Vivemos em um mundo no qual somos chamados a vida sem saber por quê. Mas
seguimos em frente como um cumprimento de nosso destino, só que ao longo de
nosso curso histórico forma-se, o que podemos chamar de uma existência
singular. Seja de forma consciente ou não, e em muitos momentos estamos dizendo
sim e não para os questionamentos e tomadas de decisão. Mas aí fica uma
questão:
Qual é o caminho?
Para os que não acreditam na existência e imortalidade da alma, fica uma
dica de uma ética que se imortalizou pelo tempo, e para os que acreditam na
existência e imortalidade da alma, questionemos:
Até que ponto nós somos capazes de praticar a ética descrita neste poema?
Talvez esta seja a fronteira existencial da humanidade, pertencente a cada
um de nós, capaz de imortalizar uma vida, seja neste mundo, ou no por vir,
dependendo da crença de cada um.
E se tiver alguma dúvida, pergunte por que alguém já tentou viver esta
ética?
Senhor,
fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde
houver ódio, que eu leve o amor;
Onde
houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde
houver discórdia, que eu leve a união;
Onde
houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde
houver erro, que eu leve a verdade;
Onde
houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde
houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde
houver trevas, que eu leve a luz.
Ó
Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar,
que ser consolado;
compreender,
que ser compreendido;
amar,
que ser amado.
Pois,
é dando que se recebe,
é
perdoando que se é perdoado,
e é
morrendo que se vive para a vida eterna.
(SÃO
FRANCISCO DE ASSIS)
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