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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Um momento para pensar sobre “Os Limites do Crescimento”!


 

         Estamos na segunda década do terceiro milênio e a sociedade capitalista está diante do desafio de sua continuidade como espécie na Terra. O crescimento fundado sobre os atuais padrões sociais, ambientais e culturais demonstra ser insustentável e incompatível com a vida.

         Todos nós já sabemos o que não devemos fazer, mas não sabemos o que fazer para que as nações continuem crescendo economicamente, gere emprego e distribua a renda para a manutenção da vida de forma sustentável.

         O desafio está colocado a nossa frente, é um tema que merece ser pesquisado pelas diversas áreas do saber, como: economia, administração, engenharia, política, religião, filosofia, geografia, história, sociologia, física, química e biologia.

         O enfrentamento de tamanho desafio necessita da ajuda das principais áreas do saber. Não existe uma solução única e universal, mas a criação de inúmeras frentes de trabalho e a ação coordenada para transformação do modo de ser da sociedade. Para a satisfação das necessidades da população do planeta, como: a renda, o consumo, o crescimento, a ocupação do espaço geográfico, a estrutura política e econômica são temas que devem ser tratados de forma transversal e aberta a múltiplas visões para a compreensão do problema, que é: A continuidade sustentável da vida, a aceitação de que o desafio é real, a elaboração de um plano estratégico para superação e a ação prática.

         Existe uma pergunta a ser respondida: É um custo ou um investimento? A construção das condições materiais para ter qualidade de vida e permanecer vivo. Como cada país pode se posicionar nos próximos anos, podemos acreditar e contar com o apoio das ciências?

         Para soluções complexas podemos dar soluções simples que faça parte do dia a dia das pessoas. O momento atual nos fornece uma infraestrutura científica tecnológica que pode fazer a diferença. O investimento em soluções necessárias pode promover o crescimento econômico e a geração de novos e diversos empregos e renda. Resolver o nosso maior problema poder vir a ser a nossa maior oportunidade, que permita a transformação do modo de ser da sociedade contemporânea.

         A organização social que terá um futuro e longevidade é aquela que estiver alinhada para promover as soluções dos problemas presentes no início deste terceiro milênio. O segredo está em como a sociedade irá se posicionar.

         Referência bibliográfica:

MEADOWS, Donella H. Limites do crescimento : a atualização de 30 anos / Donella Meadows, Jorgen Randers, Dennis Meadows. – Rio de Janeiro : Qualitymark, 2007.

sábado, 23 de outubro de 2021

A Verdade Inconveniente !

 


         A realidade da economia “VERDE”,  da responsabilidade “SOCIAL”,  e da gestão responsável “GEVERNANÇA” já é o presente que irá construir o futuro e está manifestada na sigla ESG - environmental, social and governance. A organização empresarial que não tiver em seu DNA estes princípios, não tem futuro, está sujeita a desaparecer na história.

         Caso ainda exista investidores que não acreditem nesta tese, vou fazer uma comparação com:

“A Companhia das Índias Orientais (EIC), também conhecido como a Honorável Companhia das Índias Orientais (HEIC) ou a Companhia Britânica das Índias Orientais e informalmente como John Company,[1] foi uma companhia inglesa e mais tarde britânica,[2] que foi formada para prosseguir o comércio com as Índias Orientais, mas acabou por negociar principalmente com o subcontinente indiano e a China Qing.” [...] “Em 1803, no auge de seu governo na Índia, a Companhia Britânica das Índias Orientais tinha um exército particular de cerca de 260 mil—duas vezes o tamanho do exército britânico, com receitas indianas de 13 464 561 libras e despesas de 14 017 473 libras.[9][10] A empresa acabou por dominar grandes áreas da Índia com seus próprios exércitos privados, exercendo o poder militar e assumindo funções administrativas.[11] Regra da companhia na Índia efetivamente começou em 1757 e durou até 1858, quando, após a Rebelião Indiana de 1857, a Lei 1 858 do Governo da Índia levou a Coroa Britânica à assumir o controle direto da Índia sob a forma do novo Raj Britânico.” (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

         Uma importante cooperação britânica teve todo esse poder e influência, mas não sobreviveu ao tempo. Assim, ocorrerá com inúmeras grandes corporações empresariais que não souberem ler os sinais do presente, que apontam para uma tendência futura.

         O tempo é implacável, um outro exemplo é o setor da indústria automobilística, que está em uma fase de transição e terá que se integrar a economia “VERDE” para sobreviver e fazer parte do futuro da humanidade, vejamos a reportagem:

“Setor automotivo precisará quebrar paradigmas para ter papel relevante na economia verde: A indústria automotiva brasileira pode se renovar e cumprir papel importante na transição para uma economia verde – o caminho cada vez mais adotado por mercados mundo afora na retomada da crise causada pela pandemia de Covid-19. A mudança, no entanto, não será no curto prazo e dependerá de uma série de fatores como a inclusão da agenda ambiental como norteadora de decisões futuras, alterações na configuração da matriz energética e maior participação da sociedade civil nos processos decisórios.” (WRIBRASIL)

         A realidade é complexa, a organização empresarial que tem os seus princípios e modo de ser vinculado com o passado não existirá no futuro. Esse é um questionamento que o investidor deve fazer ao colocar seu suado dinheiro em um projeto econômico.

         O Brasil é um país que tem todas as qualidades e atributos naturais que o coloca como um dos líderes da economia “VERDE”, o problema que vivemos é a falta de capacidade de compreensão deste cenário por parte de nessas lideranças políticas, existe uma tendência para a defesa do negacionismo científico. Só que a realidade, a verdade prevalecerá, o futuro é “VERDE”, “SUSTENTÁVEL”, ‘RESPONSÁVEL” e “ECOLÓGICO”. Estes são os princípios que formam o paradigma da economia do futuro.

         O Brasil poderá ter organizações empresariais que sobrevivam ao momento de transição, como poderá não ter. O papel do Estado é sinalizar o futuro e criar políticas públicas que auxiliem as organizações empresariais e a sociedade para fazerem a transição e constitua uma economia “VERDE”.

         O líder do futuro será capaz de fazer a adequada leitura do presente e possibilitar a transformação necessária para a economia “VERDE”. Infelizmente não é possível encontrar esta qualidade no atual líder político do Brasil, o que se faz necessária uma mudança de liderança para o Brasil ocupar a posição que lhe cabe no mundo. O que iria transformar a sociedade e modernizar toda sua infraestrutura econômica.

         Acredito que este seja um tema relevante a ser discutido no ano de 2022, onde será eleito o novo líder político do Brasil. Este líder tem que ter uma visão de futuro, que veja as oportunidades históricas e tenha como prioridade colocar o Brasil como uma das lideranças da economia “VERDE”.

         A história é implacável, quando uma tendência se manifesta de forma verdadeira amparada pelas ciências não há como negar, a melhor estratégia é assumir a verdade e fazer a transformação necessária para poder sobreviver a realidade que está sendo imposta pela história. Contra o futuro não há presente que sobreviva.

         Fonte:

- WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Companhia Britânica das Índias Orientais. Publicado em junho de 2020. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Brit%C3%A2nica_das_%C3%8Dndias_Orientais > Acesso em 23/10/2021.

- WRI BRASIL: Setor automotivo precisará quebrar paradigmas para ter papel relevante na economia verde. Publicado em 13/10/2020. Disponível em: < https://wribrasil.org.br/pt/blog/setor-automotivo-precisara-quebrar-paradigmas-para-ter-papel-relevante-na-economia-verde > Acesso em 23/01/2021.

A economia verde e o "falso" dilema entre proteger o planeta e gerar renda | Futurando (05/08/20)



CN | Economia Verde !



Avanços da Economia Verde no Brasil e seu papel no uso sustentável dos recursos naturais



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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Qual a missão do Leigo na Igreja Católica ?

 


A missão do Leigo Cristão Católico é ser santo, alcançar a quinta morada que está destinada a todos nós pela vontade de Deus, ter a contemplação infusa da verdade sob duas luzes:

1 – A luz natural da razão.

2 – A luz sobrenatural da Graça Divina.

Vivemos em um mundo majoritariamente pagão, que só tem acesso a luz natural da razão e estão impedidos de ter acesso a luz sobrenatural da Graça Divina.

O caminho para receber a luz sobrenatural da Graça Divina é estar em estado de Graça perante o Deus verdadeiro, O Deus Abraão, Isaac e Jacó, que se revelou em Jesus Cristo, nascido para o mundo por Maria Santíssima, o qual trouxe a salvação para todos os seres humanos.

Estar em estado de Graça com Deus é ser batizado, comungar semanalmente, confessar periodicamente, viver os sacramentos e ter uma vida de oração na fé Cristã Católica.

Assim, o homem está preparado para buscar e ver a Verdade que está em Deus nas pessoas de Deus Pai, Filho e Espírito Santo criando a possibilidade de se alcançar a quinta morada de santidade e ser um instrumento para salvar muitas almas para Deus.

Alcançar a santidade é possível, só temos que estudar e ter uma vida espiritual. A missão do leigo na Igreja Católica é assumir a vocação de santidade, de lucidez, ser um farol para o mundo pagão imerso nas trevas, no obscurantismo rumo a perdição da vida eterna.

Este é o convite, ser um Santo lúcido e capaz de influenciar pessoas para uma vida virtuosa e santa.

NOSSA MISSAO É EVANGELIZAR - PE PAULO RICARDO

Escola da Fé - A missão da igreja: Evangelizar (09/05/19)



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quarta-feira, 21 de julho de 2021

O Profissional do século XXI !


O maior desafio do século XXI está no mercado de trabalho, onde a tecnologia irá trazer inúmeros desafios, mas também grandes possibilidades. O profissional do século XXI é aquele que tem a sensibilidade para perceber as tendências e é capaz de atuar de forma original e pioneira. A empresa que irá se tornar líder, será aquela que for liderada por este perfil de profissional.

O perfil deste tipo de profissional não nasce pronto, precisa ser formado, treinado para que as suas competências e habilidades inatas se manifestem. O ser humano é singular na sua forma de ser no espaço e no tempo. Todos nós temos a possibilidade de criar o inesperado, novos caminhos para o enfrentamento dos desafios.

A resiliência, a perseverança, a criatividade e a originalidade são atributos que devem estar presentes no profissional do século XXI. O caminho para o desenvolvimento sustentável, ecologicamente responsável representa uma mudança de paradigma para as organizações, que exige uma capacidade de mudança e adaptação.

O cenário que está a nossa frente demonstra a importância da educação continuada, ou seja, organizações voltadas para a formação, treinamento e educação têm um papel importante e contribui com o desenvolvimento e a evolução da humanidade. Esta atividade é muito importante e representa o meio para atingir o fim maior, que é a formação de profissionais e líderes de organizações que estarão integradas com o século XXI.

Cada pessoa tem que ter claro para si a sua missão e o seu propósito de vida. A minha missão é ajudar as pessoas a se inserirem no mundo tecnológico da economia verde e o meu propósito de vida é viver em um mundo sustentável e ecologicamente responsável.

O caminho para a realização da minha missão e a realização do meu propósito de vida se manifesta na defesa de um conjunto de ideias, capazes de influenciar as pessoas, mesmo que causem rupturas, mas amplia a visão de mundo e nos faz caminhar terras por serem descobertos.

As competências e habilidades estão voltadas para este fim, nada é inútil ou infrutífero, mas instrumentos, meios para transformação da vida. Ser um agente transformador não é tem limite, tempo e nem idade, é apenas um compromisso com a vida, que pode ser melhor e mais próspera.

O sentido revolucionário é transformacional, onde a diversidade se manifesta de forma pacífica, a tolerância e o respeito são valores que produzam uma sociedade democrática e livre. E é o uso do livre arbítrio que possibilitará um passo rumo a um futuro que faça sentido para a vida.

O difícil é fazer boas escolhas, e a jornada de uma forma ou outra deve iniciar como acertos e erros, se a missão e o propósito forem do bem os frutos também serão. E se podemos fazer algo, é começarmos a plantar boas ideias que gerem boas ações. Não há bons frutos, que não venha de boas ações, que nasceram a partir de boas ideias.

Todos nós podemos iniciar este movimento, vamos juntos rumo ao que tem de melhor!!!

Mario Sergio Cortella - O Tempo E A Vida


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segunda-feira, 5 de julho de 2021

A economia do século XXI à luz da bioética de Van Rensselaer Potter !


A microeconomia tem muito a colaborar para a transformação da macroeconomia, as organizações empresariais estão se convertendo para práticas de “Negócios Sustentáveis”: ESG na prática. Environmental, social and governance, ou seja, é uma forma de integrar fatores sociais, ambientais e governança.

A questão é: O mundo corporativo sabe o que fazer para inserir a organização no século XXI, mas a dúvida está em como fazer. É preciso fazer a travessia de uma margem do rio, para a outra margem do rio. Para a organização ideológica das políticas das boas práticas de uma organização empresarial, sugiro a assimilação das ideias presentes na Bioética.

O bioeticista recomendado é o Van Rensselaer Potter, representa uma fala que apresenta possibilidades e alternativas para o enfretamento da crise ecológica, que ameaça a vida futura da humanidade no planeta e ao fornecer uma perspectiva cósmico-ecológica para o futuro, evidencia a necessidade de uma profunda mudança no estilo de vida da humanidade.

O Brasil é um país, que pode naturalmente fazer parte dos líderes que irão transformar a economia mundial, e conduzir os liderados a um futuro mais equilibrado e sustentável. O país tem os atributos naturais, mas terá que fazer uma revolução na condução da sua economia e na criação, implementação e gestão de suas políticas públicas.

O que vemos hoje na condução da economia brasileira é uma falta de criatividade, estamos estagnados, presos em princípios e valores do século passado, e não projetamos o Brasil para o futuro. A velha geração que ainda está no poder tem uma enorme resistência para a mudança estrutural, que virá de alguma forma, nem que seja na geração futura.

Para que as organizações empresariais criem “Negócios Sustentáveis” para o século XXI, ESG - Environmental, social and governance na prática é a estratégia mais segura de integrar fatores sociais, ambientais e governança. Para que o país se modernize, é necessário que haja um alinhamento da macroeconomia que a microeconomia, esta talvez seja uma das grandes novidades do início do século XXI.

As ideias que podem auxiliar em como fazer esta transposição estão presentes na bioética de Potter, tecnicamente ela atende fatores sociais e ambientais, e para atender a governança, o país tem que investir maciçamente em pesquisa, para a construção de uma infraestrutura científica tecnológica capaz de gerar um aumento de produtividade, aumento da renda e melhoria das condições de vida.

A oportunidade do futuro é esta, se pudermos ter esperança para o futuro, temos que por a mão na maça, neste momento temos de integrar as ciências humanas, com a ciências sociais e as ciências exatas. A filosofia que sempre pareceu ser uma disciplina exótica, tem muito a contribuir através da bioética, e para refletirmos de forma organizada e sistemática, existe a perspectiva do bioeticista Van Rensselaer Potter. Que pode orientar as boas práticas necessárias para a macroeconomia e microeconomia do Brasil.

A esperança é que o novo sempre vence, mesmo que a velha geração não seja capaz de compreender e aceitar as ideias deste pesquisador, a novas gerações serão capazes, pois o novo já está posto, o que falta é a nova geração chegar no poder.

"Peço a vocês que pensem na bioética como uma nova ciência ética que combina humildade, responsabilidade e uma competência interdisciplinar e intercultural, que potencializa o senso da humanidade."

(Van Rensselaer Potter)

"[...] necessitamos de uma bioética política com um sentido de urgência [...] A ação política para a sobrevivência social a longo prazo constitui um mandamento bioético [...] Necessitamos de ação política. Necessitamos exigir que nossa liderança alcance uma bioética global humanizada e orientada para sustentabilidade de longo prazo."

(Van Rensselaer Potter)

"É inconcebível para mim que uma relação ética com a terra possa existir sem amor, respeito e admiração pela terra e uma grande consideração pelo seu valor [...] A ética da terra muda o papel do Homo sapiens de conquistador da terra-comunidade para membro simples e cidadão dela."

(Aldo Leopold)


BIOETICA VAN RENSSELAER POTTER



A bioética de Van Rensselaer Potter: 50 anos depois


Bioética: introdução e nascimento



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terça-feira, 29 de junho de 2021

A Força da Renda do Trabalhador Brasileiro !

 


         A política econômica brasileira não valoriza a força da renda do trabalhador brasileiro. Sem uma política salarial que reponha a perda inflacionária e até promova o aumento da renda do trabalhador, o Brasil passe a conviver com uma crise econômica estrutural.

         A inflação real dos alimentos e o aumento do custo de vida está muito acima dos índices oficiais do governo. É uma situação complexa que desenha um futuro instável, de baixo consumo, queda na produção de bens e serviços e uma menor arrecadação de impostos pelo Estado. É a instauração de uma crise estrutural na economia, ou seja, causada pela baixa demanda ou incapacidade de consumo.

         Os exemplos mais evidentes são: a situação de dois setores importantes, a indústria automobilística e a construção civil do Brasil, onde o preço avista de um carro básico está acima de R$50.000,00, o que gera uma prestação de R$1.660,72 em 36 meses com juros de 1%a.m. e uma prestação mensal de R$2.161,00 de um financiamento de uma casa própria em 30 anos com juros de 5%a.a. pelo preço avista de R$180.000,00. Os valores das duas prestações estão acima do valor de um salário-mínimo no Brasil. Tal análise pode parecer uma falácia, mas os anos de maior consumo, aumento da produção e desempenho da indústria e do setor de serviços foram os momentos históricos em que apresentaram um maior poder de compra do salário-mínimo. O que confirma a tese de que o aumento da renda e do poder de compra do trabalhador, possibilita o crescimento da economia brasileira.

         Caso não haja uma recomposição da renda do trabalhador, a economia do Brasil vai implodir por dentro, ou seja, o PIB – Produto Interno Bruto gerado será insuficiente para atender as necessidades da população brasileira. Está na hora dos economistas reverem o princípio e o valor da renda do trabalhador brasileiro, entender que não é a causa do baixo desempenho da economia, mas a solução para promover o crescimento sustentável da economia, na medida em que a produção de bens e serviços atendam a demanda da população a um preço justo.

         O Brasil pode estar às vésperas de um longo inverno, a década de 20 nos anos 2.000 pode ser uma década perdido, como foi a década de 80 nos anos 1.900. Hoje, a população convive com uma inflação real que está corroendo a renda, minimizando o poder de compra do trabalhador, diminuído o potencial de demanda e consequentemente a geração de riqueza.

         As empresas privadas podem fazer as contas, o valor em reais das vendas cresceu, mas a venda de bens e serviços em grande parte não aumentou. O que existe é a uma inflação, que destorce o crescimento do valor faturado e da arrecadação de impostos. O momento inflacionário é o maior mau que pauperiza a população brasileira.

         O governo atual demonstra ser incapaz de apresentar uma política pública de enfrentamento da perda de renda e poder de compra do salário do trabalhador brasileiro. Sem grandes e novas ideias, o país segue engessado rumo a um futuro incerto. Sem uma solução no horizonte, a vida do brasileiro torna-se um peso, a luta pela sobrevivência torna-se árdua e os problemas do presente insolúveis. Esta é a dura realidade que a população brasileira tem que assimilar e aprender conviver, pois não há um governo capaz de criar políticas públicas que promovam a melhoria da qualidade de vida. A solução continua sendo o aumento da renda do trabalhador brasileiro.

Crescimento e Desenvolvimento econômico!


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domingo, 25 de abril de 2021

Para entender a Revolução Tecnológica do Século XXI precisamos mudar o “MIND SET” !

 


         O Brasil pode voltar a crescer e se desenvolver se fizer uma profunda imersão no mundo científico tecnológico, uma profunda revolução pode ocorrer nos três principais setores da economia, o agronegócio, a indústria e o setor de serviços.

         O país tem uma vocação natural para se tornar um fornecedor de alimentos para o mundo, e a qualidade e o valor agregado pode ser incorporado para ao produto, provocando a geração de emprego e a distribuição de renda.

         A indústria pode ser o setor que venha a fornecer a infraestrutura tecnológica para a inovação, em conjunto com os centros de pesquisa e toda comunidade acadêmica vinculada a pesquisa e ao desenvolvimento.

         O setor de serviços pode ser o setor que agregue o valor incremental, orientando e auxiliando o bom funcionamento dos grandes centros urbanos, onde se localizam os mercados consumidores dos produtos do agronegócio.

         Todo este potencial de desenvolvimento pode se materializar e ter um grande valor agregado na medida em que esteja comprometido com a agenda “VERDE” de desenvolvimento econômico do século XXI.

         Estamos no limiar da 4ª revolução industrial e o país que apresentar uma metodologia que conduza os outros países ao desenvolvimento social estará liderando e servirá de modelo para os demais, impactará não só a economia, mas também a sociedade, a política, a filosofia, a cultura e a ciência.

         O Brasil tem uma grande oportunidade histórica, só que antes, os empreendedores brasileiros têm que mudar o seu “MIND SET”, sofrerem uma revolução de mentalidade, cultura, e passar a enxergar o que está para além do curto horizonte. O futuro é

         Um exemplo de mudança de mentalidade, a descoberta de uma nova forma de trabalho e relação com o meio ambiente, provando que é possível aliar o desenvolvimento com a geração de emprego e a preservação do meio ambiente. O caminho seguro, que agrega valor e proporciona longevidade para o empreendimento econômico. Em uma reportagem da National Geographic por Vinícius Fontana, publicada em 27 de março de 2019. foi apresentado: “Agricultores japoneses prosperam na Amazônia recriando a diversidade de culturas da floresta. Há quase um século no interior do Pará, comunidade de asiáticos e descendentes desenvolveram modelo agrossustentável em que mata nativa convive harmonicamente com pimenteiras, cacaueiros e açaizeiros, entre outras espécies”. Um modelo de negócio que gera mais de 10.000 empregos diretos e indiretos e fixa o homem no campo, ocupando o território. Imagina, se houvesse uma política pública de Estado para o fomento de novos projetos em outras localidades do Brasil, com o apoio financeiro e científico-tecnológico capaz de provocar o desenvolvimento regional e a preservação do meio ambiente.

         Segundo o historiador inglês Ian Morris, as causas que levaram o ocidente dominar o mundo a partir da revolução industrial estão descritas em seus dois livros: Why the West Rules – For Now (Por que o Ocidente domina o mundo), onde demonstra o desenvolvimento social causado pro diversas invensões e The Measure of Civilization: How Social Development Decides the Fate of Nations (A Medida da Civilização: como o desenvolvimento social define o destino das nações), onde a metodologia é apresentada em detalhes.

         A base de todo o desenvolvimento está na inovação tecnológica através de uma infraestrutura científica tecnológica. Esta é a grande locomotiva da história no século XXI que o Brasil não pode perder. Se formos falar de planejamento estratégico para o Brasil no curto, médio e longo prazo, o investimento em ciência e tecnologia é prioridade, que deve ser entendido como uma política pública de Estado, comprometida com desenvolvimento da nação, do seu povo, em todos os seus aspectos: social, político, filosófico, cultural e científico. Este é o caminho seguro para o país poder superar os seus desafios sociais e econômicos.

         Fonte:

National Geographic

Cacau de Tomé-Açú - Indicação Geográfica

O Cacau no Pará


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sábado, 24 de abril de 2021

O século 21 será chinês ?

 


       A China adota uma política autoritária de um único partido e uma abertura econômica para o capitalismo de Estado, onde toda atividade econômica tem que ter a chancela do Estado para existir, ou seja, o mercado não é livre, ele é monitorado e controlado pelo Estado. A questão é: O que é melhor para a sociedade? Em termos de resultado efetivo, a China cresce initerruptamente desde dos anos 80, a ponto de se tornar a 2ª maior potência econômica e prestes a superar os Estados Unidos e se tornar a 1ª maior potência econômica no século XXI. A China ainda tem enormes desafios sociais a superar, mas já tirou da pobreza mais de 300 milhões de habitantes, está consolidando a formação de uma robusta classe média que forma o seu mercado interno, e graças ao seu baixo custo fabril, a China também atende o mercado externo. É um conjunto de fatores que permite a expansão da indústria de forma permanente e sustentável. Já o ocidente vem perdendo o seu dinamismo econômico, a maioria dos países teve um baixo crescimento econômico nestes últimos 40 anos, se compararmos com a China. O que de certa forma contribui para a instalação de uma crise democrática e econômica. Pois, as lideranças políticas do ocidente não conseguiram conduzir os países que lideram na direção do crescimento econômico sustentável, que gere emprego e renda para as suas populações. É como se o ocidente venha perdendo a capacidade de liderar as nações em direção do bem-estar e da felicidade. Neste sentido a China parece estar pavimentando a sua estrada rumo a prosperidade, o que faz a sua população na maioria se subordinar ao seu regime político. Pois, existe uma questão em aberto: o que vale a liberdade se não houver dinheiro para comprar pão. O ocidente vem vivendo nos últimos 40 anos, um processo de desindustrialização, perda de Know-how, competitividade e inovação. Por isso as economias nestes países crescem a níveis insuficientes para atender as demandas de suas populações.

         Além de fábrica do mundo, a China está se tornando um banco do mundo, ela hoje tem capacidade financeira para financiar projetos em diversas partes do mundo, a ponto de superar a liderança dos Estados Unidos. Segundo José Eustáquio Diniz Alves, “O modelo econômico e político do liberalismo democrático burguês está em vistas de ser superado pelo modelo de propriedade estatal, câmbio competitivo, políticas de promoção a exportação, proteção a indústria local e proteção dos setores estratégicos do país, reformas de mercado, controle de instituições políticas e culturais, centralização das decisões políticas e das estratégias de projeção nacional”. Ou seja, com a ascensão de China neste século, o ocidente pode vir a sofrer uma enorme mudança ao longo do século XXI para poder sobreviver. É uma realidade que está se imponto pelos fatos, mais que uma ideologia, uma opção política, a China tem mais acertado do que errado nos últimos 40 anos. A decisão de abertura Econômica da China (República Popular da China) que começou em 1976 quando Mao Tse-Tung morreu e Deng Xiaoping conquistou o poder político, foi uma decisão certeira. Mas tenhamos em mente que o sucesso Chinês acontece porque o Estado lidera um planejamento de curto, médio e longo prazo, sabendo de forma muito clara onde se quer chegar.

         O exemplo Chinês tem muito o que ensinar para o Brasil, as causas do nosso subdesenvolvimento têm as suas gêneses nas políticas públicas adotadas pelos nossos líderes políticos, não são processos contínuos com metas de curto, médio e longo prazo. Falta uma política de Estado voltada para o desenvolvimento do país. Nos último 30 anos, após a redemocratização, existiram políticas públicas de governo, muitas vezes antagônicas, o que fez o país avançar e retroceder ao longo deste tempo. Ao ponto de mergulhar o país em uma crise econômica estrutural, sem fácil solução, pois ao longo deste tempo, os equívocos políticos do Brasil só fizeram arruinar o patrimônio econômico do Brasil. Hoje, o Brasil tem uma elevada taxa de desemprego, uma crise econômica estrutural, sem política industrial, sem foco no futuro, incapaz de valorizar o seu meio ambiente, e pouquíssimo para não dizer nenhum incentivo a ciência e tecnologia. Além disso, uma liderança política que não compreende o papel do Estado, que acredita que o país está preparado para ser economicamente liberal, esquecendo os motivos que provocam a necessidade de políticas de proteção a indústria nacional. Se continuarmos nesta direção, estaremos fadados ao insucesso e mediocridade econômica, incapazes de superar os nossos desafios sociais. O Brasil será um país sem futuro para a sua população, por não saber para onde ir. E mesmo que a China faça alianças com o Brasil e incentive projetos econômicos, para que tenhamos sucesso, o país terá que mudar a sua forma de ser governado. As nossas lideranças políticas terão que criar políticas de Estado, com metas de curto, médio e longo prazo, sabendo de demonstrando onde se quer chegar e o que quer ser no século XXI. É esta resposta estratégica para o mundo que o Brasil não está dando para os investidores estrangeiros. Como modelo de negócio de sucesso, o século 21 será chinês.

Aula Pública - Economia Chinesa 1/2



Aula Pública - Economia Chinesa 2/2



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terça-feira, 20 de abril de 2021

O Século da Ciência e Tecnologia no Brasil !


 

         A Ciência e Tecnologia no Brasil é tratada de forma ambígua, existe uma relação de amor ódio entre o Estado e a comunidade científica. O pensamento e a forma de ser obscurantista remete a um atraso de séculos atrás. A atitude negacionista da ciência mistura-se com um movimento fundamentalista e intencional, como se fosse possível distorcer a verdade e convencer a comunidade científica.

         O Brasil é um país que tem uma excelente oportunidade histórica, a maior parte de seus problemas podem ser resolvidos que o emprego da ciência e tecnologia, em parceria com o Estado e a iniciativa privada. Neste sentido não há antagonismo entre o Estado e o mercado, mas uma ação complementar a outra, o Estado pode dar o impulso ao desenvolvimento científico tecnológico e o mercado pode ampliar o investimento, gerando novos negócios e novos empregos de qualidade.

         A comunidade científica cabe a organização, divulgação e a realização de parcerias. A pandemia da COVID-19 descortinou esta possibilidade, o Brasil demonstrou ter cientistas de ponta, com capacidade para criar soluções para os problemas nacionais, capazes de gerar renda e bem-estar social.

         A comunidade científica não pode esperar, tem que se unir, se movimentar, mostrar seus feitos, as possibilidades e apresentar projetos par a iniciativa privada. Um país como o Brasil, repleto de riquezas a serem mais bem trabalhada e dinamizada para a geração de renda e crescimento da economia. Hoje, o país já tem massa crítica suficiente para criar uma onda capaz de atrair empreendedores e fazer o país dar um salto na sua evolução tecnológica.

         O Bioma da Amazônia é a área que mais desperta cobiça, seja pelos bons empreendedores, como pelos maus empreendedores, é um universo a ser descoberto por dentro, com possibilidades ocultas. A construção e a implementação da infraestrutura científica tecnológica no Bioma da Amazônia pode ser um grande vetor de desenvolvimento sustentável do Brasil. Empresas privadas, institutos de pesquisa estrangeiros e nacionais e até o Estado têm interesse em implementar políticas que possibilitem o desenvolvimento da região de forma sustentável.

         Essa é a hora, chegou o momento da comunidade científica do Brasil assumir o protagonismo do desenvolvimento sustentável do país. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. (Geraldo Vandré)

Simone - Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando e cantando)


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segunda-feira, 29 de março de 2021

Um Modelo de Projeto Científico Tecnológico Para o Brasil !


 

         O desenvolvimento científico tecnológico do Brasil é possível, e deveria ser uma política de Estado. Por mais interessante que possa ser, o custo do investimento no futuro do país não é alto. O país tem o potencial de fomentar pequenos projetos iniciados em Centros de Pesquisa de diversas universidades, fundações e instituições públicas e privadas.

         Para se iniciar um projeto Científico Tecnológico, deve-se ter uma parceria estratégica entre o mundo acadêmico e a iniciativa privada. O Brasil é um país que têm inúmeras oportunidades de investimento para solucionar problemas nos setores: Agrícola, Industrial e Serviço, que envolvem o campo e as cidades do país.

         Todo projeto Científico Tecnológico financiado pelo Estado brasileiro tem que está vinculada a solução de um problema social, e o imposto arrecadado com o desenvolvimento do projeto tem que ser usado para a criação de um fundo exclusivo para fomentação de novos Projetos Científicos Tecnológicos.

         O Brasil é um país que tem inúmeros centros de pesquisa com pesquisadores qualificados e de ponta, o que falta é uma política pública de Estado para o aproveitamento prático deste potencial. Nós podemos criar as nossas próprias soluções de forma isolada ou em parceria com a iniciativa privada nacional ou estrangeira, universidades nacionais ou estrangeiras, fundos de investimento nacionais ou estrangeiros, fundações nacionais ou estrangeiras, todos voltados para um único fim: criar soluções para os problemas sociais do país.

         A criação do projeto de desenvolvimento científico tecnológico do Brasil tem que ter a sua origem no Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. A academia tem que conversar com quem fomenta a pesquisa.

         Segue abaixo um modelo de Projeto Científico Tecnológico como o investimento inicial de US$1.000.000,00 ou seja, R$5.760.000,00 iniciais no dia 29/03/2021 ao câmbio de US$1,00 igual a R$5,76 e com a possibilidade de mais um aporte de US$1.000.000,00 ou seja, R$5.760.000,00 após 36 meses a serem corrigidos ao valor do dólar da época, com o compromisso de gerar emprego para no mínimo 50 brasileiros. Então a conta é a seguinte: US$1.000.000,00 no início do projeto e após 36 meses, se o projeto vingar, recebe mais US$1.000.000,00 para solidificar o negócio, a fundo perdido, por representar um investimento do Estado feito para o benefício da sociedade.

         Para o Brasil não é muito dinheiro, pois se separarmos R$5.760.000.000,00 reais ou US$1.000.000.000,00 de dólares por ano, como uma política de Estado para o desenvolvimento científico tecnológico do país, significa dar vida a 1.000 projetos espalhados pelo país, que podem no futuro empregar e desenvolver regiões carentes do país, pois temos conhecimento e muito a fazer.

         Esta é uma bandeira que os nossos políticos e líderes políticos devem defender, representa a oportunidade de viabilizar o desenvolvimento nas suas bases eleitorais, gerar desenvolvimento e emprego para a população que tanto precisa. Pode tornar viável e trazer visibilidade para o político de plantão.

         O Projeto Científico Tecnológico do Brasil tem que representar a oportunidade de desenvolvimento do seu próprio povo, a oportunidade de criação de startups, a transformação dos centros de pesquisas em incubadoras de novas empresas, capazes e de solucionar problemas e superar desafios presentes no século XXI. Tecnicamente o Brasil tem que fazer este esforço, entender que é uma luta para a pavimentação de um futuro mais próspero e feliz para a sociedade passa pela decisão política de investir no futuro.

         O Projeto Científico Tecnológico do Brasil colocado em números:





         Após a fase pré-operacional do Projeto Científico Tecnológico do Brasil entra-se na fase operacional:



Perceba que no início da fase pré-operacional do projeto já se contratam três colaboradores via Carteira de Trabalho conforme a CLT e após 12 meses, está previsto um valor de R$15.000,00 por mês via bolsas de pesquisa.




         O ponto de equilíbrio começa a ser uma meta de retorno sobre o capital após o 12º mês do projeto, é justamente este indicador que definirá se o projeto irá vingar, ou seja, ser um sucesso. Após 36 meses do projeto existir, alcançando todas as metas, o projeto é premiado com um aporte de US$1.000.000,00 o que possibilitar solidificar o projeto e criar as suas bases para navegar livremente pelo mercado, com o compromisso inicial de gerar inicialmente 50 empregos diretos.

         Como podemos ver, mesmo com todos os problemas circunstanciais que o Brasil vive, o país tem que fazer um esforço de guerra e fomentar o seu próprio desenvolvimento sem esperar a ajuda seja lá de quem for. Cabe aos nossos líderes políticos colocarem a mão na massa, criarem uma política de Estado e trabalharem pelo futuro do país, se quiserem transformar o nosso atual presente, de desemprego, desinvestimento e desesperança.

"Futuro temos se investirmos no presente !"



Sirius: Luz para o Conhecimento




sexta-feira, 26 de março de 2021

O que o desenvolvimento de uma vacina totalmente nacional tem para ensinar para o Brasil ?


 

         O desenvolvimento de uma vacina totalmente nacional no Brasil tem muito a dizer. A solução para os problemas brasileiros passa pelo investimento maciço em ciência e tecnologia. O Brasil já tem uma infraestrutura tecnológica capaz de ser inovadora e criadora de soluções, caminhos para os desafios do país no século XXI.

         Inicialmente, tudo começa pelo investimento estratégico em educação, a formação de uma massa crítica de pesquisadores que são visionários e possibilitam o país caminhar para o futuro. Apesar de todas as mazelas presentes na sociedade brasileira, o país só criará um futuro próspero se investir no futuro, se criar o seu próprio destino.

         O Brasil tem como superar os seus problemas estruturais se investir e criar as suas próprias soluções. O governo de plantão tem um compromisso com a nação, criar políticas de Estado para o desenvolvimento sustentável do país. O esforço tem que ser concentrado e focado nos potenciais do país, é o caminho para a defesa da soberania e autodeterminação do povo brasileiro. Qualquer atitude contrária a essa política de Estado é uma ação antipatriótica, entreguista, de lesa-pátria, a qual o povo deve rejeitar qualquer líder político que tiver este perfil. Está no momento histórico do Brasil assumir o seu próprio protagonismo histórico. O futuro só existe a partir do presente que vivenciamos, o desenvolvimento de uma vacina totalmente nacional, demonstra que o país tem condições plenas para solucionar os próprios problemas, com a parceria ou não de outros países estrangeiros.

         O investimento em educação, ciência e tecnologia são os caminhos para a defesa da soberania e a autodeterminação do país, é uma ação estratégica rumo a um futuro mais próspero e feliz do seu povo.

Butantan desenvolve a primeira vacina 100% nacional contra covid-19 | coletiva !


Veja os poemas...

sexta-feira, 19 de março de 2021

Industrialização do Brasil nos anos 1930 à 1945, o que podemos aprender ?

 


          O Brasil criou as grandes indústrias de São Paulo nos anos 1930 à 1945 com o lucro obtido pelos fazendeiros que exportaram o café, o novos industriais eram basicamente oriundos de famílias que tinham atividades econômicas ligada ao campo. A indústrias foram criadas para produzirem gêneros básicos, como: alimentos, bebidas, produtos de higiene, roupas e calçados, atendendo as necessidades básica da população. Com a crise de 1929, as exportações de café diminuíram, houve desemprego no campo, houve uma migração da população para as cidades em busca de emprego e melhores condições de vida, a indústria que florescia nas cidades absorveram esses trabalhadores para moverem as suas máquinas. Um mercado consumidor surgiu e a economia passou a crescer com a substituição de produtos importados por produtos nacionais. Também foram criadas grandes empresas estatais que impulsionaram o processo de industrialização do Brasil. Houve um redirecionamento dos recursos aplicados exclusivamente no café para outras atividades econômicas. A crise econômica mundial de 1929 impulsionou o crescimento da indústria nacional, com a substituição das importações com bens internos produzidos pela indústria nacional. Toda esta transformação foi possível porque o presidente da época, Getúlio Vargas criou ensino técnico para qualificar a mão de obra nacional, melhorou a qualidade do ensino nos níveis secundários e universitários. É sob a ditadura do Estado Novo em 1937 foram criados os direitos trabalhistas, como: salário-mínimo, descanso semanal, carteira de trabalho, férias remuneradas e a estabilidade no emprego após 10 anos no serviço. Com o estouro da 2ª Guerra Mundial, após o Brasil entrar na guerra ao lado dos aliados, os americanos ensinam ao Brasil a tecnologia da produção de aço, é neste período que surge a CSN – Companhia Siderúrgica Nacional na cidade de Volta Redonda no estado do Rio de Janeiro. É construída a hidrelétrica no Vale do São Francisco e cria-se a mineradora Vale do Rio Doce. É no período da segunda guerra mundial que o Brasil aumenta as suas exportações e a indústria nacional tem um impulso. Olhando para passado hoje, eu tenho a impressão de que o país está paralisado, existe um governo que tem pouco a apresentar, é como se estivéssemos sem uma direção rumo a uma visão de um estadista. O país não está fazendo um esforço estratégico para investir em áreas sensíveis que possam criar um surto de crescimento econômico. O país precisa continuar a investir em alternativas futuras, mesmo que signifique um sacrifício momentâneo para as gerações do presente. Não podemos ficar paralisados no enfrentamento das crises do presente. Só haverá futuro se houver investimento no presente, esta talvez seja a maior lição do passado. Se quisermos ter um futuro promissor, temos que investir no presente e o norte é a ciência e a tecnologia, que dominarão as atividades econômicas do século XXI, o que falta para o Brasil é uma visão de futuro por parte de nossa lideranças políticas.

Industrialização do Brasil nos anos 1930 à 1945


Veja os poemas...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O que significa a saída da Ford do Brasil?


 

         O Brasil está se tornando inviável para a atividade industrial, a decisão da Ford é a busca pela sobrevivência econômica, o que pode servir de estímulo para outras grandes indústrias estrangeiras instaladas no país.

         Os fatores que motivam esta decisão econômica por parte da Ford estão vinculados a lei de mercado, o liberalismo econômico, onde o Estado nada pode fazer ou intervir para estimular a economia, com a geração de empregos e o aumento de novos negócios.

         A inação do governo federal do Brasil é um sinal da incapacidade de ler os sinais dos ventos do futuro. O país está tecnologicamente atrasado, precisando sofrer uma revolução estrutural que viabilize os negócios voltados para o século XXI. O que o Ministério da Economia tem a dizer? O que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações tem a dizer? O que o Ministério da Educação tem a dizer? O que o presidente do país tem a dizer? O governo não pode fazer nada?

         Os nossos líderes não apresentam ter capacidade e habilidades para olhar e projetar um futuro próspero para o país. O que acontece com o nosso país? O que está tornando o Brasil um país inviável para os negócios? Como podemos enfrentar a crise estrutural presente no Brasil?

         Uma empresa para existir precisa de um mercado de consumo capaz de comprar os produtos produzidos pelas indústrias. O Brasil tem um mercado consumidor capaz de fazer prosperar a sua indústria local? Qual política econômica deve ser estimulada pelo governo federal via políticas públicas, que permitam a existência de um mercado consumidor interno forte e robusto, que possibilite a prosperidade da indústria local?

         É neste sentido, que os nossos líderes demonstram ter uma incapacidade profunda de promover a inovação criativa, capaz de levar o Brasil a uma economia próspera e sustentável. O Ministério da Educação tem muito a contribuir com seus pesquisadores, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações tem muito a contribuir com inovações criativas, e só assim o Ministério da Economia terá uma base de dados sólidos para criar políticas públicas com o objetivo de transformar e modernizar o Brasil. Se nada for feito, mais indústrias estrangeiras sairão do país e a responsabilidade é do líder máximo, o Presidente da República Federativa do Brasil.

Saída da Ford do Brasil: empresa manterá atividades na Argentina e no Uruguai



Por que a Ford vai fechar a fábrica? Entenda o verdadeiro motivo por trás dessa decisão



Ford vai fechar todas as fábricas no Brasil e encerrar produção