No
meio de um começo
Como
sem saber por esperar
Vai
se concentrando a presença
De
algo plenamente abstrato
Que
muitos chamam de consciência
Também
de mente inteligente que se faz onipresente
Base
de tudo no SER
Interage
de forma imperceptível
Com
partículas que mal podemos observar
Ao
ponto de pela vontade
Vir
a formar toda matéria visível
E
ao manifestar-se em formas vivas
Permite-lhes
a liberdade de viver
Seja
em sonhos, desejos, falas e atos
Que
possibilitam a construção
De
sua própria trajetória histórica existencial
Onde
passa a existir de tudo
Descobertas,
evolução, contradição
Com
se fosse a inevitável volta
De
sua imaterial existência
Que
dessa forma tem o presente
De
viver a própria existência
Unida
à consciência universal
Mas
mesmo assim existem formas de vida
Que
irão em direção oposta
Por
livre escolha existencial
Condenam-se
a uma existência de isolamento
Contrariando
a vontade natural de sua criação
Que
o convida a comunhão de sentido e vontade
Mas
embriagados pela possibilidade de SER
Esquecem
que a possibilidade só existe no SER
Assim
passam a viver uma eterna vida de Vir-a-Ser
Como
uma louca neurose movida por uma paixão
Uma
construção de vida movida por uma escolha
Constituída
ao longo de uma trajetória existencial
Onde
aparecem os valores, éticas, morais que foram seguidas
E
como cegos podemos ficar
Quando
entorpecidos estamos por desejos mundanos
Somos
capazes de perdermos nosso sentido existencial
E
depois padecemos por nossas escolhas
Mas
o jogo da vida sempre está ao nosso favor
Depende
do sentido que pretendemos seguir...
(2
– Continua...)
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