O
Brasil está às vésperas de decisões e movimentos da elite econômica e política
contra os direitos dos trabalhadores. A reforma da previdência e a alteração da
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho representam a precarização das condições
de vida do trabalhador. Direitos que foram conquistados ao longo de anos de
luta e trabalho estão na eminência de serem erradicados, como um ato
monocrático que atende interesses unilaterais, ou seja, a manutenção do poder
político de uma classe descomprometida com os interesses dos trabalhadores e a
maximização do lucro da classe burguesa.
A
história não caminha de forma linear, mas de forma dialética, através da luta
de classes, trabalhadores versus burgueses. O movimento neoliberal está se
materializando no presente, onde busca maximizar o retorno sobre o capital
financeiro com a precarização das condições de vida do trabalhador, o que
podemos prever é o movimento da classe trabalhadora, que irá lutar para
reconquistar os direitos erradicados. O futuro não será de paz, mas de luta,
travada inicialmente no cenário político e posteriormente nas ruas, com greves,
com paralizações, passeatas, operações padrões, etc. Os sindicatos, os partidos
políticos comprometidos com os trabalhadores, as associações de classe, os
movimentos sociais terão um papel fundamental e estratégico na luta dos trabalhadores.
Ao se posicionarem para defenderem os interesses dos trabalhadores, que são:
Todos os funcionários públicos e trabalhadores da iniciativa privada estarão
unificados e lutarão por uma pauta política e econômica anti neoliberal.
A
luta unificada dos trabalhadores dará força política aos partidos políticos
comprometidos com os trabalhadores, será o retorno da esquerda ao poder
político no Brasil, pois a questão está no quanto os trabalhadores irão sofrer para
se despertarem e se movimentarem em direção aos interesses de classe. A antítese
da tese neoliberal é o Estado forte, capaz de mediar às relações do capital e
trabalho, preferencialmente ao lado da classe menos favorecida, para assim
poder promover a justiça social. O estado de bem estar social é uma conquista
da classe trabalhadora, a classe que não é detentora dos meios de produção e
serviços, e se materializa ao longo da luta dialética histórica material, não é
uma dádiva e nem uma concessão da classe burguesa, detentora dos meios de
produção e serviços. Quem faz acontecer o futuro do trabalhador é o próprio
trabalhador, só o trabalhador pode lutar pelos seus próprios interesses e bem
estar.
O destino não existe, o que existe
são as conquistas !
(Keller Reis Figueiredo)
Karl Marx 4ª parte (BÔNUS: o marxismo e os direitos sociais)
Alysson Mascaro | Crítica da filosofia do direito de Hegel | O socialismo jurídico !
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