Até
onde o Estado tem competência para falar sobre a fé de uma nação?
Na
história temos um exemplo desse tipo de acontecimento, o tempo passou e confirmou
o equívoco de uma nação, um momento obscuro na história de um povo.
Por
mais incompreensível que pareça, a origem fundante de uma religião está na
crença da existência de um Deus, e esta religião pertence a este Deus.
A
questão é saber, quem foi perseguido na Revolução Francesa? Por que?
“A
vida vai ficando cada vez
mais dura perto do topo.”
(Friedrich Nietzche)
Por
uma luta pelo poder, pela transformação de uma sociedade, pessoas foram
perseguidas, mortas, a fé sofreu um profundo golpe, o mundo desabou, mas nada
que o tempo não pudesse vir a corrigir.
A
Revolução Francesa teve seus ideais divulgados, seus princípios divulgados, mas
a fé Cristã Católica embora perseguida, sobreviveu, está de pé e demonstrou que
e as portas do inferno não prevaleceram.
“Nesse
grande futuro, não podemos
esquecer
do nosso passado.”
(Bob Marley)
Uma
vida sem limites é uma vida sem futuro, pois não há parâmetros para onde ir. Até
onde o Homem pode ir? É capaz de chegar ao se colocar no centro de sua própria
vida? Como se fosse capaz de bastar-se a si mesmo, sem depender de nada mais.
Talvez
esta seja a soberba presente na história existencial do Homem, muito presente
no Homem contemporâneo, o Homem técnico-científico, capaz de tudo resolver pelo
uso da razão empírica, movida pela ciência e suas descobertas.
“O
conhecimento chega, mas
a sabedoria demora.”
(Alfred Tennyson)
Devemos
questionar, até que ponto a humanidade está sendo sábia no caminhar de sua
trajetória existencial.
O
Estado não substitui a fé, a razão não substitui a fé e nem a ciência é uma
religião, mas uma construção da razão humana. Se a fé em uma religião é algo a
parte na existência humana, onde fica Deus?
No
centro só cabe uma pessoa, e este lugar pertence ao homem ou pertence a Deus?
Esta talvez seja a pergunta, que gere uma resposta capaz de mudar o comportamento
existencial do Homem em torno da vida.
“O
Homem que basta a si mesmo,
é
um Homem perdido em si.”
(Keller Reis Figueiredo)
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