A Ciência e Tecnologia no Brasil é tratada de forma ambígua,
existe uma relação de amor ódio entre o Estado e a comunidade científica. O
pensamento e a forma de ser obscurantista remete a um atraso de séculos atrás.
A atitude negacionista da ciência mistura-se com um movimento fundamentalista e
intencional, como se fosse possível distorcer a verdade e convencer a
comunidade científica.
O Brasil é um país que tem uma excelente oportunidade
histórica, a maior parte de seus problemas podem ser resolvidos que o emprego
da ciência e tecnologia, em parceria com o Estado e a iniciativa privada. Neste
sentido não há antagonismo entre o Estado e o mercado, mas uma ação
complementar a outra, o Estado pode dar o impulso ao desenvolvimento científico
tecnológico e o mercado pode ampliar o investimento, gerando novos negócios e
novos empregos de qualidade.
A comunidade científica cabe a organização, divulgação e a realização
de parcerias. A pandemia da COVID-19 descortinou esta possibilidade, o Brasil
demonstrou ter cientistas de ponta, com capacidade para criar soluções para os
problemas nacionais, capazes de gerar renda e bem-estar social.
A comunidade científica não pode esperar, tem que se unir,
se movimentar, mostrar seus feitos, as possibilidades e apresentar projetos par
a iniciativa privada. Um país como o Brasil, repleto de riquezas a serem mais
bem trabalhada e dinamizada para a geração de renda e crescimento da economia. Hoje,
o país já tem massa crítica suficiente para criar uma onda capaz de atrair
empreendedores e fazer o país dar um salto na sua evolução tecnológica.
O Bioma da Amazônia é a área que mais desperta cobiça, seja
pelos bons empreendedores, como pelos maus empreendedores, é um universo a ser
descoberto por dentro, com possibilidades ocultas. A construção e a
implementação da infraestrutura científica tecnológica no Bioma da Amazônia
pode ser um grande vetor de desenvolvimento sustentável do Brasil. Empresas
privadas, institutos de pesquisa estrangeiros e nacionais e até o Estado têm
interesse em implementar políticas que possibilitem o desenvolvimento da região
de forma sustentável.
Essa é a hora, chegou o momento da comunidade científica do
Brasil assumir o protagonismo do desenvolvimento sustentável do país. “Quem
sabe faz a hora, não espera acontecer”. (Geraldo Vandré)
Simone - Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando e cantando)
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