Ela é um filme, que
demonstra a possibilidade de haver um tipo de relacionamento entre o humano e a
tecnologia, revela o que o Homem pode vir a criar. O ator principal é um homem
que vive solitário por ter se separado da esposa, está carente e sente a falta
de alguém ao seu lado, para conversar, dividir a vida.
Ela
é um sistema operacional com voz de mulher que o ator principal chama de
Samanta. Assim, ele passa a conversar com a Samanta e desenvolve um relacionamento
afetivo com o sistema operacional. Samanta é capaz de preencher parte do vazio
que o ator principal sente. Com o tempo os dois descobrem caminhos e melhor se
conhecerem, ao ponto de evoluírem para melhor.
Em
uma relação a dois, os dois com o tempo crescem, se desenvolvem, se abrem para
a vida, para o mundo. Passa a dar significado para as coisas e perceber o que
se passa a sua volta por diferentes perspectivas, é a evolução da relação e das
“pessoas” envolvidas na relação.
Para
o ator principal, Ela foi muito mais que um sistema operacional, foi uma
pessoa, foi sua namorada, alguém que ele nunca tinha amado tanto. Para Samanta
o ator principal foi muito importante no seu processo de desenvolvimento,
mostrou um mundo, uma vida que vai muito além da lógica matemática, fria e sem
sentimento.
O
filme mostra como o homem afeta e é afetado pela tecnologia que cria ao ponto
de não saber mais o que é humano e o que é tecnologia, tudo pode vir a fundir e
formar uma única coisa. Esta talvez seja a possibilidade mais real e próxima do
homem contemporâneo, um futuro não muito distante em que o homem irá interagir
com a tecnologia de forma racional e sentimental.
A
tecnologia terá uma importância tal na humanidade, que será o melhor amigo do
homem, seu confidente, conselheiro, organizará sua vida, dialogará sobre os
problemas e construíra soluções para o homem ser mais pleno e feliz. A
tecnologia será a extensão da manifestação da humanidade do homem, um SER além
do seu SER.
Hoje,
o homem está no limiar da criação de uma inteligência artificial, métodos ou
dispositivos capazes de simular o raciocínio humano. Desde a década de 1950, a Inteligência
Artificial, ou IA se desenvolve em vários ramos da ciência e várias linhas de
pesquisa para fornecer ao computador a habilidades para efetuar funções que
apenas o cérebro humano é capaz de solucionar.
Com
esta possibilidade o homem irá mudar o sentido de sua vida, a forma de ver o
mundo, de interagir com as pessoas e as coisas, suas emoções e seus sentimentos
serão revolvidos por experiências nas quais os humanos já não serão mais os
mesmos. A tecnologia irá revelar um novo homem.
E
além da possibilidade da inteligência artificial, existe também a possibilidade
bem próxima da máquina fazer parte do corpo físico e biológico do homem. O
homem terá o corpo expandido com a robótica e a nanotecnologia. Iremos expandir
as nossas habilidades, viveremos mais, teremos mais tempo, para nos dedicarmos
a atividades criativas, os trabalhos rotineiros serão realizados pelas
máquinas.
A evolução tecnológica possibilita uma revolução social, o homem terá que ressignificar a própria vida, ampliar seu campo de visão, dar um novo sentido, dizer para que veio a este mundo, pois a sua realidade de vida será outra. A tecnologia fará parte de sua vida de forma integral, não será algo a parte, mas algo íntimo, indissociável da vida humana. Seremos um humano tecnológico, robotizado, imerso de corpo e alma no mundo tecnológico.
O filme Ela retrata apenas um dos aspectos da vida humana que pode sofrer grandes transformações, só que existem outras possibilidades, outros caminhos que podem levar o homem a outros destinos ainda desconhecidos. O homem vive o limiar de uma nova era, a era tecnológica. Onde o ser filósofo, o fazer filosofia será fruto de um trabalho do homem tecnológico, o homem imerso na tecnologia. Um futuro que mostra sua características já no presente, um destino possível.
O homem criará uma nova forma de subjetividade, uma nova consciência interior de um sujeito que se acha racional. Será uma nova forma de subjetivação, usará de um discurso tecnológico, a palavra tecnológica para se submeter a um poder que não tem rosto. O homem está construindo uma vida dependente da tecnologia, para viver um Eu expandido. Coloca-se dentro de uma relação de poder através do discurso tecnológico. Colocando-se nas plataformas discursivas com a ilusão de que é sujeito. É o domínio da ciência e tecnologia na vida do homem.
A evolução tecnológica possibilita uma revolução social, o homem terá que ressignificar a própria vida, ampliar seu campo de visão, dar um novo sentido, dizer para que veio a este mundo, pois a sua realidade de vida será outra. A tecnologia fará parte de sua vida de forma integral, não será algo a parte, mas algo íntimo, indissociável da vida humana. Seremos um humano tecnológico, robotizado, imerso de corpo e alma no mundo tecnológico.
O filme Ela retrata apenas um dos aspectos da vida humana que pode sofrer grandes transformações, só que existem outras possibilidades, outros caminhos que podem levar o homem a outros destinos ainda desconhecidos. O homem vive o limiar de uma nova era, a era tecnológica. Onde o ser filósofo, o fazer filosofia será fruto de um trabalho do homem tecnológico, o homem imerso na tecnologia. Um futuro que mostra sua características já no presente, um destino possível.
O homem criará uma nova forma de subjetividade, uma nova consciência interior de um sujeito que se acha racional. Será uma nova forma de subjetivação, usará de um discurso tecnológico, a palavra tecnológica para se submeter a um poder que não tem rosto. O homem está construindo uma vida dependente da tecnologia, para viver um Eu expandido. Coloca-se dentro de uma relação de poder através do discurso tecnológico. Colocando-se nas plataformas discursivas com a ilusão de que é sujeito. É o domínio da ciência e tecnologia na vida do homem.
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