Segundo Epicuro, “a
filosofia é uma disciplina cuja única meta é justamente tornar feliz o homem
que a pratica, de tal modo que este deve cultivá-la durante todo o transcurso
de sua existência, desde a mais terna juventude até a idade mais avançada”. O
filósofo passa para os discípulos aqueles tópicos que considera essenciais para
a busca permanente da felicidade.
Existem três pontos dos
quais Epicuro disserta, a morte, o prazer e a dor, todos têm um impacto direto
na qualidade de vida e a felicidade humana, e tudo dependem da forma como o
Homem vive eticamente cada um deles.
Para Epicuro “a morte é
o mais aterrador dos males, é necessário vencer esse medo da morte, ninguém
deve temê-la uma vez que não há vantagem em viver eternamente: o que importa
não é a duração, mas a qualidade de vida.”
Sobre o prazer Epicuro
fala, “o prazer, como bem principal e inato, não é algo que deva ser buscado a
todo custo e indiscriminadamente, já que às vezes pode resultar em dor, do
mesmo modo, uma dor nem sempre deve ser evitada, já que pode resultar em
prazer”.
De qualquer maneira,
recomenda-se uma conduta comedida em relação aos prazeres, valendo, para este
caso, aquele mesmo princípio da qualidade em detrimento da quantidade, tudo
depende da forma como se vive a vida.
Para Epicuro um Homem
sábio, jamais deve acreditar cegamente no destino e na sorte com se esses
fossem fatalidades inexoráveis e sem esperança, é a crença na vontade e na
liberdade do Homem.
Sobre esses pontos
essenciais, Epicuro exorta Meneceu, garantindo-lhe que a prática correta de
tais ensinamentos será capaz não só de levá-lo à mais completa felicidade, mas
até mesmo sentir-se como um deus imortal entre os homens mortais.
Em poucas palavras
Epicuro defende ideias capazes de proporcionar a saúde do espírito, que pode
tornar o Homem feliz. Para tal recomenda-se que devemos cuidar das coisas que
trazem felicidade.
Para Epicuro, “o sábio,
nem desdenha viver, nem teme deixar de viver, para ele, viver não é um fardo e
não viver não é um mal”. O fim último é o prazer, a ausência de sofrimentos
físicos e de perturbações da alma, a prudência é o princípio e o supremo bem,
para se ter uma vida cheia de virtudes.
“A
felicidade é um bem que se
multiplica
ao ser dividido.”
(Marxwell Maltz)
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