E
assim na consciência singular se faz a luz
De
um despertar para vida de sentimentos
Movida
por uma necessidade motora
Vem-se
o grito de um nascimento
Frágil
indefesa criança
Que
ainda ligada por um fino cordão
Desvencilha-se
do íntimo materno
Para
assim crescer em tamanho e vontade
Partícula
de um todo maior
Como
animal torna-se humano
Cheia
de graça e encanto
Mostra
que existe futuro e esperança
Mesmo
que ainda por construir
Traz
para os membros pura alegria
E
depois de estar fora não há mais volta
Como
se o tempo nunca voltasse
Segue-se
em frente para o horizonte
Que
com os anos mais se ampliam
Como
é doce tal momento existencial
Tão
abstrato e sem concreta razão
Que
nem nos lembramos
Mesmo
que seja para termos saudade
Para
crianças normais
De
família e pais preparados
Faz
da criança o centro da atenção
E
assim conseguem perpetuar
Abstratos
valores de gestos, atos e emoções
Vão
pavimentando o caminho
Por
onde um dia seguirá sozinha
Como
se fosse o destino de todos
Mas
assim é a vida
De
alguém recebemos
E transmitimos
a alguém
Não
há trabalho ou esforço perdido
Tudo
é válido quando conduzido pro bem
Suprindo
a carência de um sentido existencial
De
que somos receptores e transmissores
Daquilo
que vem e daquilo que vai
O
que já existe bem antes de nós
Apenas
passamos a experimentar
Do
que podemos vir a chamar
De
uma vida singular...
(3
– Continua...)
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