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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Novas Práticas Pedagógicas no Brasil !

 
         Ao fazermos uma reflexão sobre as atuais práticas pedagógicas ministradas pelos professores no Brasil. Podemos comentar sobre a existência de material extra, que circula nas escolas (públicas ou privadas), que é o indicado pelos manuais didáticos e, muitas vezes, não reflete a realidade do aluno. Para superar o problema, os professores solicitam novos materiais que possam trazer algo novo para o processo de ensino-aprendizagem. Tenta-se fazer uma adaptação para a realidade mais próxima possível do aluno, para assim estimular o aprendizado em todas as disciplinas.
         Constata-se que há um desafio: o de trabalhar com os meios de comunicação de massa, que é uma alternativa para enfrentar as condições péssimas de trabalho na educação básica, e oferecer aos alunos uma condição de aprendizagem mais construtiva e crítica. É uma forma possível de se reinventar as aulas, para poder enfrentar o chamado “descompasso”, a situação presente vivida pelas escolas dos ciclos fundamental e médio diante dos meios de comunicação e das novas tecnologias. Entende-se, que os meios de comunicação também são fontes de educação “não-escolar”.
Podemos concluir que todos reclamam e querem mudanças, alunos, pais, professores, a sociedade. Assim é preciso dar as condições para tanto, é um enorme esforço de formação do magistério tendo em vista estas novas realidades. Ou seja, há que se combinar pesquisa, reflexão e ação, num movimento cujo resultado retorne o mais rapidamente possível ao espaço escolar. Pois os atuais alunos já são nativos digitais, recorrem continuamente às novas tecnologias para a solução de seus problemas e aprendem novas formas de interagir com o mundo que os rodeia.
Propõe-se como uma nova forma de prática pedagógica, a aplicação do jornal impresso, quando possível o digital, que é o meio mais barato e acessível para se trabalhar em sala de aula, principalmente, quando a escola não dispõe de recursos tecnológicos, como Datashow e computadores. Os meios de comunicação vigentes podem contribuir enormemente na tarefa de modernização da Educação Formal do país, a que se fazer uma reflexão e abrir uma discussão sobre como os meios de comunicação podem trabalhar em parceria com as instituições de ensino. Com a revolução digital em curso e o acesso às múltiplas plataformas de comunicação, abre-se a oportunidade de criarmos uma revolução educacional no país. Os conteúdos didáticos podem ser digitalizados, universalizados e padronizados, com o objetivo de alcançar o nível de excelência da educação Infantil, Fundamental I, Fundamental II, Ensino Médio e os Cursos Técnicos Profissionalizantes.
Podemos compreender que com o exemplo do jornal são realizados dois trabalhos:
a)     Leitura dos jornais produzidos pelas empresas midiáticas;
b)    Elaboração de veículos na própria escola.
Que venham a promover uma maior participação das comunidades locais no acompanhamento da evolução da escola e suas práticas pedagógicas.
Embora, a formulação do jornal em sala de aula, muita das vezes fique restrita ao professor de Língua Portuguesa, no entanto, os periódicos devem ser produzidos por outras disciplinas, como a Filosofia, por exemplo.
A participação dos meios de comunicação vigentes e a utilização das plataformas de comunicação do meio digital é uma proposta para a modernização da escola, fazer com que a escola atenda às necessidades da população. É um movimento de reação contra o ensino tradicional. O jornal impresso ou digital é um exemplo que se torna indispensável no processo de ensino-aprendizagem. É a possibilidade dos alunos expressarem as suas ideias e assim fazer com que o rendimento escolar do discente aumente.
 
 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Quando haverá um bem comum ?

     
 
       Com mais de sete bilhões de pessoas no planeta terra, é possível pensar na materialização do bem comum?
         Este talvez seja o maior desafio social da humanidade, contruir um mundo que haja maior cooperação e distribuição dos bens da terra. Afinal de contas a terra não pertence a ninguém, antes da existência do Homem o planeta e suas maravilhas já existiam, e a nossa presença neste mundo representa um pálido momento da história existencial do planeta.
         O que é o mercado senão a aglomeração de pessoas em um determinado território, unidos por uma mesma língua, cultura, e necessidades. O que percebemos hoje é manipulação da oferta de recursos por parte de uma elite econômica, para suprir as necessidades dos mercados, com objetivo de maximizar o lucro financeiro. Ou seja, a “LEI DE MERCADO”, oferta versos a demanda, é uma falácia do “NEOLIBERALISMO”. O que presenciamos é desiquilíbrio após desiquilíbrio, e a contínua sobrevivência financeira de uma pequena elite econômica, que não buscas novas práticas para alterar o cenário das coisas.
         Até quando o Homem continuará a se enganar?
“A verdadeira sabedoria consiste em saber como
aumentar o bem estar do mundo.”
(Benjamin Franklin)
         Podemos prever um fato futuro, que é um choque de realidade, como a Revolução Francesa, a qual representou um choque de realidade para o status quo vigente de sua época. A LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE ainda são valores idealizados pelas parcelas marginalizadas da sociedade humana. Onde todos tenham a liberdade de ir e vir, ou seja, capazes de conquistar a mobilidade social, onde todos são iguais e devem ter oportunidades iguais que promovam a inclusão social, e onde todos vivam de forma fraterna para que o bem comum seja o valor buscado em primeiro lugar. O Iluminismo propunha a construção de uma sociedade perfeita conduzida pela razão, trouxe para a civilização de sua época a esperança da priorização do bem comum, mas hoje se pergunta:
         O que a civilização do presente propõe para a nossa época?
         Duas palavras podem resumir as demandas do presente, é a “SUSTENTABILIDADE” e o “EQUILÍBRIO”, e para atender estas duas palavras, a “ECONOMIA DE MERCADO” não é adequada, pois o modelo da “ECONOMIA DE MERCADO” necessita do desiquilíbrio para maximizar o lucro financeiro, o que não é sustentável, pois sempre haverá uma oferta menor que a demanda.
         Imagine como serão administrado os recursos naturais finitos da terra versos uma demanda sempre crescente por parte da humanidade?
         Haverá a necessidade de um planejamento por parte dos “ESTADOS” vigentes, a “ECONOMIA DE MERCADO TERÁ QUE SER PLANIFICADA”, ou seja, haverá a necessidade da intervenção dos “ESTADOS” vigentes. É um potencial modelo econômico para o futuro, pois os recursos são finitos, e para a manutenção da “ORDEM E DO PROGRESSO”, será necessária a regulamentação por parte dos “ESTADOS” viventes as formas de gestão e consumo dos recursos finitos. A riqueza crescerá a medida que houver mais inclusão e o consumo for sustentável e equilibrado.
“Não basta saber, é preciso também aplicar;
não basta querer, é preciso também agir.”
(Goethe)
         Assim a realidade dos fatos pode vir a privilegiar o bem comum, em detrimento dos valores egoístas da “ECONOMIA DE MERCADO”, que se fazem tão atuantes e presente na civilização contemporânea. Talvez seja um fio de luz para a nossa sociedade planetária.



sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Ponto de Inflexão !

 
         A humanidade está mais uma vez diante de seu ponto de inflexão na sua história, em sua trajetória houve vários momentos de inflexão, os quais possibilitaram as mudanças para sobrevivência em vez da extinção.
         Mas o que é um ponto de inflexão ?
         “Em cálculo diferencial, um ponto de inflexão ou simplesmente inflexão, é um ponto sobre uma curva na qual a curvatura (a derivada de segunda ordem) troca o sinal. A curva muda de ter curvatura côncava para cima (positiva) para concavidade para baixo (curvatura negativa), ou vice-versa. Pode-se comparar com a condução de um veículo ao longo de uma estrada sinuosa, no ponto de inflexão no qual o volante é momentaneamente “endireitado” quando virado da esquerda para a direita ou vice-versa.”
         Parece-me, que necessitamos endireitar o volante da nossa história, pois a estrada da vida é sinuosa, repleta de curvas e cheia de adversidades. Uma das plataformas que possibilitará a manutenção do controle e direção do volante da história é a tecnologia, utilizada de forma racional com eficiência e eficácia. Pois estamos diante de enormes desafios que comprometem a possibilidade da continuidade da existência da raça humana. É como se a curva da história da vida estivesse com o sinal negativo e urgentemente precisássemos mudar o sinal para positivo, ou seja, estamos diante de um ponto de inflexão.

“Fazemos nossos caminhos e
lhe chamamos destino.”
(Benjamin Disraeli)

         Estamos caminhando para a conscientização de que é necessária a implantação de uma economia voltada para sustentabilidade, que se materializar através de decisões políticas, é o uso racional, eficiente e eficaz dos recursos naturais finitos. Há a necessidade da utilização de tecnologias disponíveis para tornar reais as novas decisões políticas. O futuro não será igual ao passado, mas caso venha possibilitar a vida humana, será um salto quântico, ou seja, de uma órbita gravitacional da vida para outra aleatória órbita gravitacional da vida.
         Um exemplo prático é a forma como a humanidade lida com a água potável. O recurso é finito, e hoje há uma parcela da humanidade que não tem acesso à água potável e ao saneamento básico. Uma solução é o reconhecimento da necessidade de alteração, onde haverá uma mudança do seu estado original das políticas públicas na gestão dos recursos hídricos. A lógica vigente não será o retorno financeiro de curto prazo, mas a necessidade de solucionar problemas de ordem social.
         Os verdadeiros líderes políticos serão os que estiverem comprometidos com as soluções de problemas de ordem pública. Quem tiver a atitude de maximizar a racionalidade do uso dos recursos naturais finitos. Quem tiver um discurso direto, transparente e comprometido com a verdade. Não há espaço para o discurso demagógico, com frases de efeito de inócua eficiência e eficácia. A realidade se fará valer pelos fatos, que cobrará atos compatíveis com a própria realidade.
         Está na hora da humanidade encarar a verdade, os fatos e as reais possibilidades para superar os desafios existentes. Já não há espaço para omissão, é a necessidade de ação pela continuidade sustentável da vida.

“Quem quiser alcançar um objetivo distante
tem que dar muitos passos curtos.”
(Helmut Schmidt)