humana. A pessoa é o parâmetro da dignidade do trabalho: Não há dúvida nenhuma, realmente, de que o trabalho humano tem um seu valor ético, o qual, sem meios termos, permanece diretamente ligado ao fato de aquele que o realiza ser uma pessoa. A dimensão subjetiva do trabalho deve ter a preeminência sobre a objetiva, porque é aquela do homem mesmo que realiza o trabalho, determinando-lhe a qualidade e o valor mais alto. Se faltar esta consciência ou se não se quiser reconhecer esta verdade, o trabalho perde o seu significado mais verdadeiro e profundo: neste caso, lamentavelmente frequente e difundido, a atividade trabalhista e as mesmas técnicas utilizadas se tornam mais importantes do que o próprio homem e, de aliadas, se transformam em inimigas da sua dignidade. O trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho” (RERUM NOVARUM, de Leão XIII)
         O trabalho humano possui uma dimensão social. Trabalhar é um trabalhar com os outros e um trabalhar para os outros. O trabalho, portanto, não se pode ser avaliado equitativamente se não se leva em conta a sua natureza social. O capital e o trabalho, a atividade humana não pode produzir os seus frutos se não pode ela ser com justiça, nem ser avaliada nem remunerada equitativamente, se não se tem em conta a sua natureza social e individual.
“O trabalho se perfila como obrigação moral em relação ao próximo, que é em primeiro lugar a própria família, mas também à sociedade, à qual se pertence; à nação, da qual se é filho ou filha; a toda a família humana, da qual se é membro: somos herdeiros do trabalho de gerações e ao mesmo tempo artífices do futuro de todos os homens que viverão depois de nós.” (RERUM NOVARUM, de Leão XIII)
         O capital social indicar a capacidade de colaboração de uma coletividade, assim deve ser a nova ética do Capitalismo Social. O trabalho tem uma prioridade intrínseca em relação ao capital: Este princípio diz respeito diretamente ao próprio processo de produção, relativamente ao qual o trabalho é sempre uma causa eficiente primária, enquanto que o “capital”, sendo o conjunto dos meios de produção, permanece apenas um instrumento, ou causa instrumental. Quem está em primeiro lugar? O Ser Humano ou o Capital?
“Entre capital e trabalho deve haver complementaridade: é a mesma lógica intrínseca ao processo produtivo a mostrar a necessidade da sua recíproca compenetração e a urgência de dar vida a sistemas econômicos nos quais a antinomia entre trabalho e capital seja superada. De nada vale o capital sem o trabalho, nem o trabalho sem o capital.” (RERUM NOVARUM, de Leão XIII)
         Com a robotização, o avanço da informática e a internet, o trabalhador está sendo tratado como um objeto, uma coisa, a ser eliminada como um custo desnecessário. Estamos criando uma sociedade alienada do mundo do trabalho, que será marginalizada e sofrerá a injustiça social. O capitalismo social tem que está comprometido com o Ser Humano, o trabalho tem que promover a dignidade humana, ser capaz de suprir a necessidades do Homem e construir uma sociedade justa em todos os aspectos, religioso, político e econômico. O futuro existe a partir do presente que construímos, cabe a nós escolhermos o que queremos ser.