A realidade da economia “VERDE”, da responsabilidade “SOCIAL”, e da gestão responsável “GEVERNANÇA” já é o
presente que irá construir o futuro e está manifestada na sigla ESG - environmental,
social and governance. A organização empresarial que não tiver em seu DNA estes
princípios, não tem futuro, está sujeita a desaparecer na história.
Caso ainda exista investidores que não
acreditem nesta tese, vou fazer uma comparação com:
“A
Companhia das Índias Orientais (EIC), também conhecido como a Honorável
Companhia das Índias Orientais (HEIC) ou a Companhia Britânica das Índias
Orientais e informalmente como John Company,[1] foi uma companhia inglesa e
mais tarde britânica,[2] que foi formada para prosseguir o comércio com as
Índias Orientais, mas acabou por negociar principalmente com o subcontinente
indiano e a China Qing.” [...] “Em 1803, no auge de seu governo na Índia, a
Companhia Britânica das Índias Orientais tinha um exército particular de cerca
de 260 mil—duas vezes o tamanho do exército britânico, com receitas indianas de
13 464 561 libras e despesas de 14 017 473 libras.[9][10] A empresa acabou por
dominar grandes áreas da Índia com seus próprios exércitos privados, exercendo
o poder militar e assumindo funções administrativas.[11] Regra da companhia na
Índia efetivamente começou em 1757 e durou até 1858, quando, após a Rebelião
Indiana de 1857, a Lei 1 858 do Governo da Índia levou a Coroa Britânica à
assumir o controle direto da Índia sob a forma do novo Raj Britânico.” (Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Uma importante cooperação britânica teve
todo esse poder e influência, mas não sobreviveu ao tempo. Assim, ocorrerá com
inúmeras grandes corporações empresariais que não souberem ler os sinais do
presente, que apontam para uma tendência futura.
O tempo é implacável, um outro exemplo é o setor da indústria automobilística, que está em uma fase de transição
e terá que se integrar a economia “VERDE” para sobreviver e fazer parte do
futuro da humanidade, vejamos a reportagem:
“Setor automotivo
precisará quebrar paradigmas para ter papel relevante na economia verde: A
indústria automotiva brasileira pode se renovar e cumprir papel importante na
transição para uma economia verde – o caminho cada vez mais adotado por
mercados mundo afora na retomada da crise causada pela pandemia de Covid-19. A
mudança, no entanto, não será no curto prazo e dependerá de uma série de
fatores como a inclusão da agenda ambiental como norteadora de decisões
futuras, alterações na configuração da matriz energética e maior participação
da sociedade civil nos processos decisórios.” (WRIBRASIL)
A realidade é complexa, a organização
empresarial que tem os seus princípios e modo de ser vinculado com o passado não
existirá no futuro. Esse é um questionamento que o investidor deve fazer ao
colocar seu suado dinheiro em um projeto econômico.
O Brasil é um país que tem todas as
qualidades e atributos naturais que o coloca como um dos líderes da economia “VERDE”,
o problema que vivemos é a falta de capacidade de compreensão deste cenário por
parte de nessas lideranças políticas, existe uma tendência para a defesa do negacionismo científico. Só que a realidade, a verdade prevalecerá, o futuro é “VERDE”,
“SUSTENTÁVEL”, ‘RESPONSÁVEL” e “ECOLÓGICO”. Estes são os princípios que formam
o paradigma da economia do futuro.
O Brasil poderá ter organizações
empresariais que sobrevivam ao momento de transição, como poderá não ter. O
papel do Estado é sinalizar o futuro e criar políticas públicas que auxiliem as
organizações empresariais e a sociedade para fazerem a transição e constitua
uma economia “VERDE”.
O líder do futuro será capaz de fazer a
adequada leitura do presente e possibilitar a transformação necessária para a
economia “VERDE”. Infelizmente não é possível encontrar esta qualidade no atual
líder político do Brasil, o que se faz necessária uma mudança de liderança para
o Brasil ocupar a posição que lhe cabe no mundo. O que iria transformar a
sociedade e modernizar toda sua infraestrutura econômica.
Acredito que este seja um tema relevante
a ser discutido no ano de 2022, onde será eleito o novo líder político do
Brasil. Este líder tem que ter uma visão de futuro, que veja as oportunidades
históricas e tenha como prioridade colocar o Brasil como uma das lideranças da
economia “VERDE”.
A história é implacável, quando uma
tendência se manifesta de forma verdadeira amparada pelas ciências não há como
negar, a melhor estratégia é assumir a verdade e fazer a transformação
necessária para poder sobreviver a realidade que está sendo imposta pela história.
Contra o futuro não há presente que sobreviva.
Fonte:
- WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Companhia
Britânica das Índias Orientais. Publicado em junho de 2020. Disponível em: <
https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Brit%C3%A2nica_das_%C3%8Dndias_Orientais
> Acesso em 23/10/2021.
- WRI BRASIL: Setor automotivo precisará
quebrar paradigmas para ter papel relevante na economia verde. Publicado em
13/10/2020. Disponível em: < https://wribrasil.org.br/pt/blog/setor-automotivo-precisara-quebrar-paradigmas-para-ter-papel-relevante-na-economia-verde
> Acesso em 23/01/2021.
A economia verde e o "falso" dilema entre proteger o planeta e gerar renda | Futurando (05/08/20)
Avanços da Economia Verde no Brasil e seu papel no uso sustentável dos recursos naturais
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