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sábado, 17 de maio de 2014

Vou te contar uma história... (4)


Vida motora movida que vai

Por espaços que transitam caminhos

Fazendo contornos e traços vielas

De pessoas multidões por aonde caminhão

Cheias de ideias preocupações

Encantos e desencantos da vida

Marcadas por fases cicatrizes do tempo

Nascendo morrendo se fazem presente

Mais que depressa precisa de espaço

Mobilidade para ir e até poder vir

Que faz transitar o sopro de força vigor

Como fazer em tão grande cidade

Que pune multidões por estarem a pé

Fazendo do singular um peso nas vias

Que tão danada chaga de prosperidade

Marcada por poluentes de sons estridentes

Fazendo minar a vida de muitos

Esta prisão de ferragens e negro caminho

Cria pra poucos falsos frescores

De poder ir e vir isolados do mundo

O que faz vir à tona tanto falar

Capaz de apartar eleitores e votos

Criando em seus líderes apreensão

De saberem que não tem solução

Se primeiro a razão não vir a ditar

Como pode pouco planejar

É assim povo manso de doce atitude

Que acredita que existe um simples ato

Capaz de mudar tal sofrimento

De quem pelas manhãs peregrina no alento

Pra o pão alcançar após trabalhar

Dura vida itinerária

Que dura por horas

De um ponto origem

Até o ponto destino

Que esperança pode

Tornar este martírio

Uma causa vencida

Pra aquilo que sonhamos

Ser qualidade de vida

E assim fazer vir existir

Racional, lógica Mobilidade Urbana...

(4 – Continua...)

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