O Brasil pode voltar a crescer e se
desenvolver se fizer uma profunda imersão no mundo científico tecnológico, uma
profunda revolução pode ocorrer nos três principais setores da economia, o
agronegócio, a indústria e o setor de serviços.
O país tem uma vocação natural para se
tornar um fornecedor de alimentos para o mundo, e a qualidade e o valor
agregado pode ser incorporado para ao produto, provocando a geração de emprego
e a distribuição de renda.
A indústria pode ser o setor que venha
a fornecer a infraestrutura tecnológica para a inovação, em conjunto com os
centros de pesquisa e toda comunidade acadêmica vinculada a pesquisa e ao
desenvolvimento.
O setor de serviços pode ser o setor
que agregue o valor incremental, orientando e auxiliando o bom funcionamento
dos grandes centros urbanos, onde se localizam os mercados consumidores dos
produtos do agronegócio.
Todo este potencial de desenvolvimento
pode se materializar e ter um grande valor agregado na medida em que esteja
comprometido com a agenda “VERDE” de desenvolvimento econômico do século XXI.
Estamos no limiar da 4ª revolução
industrial e o país que apresentar uma metodologia que conduza os outros países
ao desenvolvimento social estará liderando e servirá de modelo para os demais, impactará
não só a economia, mas também a sociedade, a política, a filosofia, a cultura e
a ciência.
O Brasil tem uma grande oportunidade
histórica, só que antes, os empreendedores brasileiros têm que mudar o seu “MIND
SET”, sofrerem uma revolução de mentalidade, cultura, e passar a enxergar o que
está para além do curto horizonte. O futuro é
Um exemplo de mudança de mentalidade, a
descoberta de uma nova forma de trabalho e relação com o meio ambiente,
provando que é possível aliar o desenvolvimento com a geração de emprego e a
preservação do meio ambiente. O caminho seguro, que agrega valor e proporciona longevidade
para o empreendimento econômico. Em uma reportagem da National Geographic por Vinícius
Fontana, publicada em 27 de março de 2019. foi apresentado: “Agricultores
japoneses prosperam na Amazônia recriando a diversidade de culturas da floresta.
Há quase um século no interior do Pará, comunidade de asiáticos e descendentes
desenvolveram modelo agrossustentável em que mata nativa convive harmonicamente
com pimenteiras, cacaueiros e açaizeiros, entre outras espécies”. Um modelo
de negócio que gera mais de 10.000 empregos diretos e indiretos e fixa o homem
no campo, ocupando o território. Imagina, se houvesse uma política pública de
Estado para o fomento de novos projetos em outras localidades do Brasil, com o
apoio financeiro e científico-tecnológico capaz de provocar o desenvolvimento
regional e a preservação do meio ambiente.
Segundo o historiador inglês Ian Morris,
as causas que levaram o ocidente dominar o mundo a partir da revolução
industrial estão descritas em seus dois livros: Why the West Rules – For Now
(Por que o Ocidente domina o mundo), onde demonstra o desenvolvimento social causado
pro diversas invensões e The Measure of Civilization: How Social Development
Decides the Fate of Nations (A Medida da Civilização: como o desenvolvimento
social define o destino das nações), onde a metodologia é apresentada em
detalhes.
A base de todo o desenvolvimento está
na inovação tecnológica através de uma infraestrutura científica tecnológica.
Esta é a grande locomotiva da história no século XXI que o Brasil não pode
perder. Se formos falar de planejamento estratégico para o Brasil no curto,
médio e longo prazo, o investimento em ciência e tecnologia é prioridade, que
deve ser entendido como uma política pública de Estado, comprometida com desenvolvimento
da nação, do seu povo, em todos os seus aspectos: social, político, filosófico,
cultural e científico. Este é o caminho seguro para o país poder superar os
seus desafios sociais e econômicos.
Fonte:
Cacau de Tomé-Açú - Indicação Geográfica
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