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domingo, 27 de setembro de 2020

Será que é querer demais?


 

         Sou um cidadão brasileiro de meia idade e sonho com um Brasil melhor, maior do que já é. E por onde andas este sonho? Pelas possibilidades do novo milênio, início do século XXI, o Brasil pode ser um país inclusivo, sem distinção de cor ou raça, condição socioeconômica e a convivência pacífica dos vários tipos de religiões.

O Brasil pode assumir a sua maior idade, ter uma “ECONOMIA VERDE”, sustentável com elevado padrão de vida para os seus cidadãos. Capaz de promover justiça social, secar as lágrimas dos famintos, desesperados, sem-teto e sem-terra. O Brasil tem tanto a oferecer para todos, no seu berço esplêndido cabem todos. Tem uma vocação natural para a liderança da “ECONOMIA VERDE”. Pode vir a ser grande para além de sua extensão territorial e fazer emergir as suas qualidades ocultas que transformarão a sua sociedade.

O horizonte tem que ser a educação para criação de uma mão de obra capaz de implantar a infraestrutura da “ECONOMIA VERDE”, fundamentada na ciência e tecnologia. Espaço temos, mas o que falta são políticas públicas que alinhem o país nesta direção, para que os investidores alinhem seus esforços em parceria coma as instituições de ensino e pesquisa.

A preservação e sustentabilidade do meio ambiente não são valores que inibem o desenvolvimento econômico, apenas muda o paradigma. Existe tudo por fazer, existe no que investir e colher frutos no futuro. Façamos uma reflexão, quando se corta uma árvore, desmata uma área, destrói um ecossistema, o que podemos colher no futuro? Muito menos do que uma floresta preservada pode proporcionar. Com a preservação das florestas preservamos a possibilidades de descobertas futuras que venham a impactar na sociedade, além da preservação da estabilidade do clima.

Só que há um desafio que o Brasil tem que enfrentar, o desenvolvimento em ciência e tecnologia capaz de emancipar o país das potenciais aflições futuras que o planeta Terra passará. Negar os efeitos da alteração climáticas no mundo é como negar a ciência, é negar a verdade e se recusar a viver conforme a manifestação da realidade. É viver como um avestruz, que para se proteger do perigo enfia a cabeça no buraco, e seu corpo fica todo exposto sem ver a realidade que o aflige. Os problemas só serão superados se forem enfrentados e não omitidos.

Se não for nesta geração, será na próxima que o Brasil irá assumir a sua vocação natural para liderar a “ECONOMIA VERDE”. A consciência desta possibilidade tem aumentado, e não serão as forças conservadoras, anacrônicas e obscurantistas que serão capazes de impedir esta evolução.

O investidor de longo prazo já tem a consciência ecológica, sabe que que sem o meio ambiente a humanidade não tem futuro, e não há retorno sobre o capital investido. A forças anacrônicas que estão no poder não têm futuro, elas serão rejeitadas pelo capital e trocados por líderes que têm uma consciência ambiental.

O futuro não está no passado, mas no horizonte da incerteza que aguarda uma atitude sábia da humanidade. Até quando permitiremos a liderança de pessoas negacionistas das ciências que têm medo da verdade e são incapazes de pensar o novo? O continuísmo não é a forma ideal de liderança, pois não possibilita a obtenção de resultados inesperados.

O século XXI é marcado pelo novo, que está em combate com as forças conservadoras anacrônicas, que impossibilitam a “ORDEM E O PROGRESSO”. O motivo é o medo do novo, mas ao longo da história o novo sempre vence, mesmo que leve um tempo. A humanidade está acordando, e os poderosos que têm os meios para transformar a realidade também já estão acordando. No mundo não haverá espaço para retrocesso e obscurantismo, na medida que tentam criar um discurso incapaz de enganar as pessoas lúcidas. A verdade prevalecerá, e se sairá melhor aquele que estiver mais bem alinhado com a realidade.

Será que é querer demais? Viver em um Brasil capaz de fazer uma leitura da realidade, e se posicionar para se beneficiar do mundo conforme lhe apresenta? A “ECONOMIA VERDE” é o maior presente que o momento histórico da humanidade pode nos apresentar, perder esta oportunidade é como perder a possibilidade de um desenvolvimento longevo, sustentável capaz de preservar os nossos recursos naturais. O espaço temporal está passando, abraçar esta realidade é assumir o curso que o destino traçou para o Brasil. Eu, como brasileiro, quero viver em um país capaz de ser aquilo que é, o “LIDER DA ECONOMIA VERDE DO SÉCULO XXI”.

Muito além da economia verde ricardo abramovay !



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