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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Valor Agregado na “POLÍTICA INDUSTRIAL” !

        
          O Brasil quer atrair investimento para o país, o que torna necessário a construção de uma “POLÍTICA INDUSTRIAL” a nível nacional. O Brasil tem uma população aproximada de 200 milhões de habitantes, que vive e tem a capacidade de consumo de bens com alto valor agregado.
         Que política o país deveria adotar?
         Eu diria a política do Valor Agregado.
         O que seria esta política?
Seria possibilitar a existência de uma carga tributária inversamente proporcional para a indústria que viesse a apresentar o maior nível de Valor Agregado dos produtos produzidos por esta indústria no país.
Ou seja, o que seria na prática?
Peguemos como exemplo o setor da indústria automobilística:
Todo veículo para ser produzido tem um percentual de produtos nacionais e um percentual de produtos importados. Para os veículos com maior percentual de produtos nacionais, a carga tributária é menor, e para os veículos coma 100% de componentes nacionais a carga tributária é diferenciada.
Esta é uma forma de promover uma política industrial que gere emprego de qualidade no próprio país. Pois haveria uma demanda nacional pelos componentes de maior valor agregado, o que provocaria a existência de indústrias locais, com projetos e desenvolvimento nacionais. Para os produtos importados similares ao das indústrias locais a carga tributária é maior.
O objetivo é desenvolver uma tecnologia nacional, que venha ampliar a oferta de emprego com maior qualificação, melhores salários e promova o progresso e desenvolvimento do país.
De forma geral é uma “POLÍTICA INDUSTRIAL”, para fazer frente à concorrência predatória dos produtos importados, que não promovem o progresso e desenvolvimento do país. Está na hora de defender o Brasil.
A indústria que se sentir prejudicado pela “POLÍTICA INDUSTRIAL”, por ter um alto nível de componentes importados como matéria prima para fabricação de seus produtos, passa a ter como estratégico a nacionalização de seus insumos e matérias primas.
De uma forma ou de outra, o próximo líder nacional deve construir uma “POLÍTICA INDUSTRIAL” clara, que venha a beneficiar o país, onde há um mercado consumidor de 200 milhões de habitantes.
Todos os setores industriais devem fazer parte desta “POLÍTICA INDUSTRIAL”, o setor eletro eletrônico, o setor automobilístico, o setor da linha branca, o setor da construção civil, o setor de máquinas e equipamentos, etc...
O mercado de consumo brasileiro existe, o que precisa é existir uma “POLÍTICA INDUSTRIAL” que faça o Brasil se beneficiar do que lhe pertence. É uma questão de tomada de atitude por parte de nossas lideranças políticas.
“Fazemos nossos caminhos e
lhes chamamos destino.”
(Benjamin Disraeli)

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