O
eleitor brasileiro deve estar atento a Oratória Política nas eleições em 2018,
a arte do candidato político de falar em público de forma estruturada para
influenciar os eleitores no momento do voto. Cada eleitor deve perguntar: Onde
está a verdade? Não podemos nos passar de inocentes e outorgar o poder político
a pessoas que estejam fazendo uso da Oratória Política para apenas se elegerem.
Os meios de comunicação e a imprensa livre têm a responsabilidade cívica de
informar, esclarecer ao eleitor o que é real de fato e o que é fumaça, algo
inalcançável.
O
Brasil já não tem mais tempo a perder, tudo está passando, as mudanças mundiais
solicitam a eleição de líderes que estejam alinhados com as tendências e necessidades
do futuro, onde as políticas públicas sejam materializadas na economia, viabilizando
a estabilidade e a sustentabilidade.
O
Brasil, por vocação natural, tem o potencial de ser um dos países com a maior
matriz de energia limpa e sustentável do mundo, é uma das vantagens
competitivas e tendências para o futuro. Mas parece que andamos na contramão, o
país investe na extração de petróleo do pré sal e utiliza de termoelétricas que
poluem o meio ambiente para a geração de energia elétrica, de forma tímida
combate o desmatamento na Amazônia, e não cria políticas públicas para o
investimento em fontes de energias renováveis, não estamos fazendo do nosso
potencial um trampolim para o futuro.
O
Brasil não tem uma política pública para combater a injustiça social
fundamentada na educação, os professores são desvalorizados e não são vistos
como agentes que proporcionam a transformação social, os formadores de cidadãos
mais preparados para enfrentarem a vida. Existe uma completa falta de
transparência por parte do poder público, os orçamentos são votados sem uma
discussão democrática com a sociedade. Os líderes políticos deveriam perguntar
aos eleitores, onde querem que sejam investidos os recursos financeiros
provenientes da arrecadação de impostos. A gestão dos recursos públicos são
geridos de forma antidemocrática, o povo não é consultado, e assim são feitos
gastos e investimentos que atendem a manutenção de interesses corporativos, o
povo fica apenas com as migalhas dos recursos públicos.
Está
na hora do Estado brasileiro aprofundar a democracia no país, ou seja, pelo uso
da tecnologia e das redes sociais, o cidadão tem o direito de decidir onde
devem ser aplicados os recursos financeiros provenientes dos impostos. Já não é
mais saudável o Brasil ser governado pelas oligarquias sem a participação
popular, vivemos em um Estado tirano com o poder concentrado na mão de poucos,
que são profissionais da política e não estão comprometidos com o desejo
democrático da maioria. As decisões são tomadas pela oligarquia instalada no
poder, que defende apenas os próprios interesses para se perpetuar no poder.
A
política no Brasil precisa de uma oxigenação, ventos novos, uma nova forma de
ser e pensar. A Era dos cabeças brancas já passou. Quem pode responder aos
anseios das novas gerações, que representam a mudança, o futuro? Não são os
políticos estabelecidos no poder. O fisiologismo e o corporativismo são o
câncer da política no Brasil, o país precisa avançar, com criatividade, ter novas
ideias, ter novos compromissos. O eleitor brasileiro pode fazer da eleição de
2018 um momento de renovação, de criação do novo.
Mesmo
que o eleitor erre e perca a oportunidade de criar o novo na política
brasileira em 2018, e seja mal influenciado pela Oratória Política. Eu ainda
tenho esperança, não em quatro anos, mas em dez e até vinte anos. A classe
política dominante que se perpetuou no poder desde a redemocratização do Brasil
em 1988, já não estará mais viva para conduzir o país, ou seja, a renovação é
inevitável, o eleitor terá a oportunidade histórica de mudar o curso do seu
destino nos próximos dez e até vinte anos.
É
no futuro que se encontra à oportunidade, o passado foi o presente é, mas o
futuro será. Serão as novas gerações que construíram as novas possibilidades,
as novas oportunidades, o imponderável e até o incalculável. O presente será
uma luta pela esperança, mas podemos ainda nos frustrar, pois os cabeças
brancas da política ainda não morreram, eles ainda estão de plantão no poder, a
fazer de tudo para se perpetuar. Só que Deus é sábio, fez o homem um ser
mortal, não somos capazes de viver eternamente, sendo assim o Brasil ainda tem
esperança, pode não ter tido passado e nem presente, mas sempre terá futuro. As
estruturas de poder opressor não sobrevivem eternamente, a inovação e a
criatividade estabelece meios para se materializar o novo, e o novo sempre
vence, e o novo pertence ao Brasil. Não será a Oratória Política capaz de
inviabilizar a ordem e o progresso do Brasil, só que antes teremos que sofrer
um choque de realidade para revolucionarmos a nossa forma de ser no mundo, e
conhecermos a verdade de fato. Assim, quando a pergunta: Onde está a verdade?
Tiver uma resposta realista, materialmente encarnada na vida terrena, teremos a
oportunidade de trilhar um caminho rumo a prosperidade, ao equilíbrio e a
sustentabilidade política e econômica.
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