O
Brasil criou as grandes indústrias de São Paulo nos anos 1930 à 1945 com o
lucro obtido pelos fazendeiros que exportaram o café, o novos industriais eram
basicamente oriundos de famílias que tinham atividades econômicas ligada ao
campo. A indústrias foram criadas para produzirem gêneros básicos, como:
alimentos, bebidas, produtos de higiene, roupas e calçados, atendendo as
necessidades básica da população. Com a crise de 1929, as exportações de café
diminuíram, houve desemprego no campo, houve uma migração da população para as
cidades em busca de emprego e melhores condições de vida, a indústria que florescia
nas cidades absorveram esses trabalhadores para moverem as suas máquinas. Um
mercado consumidor surgiu e a economia passou a crescer com a substituição de
produtos importados por produtos nacionais. Também foram criadas grandes
empresas estatais que impulsionaram o processo de industrialização do Brasil. Houve
um redirecionamento dos recursos aplicados exclusivamente no café para outras
atividades econômicas. A crise econômica mundial de 1929 impulsionou o
crescimento da indústria nacional, com a substituição das importações com bens
internos produzidos pela indústria nacional. Toda esta transformação foi
possível porque o presidente da época, Getúlio Vargas criou ensino técnico para
qualificar a mão de obra nacional, melhorou a qualidade do ensino nos níveis
secundários e universitários. É sob a ditadura do Estado Novo em 1937 foram
criados os direitos trabalhistas, como: salário-mínimo, descanso semanal,
carteira de trabalho, férias remuneradas e a estabilidade no emprego após 10
anos no serviço. Com o estouro da 2ª Guerra Mundial, após o Brasil entrar na
guerra ao lado dos aliados, os americanos ensinam ao Brasil a tecnologia da
produção de aço, é neste período que surge a CSN – Companhia Siderúrgica
Nacional na cidade de Volta Redonda no estado do Rio de Janeiro. É construída a
hidrelétrica no Vale do São Francisco e cria-se a mineradora Vale do Rio Doce. É
no período da segunda guerra mundial que o Brasil aumenta as suas exportações e
a indústria nacional tem um impulso. Olhando para passado hoje, eu tenho a
impressão de que o país está paralisado, existe um governo que tem pouco a apresentar,
é como se estivéssemos sem uma direção rumo a uma visão de um estadista. O país
não está fazendo um esforço estratégico para investir em áreas sensíveis que
possam criar um surto de crescimento econômico. O país precisa continuar a
investir em alternativas futuras, mesmo que signifique um sacrifício momentâneo
para as gerações do presente. Não podemos ficar paralisados no enfrentamento
das crises do presente. Só haverá futuro se houver investimento no presente, esta
talvez seja a maior lição do passado. Se quisermos ter um futuro promissor,
temos que investir no presente e o norte é a ciência e a tecnologia, que
dominarão as atividades econômicas do século XXI, o que falta para o Brasil é uma
visão de futuro por parte de nossa lideranças políticas.
Industrialização do Brasil nos anos 1930 à 1945
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