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sábado, 16 de maio de 2015

O Mundo da Vida na Hermenêutica da História Efetiva !

 
Segundo Gadamer, “a harmonia de todos os detalhes com o todo é o critério da compreensão correta.”
O leitor ao interpretar um texto, move-se de um significado projetado do todo para as partes, e então volta para o todo. É a forma como se move a hermenêutica na história efetiva.
 
 
Segundo Gadamer, “este processo de compreensão é a interação entre o movimento da tradição e o movimento do intérprete.”
Um exemplo são as formas como a República de Platão é interpretada, entre o movimento da tradição e o movimento do intérprete, e com base na leitura do texto original, efetua-se um exame dessa leitura à luz de outras interpretações de Platão, que estabelecem uma unidade de significado para o texto.
Segundo Gadamer, “a tradição enquanto linguagem herdada, oferece a antecipação do significado, enquanto o intérprete, através de seu juízo crítico, continua a formar a tradição.”
Ou seja, a hermenêutica na história efetiva ocorre ao longo da formação da tradição, pelo processo de compreensão do intérprete, constroem-se formas textuais que se deslocam de forma harmônica do todo para as partes, e então volta para o todo. Assim forma-se a epistemologia da verdade e método, que explica como justificamos nossos preconceitos no evento da compreensão filosófica.
A percepção do mundo da vida é a experiência realmente vivida, tema universal da meditação filosófica. Os fenômenos do mundo da vida são dados essenciais. Sua justificação possível é a partir da descrição da intencionalidade da consciência. Que ocorre na hermenêutica da história efetiva ao longo da formação da tradição, pelo processo de compreensão do intérprete, o que explica como justificamos nossos preconceitos no evento da compreensão filosófica.
 
 

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