Primeiramente
devemos saber quem são os trabalhadores do Brasil, são todos os assalariados da
iniciativa pública ou privada, os empreendedores e os aposentados, que no
passado também trabalharam, ou seja, são todos que têm uma renda financeira proveniente
de uma atividade laboral lícita.
Só
que neste artigo estaremos falando sobre os trabalhadores assalariados, da
iniciativa pública ou privada, e dos aposentados. Quem pode defendê-los no
Brasil? Este trabalhador que representa a maior parcelada sociedade brasileira
está órfão. Neste momento não há que possa defendê-los das reformas que vive o
Brasil. O momento é de ruptura e mudanças dos direitos dos trabalhadores e futuros
aposentados.
Quem
perde e quem ganha com as mudanças em curso no Brasil? A verdade é que o poder
de compra do trabalhador assalariado e do aposentado está menor e não existe uma
política pública para promover a recuperação do poder de compra. A crise no
consumo é proveniente da falta de poder de compra do trabalhador assalariado
público ou privado e do aposentado. O Brasil só voltará a crescer
significativamente no momento que houver uma recuperação do poder de compra do salário
do trabalhador e do aposentado.
O
jogo econômico no Brasil só se tornará justo, na medida em que os
trabalhadores, aposentados e empreendedores tiverem uma renda financeira justa,
equivalente a sua necessidade, trabalho e risco. Qual partido político, pode
promover uma política pública, que materialize um modelo ideal de economia
brasileira? Pois, é só com o aumento da renda do trabalhador, aposentado e
empreendedor que o Estado no Brasil resolverá o seu problema fiscal. Pois, a
economia crescerá com mais consumo, mais pagamento de impostos, maior
distribuição da renda.
Este
é o tema mais importante a ser debatido pelos candidatos a cargos eletivos no
Brasil. Que Brasil pode ser construído a partir de uma política pública que
valorize o trabalhador e o aposentado? O que falta no Brasil são líderes que
valorizem o povo do Brasil, a sua maioria que trabalha muito, é mal remunerada
e paga muito imposto para financiar uma elite que não se preocupa com o país e
quer apenas viver das benesses do Estado brasileiro.
O
trabalhador brasileiro e os futuros aposentados estão órfãos porque neste
momento não há quem defenda os seus interesses, e assim, a maior parte da
sociedade é vitima do jogo do mercado financeiro, que não tem nenhum compromisso
social com o país.
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