O
Livre Mercado impulsionado pela globalização é uma falácia, é um raciocínio
errado com aparência de verdadeiro, não é sustentável, não dá condições
práticas para se materializar na relação econômica entre as nações. O que realmente
existe é uma relação de troca entre as empresas, mediada pelo capital que deve
ter seu fluxo regulado pelo Estado. E qual é a empresa mais importante para uma
nação? É a empresa que gera negócios, gera emprego, investe no país, paga
impostos, tem o compromisso de ser socialmente responsável justa e que
possibilita uma prosperidade eticamente viável.
Estamos
diante de uma mudança econômica política das nações, para as organizações
poderem criar uma relação justa entre o capital e o trabalho, os mercados em
que estão estabelecidas fomentando empregos passarão a ser valorizados. O
protecionismo aumentará, o Estado terá um papel importante, ao ser o
responsável por regulamentar a forma como as relações econômicas ocorrerão
entre as nações. Entendendo que o Livre Mercado não existe, faz parte de um
discurso demagógico, sem compromisso com o desenvolvimento de uma nação.
O
Brasil deve valorizar os seu mercado interno, as empresas instaladas no país
devem cobrar do Estado à implementação de políticas públicas com vistas à
proteção da economia interna. A empresa que quiser usufruir as possibilidades
de negócios no Brasil deve pagar o preço, está comprometida em gerar negócios,
gerar emprego, investir no país, pagar impostos, e ter o compromisso de ser socialmente
responsável justa e que possibilite uma prosperidade eticamente viável. Do
contrário não é viável fazer negócio, pois não é sustentável.
A
paz e prosperidade sustentável só podem ser construídas a partir de
empreendimentos comprometidos com a justiça social, que se materializa ao ser
equilibrado na relação de força entre o capital e o trabalho. A Globalização e
o Livre Mercado demonstraram a capacidade de se obter resultados rápidos em
curto prazo, mas insustentável em longo prazo. Uma força geradora de crises
intermitentes, a falência de políticas duradouras. A alternativa está na
concretude das relações econômicas entre as pessoas. Que existe a partir da
troca de produtos e serviços mediada pelo capital, que tem que ser fiscalizado
e controlado. Caminho existe, o que se faz necessário é ter uma atitude, que
gere uma ação política econômica por parte de toda a sociedade organizada,
Estado, empresas e trabalhadores na defesa de sua própria economia e povo. É uma
postura neonacionalista com vistas à construção de uma justiça social que
proporcione um bem estar social para as pessoas. Assim poderemos responder as
perguntas: O que realmente dá sentido a vida humana neste planeta? Como podemos
construir uma sociedade feliz? O que fazer?
Nenhum comentário:
Postar um comentário