Olhamos para nosso país, o Brasil, e
começamos a perceber que vivemos uma síndrome existencialmente perigosa para o
futuro do povo brasileiro.
Por não termos tido a coragem de fazer
as reformas necessárias, para consolidar um crescimento perene durante o período
de abundância financeira, somos subjugados a viver o temor da existência de uma
inflação acima da correção do poder de compra da renda de cada brasileiro.
O que isso significa para o futuro?
Um possível retorno da incapacidade de
desenvolvimento sustentável, ou seja, passaremos a viver a situação patológica
de um cardíaco, caminharemos como que por espasmos, uma irregular frequência de
sístoles e diástole de um coração doente.
De momentos em momentos teremos que está
regulando a pressão através de pequenas pílulas, mas jamais tocarmos na causa
real da doença. O que é isso afinal?
É a síndrome de Alice no país das
maravilhas, que vive a crise existencial, onde ao se encontrar com o coelho,
diz a ele:
- Eu estou perdida não sei para onde ir.
E o coelho responde:
- Mas para quem está perdida e não sabe
para onde ir, qualquer destino é bom.
Assim eu pergunto a você cidadão:
- Você também está perdido e não sabe
para onde ir, em quem votar?
Caso diga sim, então nas eleições de
2014, você pode votar em qualquer partido, em qualquer político para nos
liderarem pelos próximos 4 anos.
Agora, caso diga não, sejamos
responsáveis e venhamos votar em políticos capazes de implementarem reformas,
ampliarem a nossa participação no comércio internacional, alguém acima de
ideologias partidárias, mas que tenha uma visão de Estado e seja arrojado o
suficiente para fazer o Brasil seguir em frente, ou seja, ocupar o seu real
espaço em seu tempo existencial.
Podemos muito mais, mas precisamos ser
liderados por alguém que almeje fazer muito mais, e não há como fugirmos a uma
realidade, a qual nós estamos inseridos, a realidade capitalista com um forte viés
neoliberal, e assim temos que ter uma postura dialética, de diálogo constate, com
um forte controle financeiro das contas públicas, ou seja, gastar muito menos do
que se arrecada via impostos.
O investidor faz o seu dinheiro ir a
destinos seguros e estáveis.
Para tal convido a pensar na frase:
“Fazemos nossos
caminhos e lhes chamamos destino.”
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