A extensão de uma porção do espaço que
se pode medir em todos os sentidos, que de forma arbitrária ou convencional
representa outra coisa, na condição de alguém ou algo que existe, seja na vida,
maneira de viver, representa a dimensão simbólica da existência.
Onde estamos no espaço tempo?
O que somos? Ou nos tornamos?
Quais são as nossas buscas?
Será que podemos dar uma segunda virada
antropológica, após 2.300 anos do ato de filosofar? Tendo como um marco o
filósofo grego, Sócrates.
Estamos diante do Homem “Tecnofilológico”?
A velocidade da revolução científica em
curso constrói mitos que estão moldando a dimensão simbólica da existência
humana.
Será que haverá espaço para o diálogo
entre a alma e o corpo?
De que forma o latente se manifestará?
É o possível tornando-se real em
substância e o virtual tornando-se atual em acontecimento. Estaremos preparados
para percebermos a presença do SER no momento de transição, de transformação?
São inúmeras perguntas, que ao serem
instrumentos de reflexão, possibilita o Homem se situar no tempo e espaço.
Mais uma vez o mundo está dividido, pode
ir em direção à alma (intelecto) ou em direção ao corpo (sentidos), acredito
que há um ponto de interseção, onde se manifesta o SER, que possibilita a
existência das duas dimensões simbólicas da existência humana, que se
comunicam, se complementam, tornam o possível real e o virtual atual. É o
latente que encontra o espaço tempo existencial para se manifestar.
A questão fundamental é:
De que forma iremos hierarquizar esta
relação existencial?
Primeiro o corpo depois a alma, ou primeiro
a alma e depois o corpo?
Esta talvez seja a opção antropológica que
o Homem tem que fazer, ser uno em sua decisão, mas avaliar.
Em qual das direções o Homem pode ser
mais justo e virtuoso?
Ao tentarmos responder a esta questão
pelo viés humanista, pela lógica dialética, iremos desconstruir muitos mitos científicos,
mas se mantivermos uma postura materialista, pela lógica matemática, iremos ampliar
e perpetuar os atuais mitos científicos.
Como a filosofia é um movimento em
direção ao conhecimento, à verdade, acredito que não existe resposta pronta,
mas um contínuo diálogo, capaz de ir além do mundo real e sensível, onde a cada
passo descortina-se o sentido da dimensão simbólica da existência humana, a
lógica dialética permanece.
“Cogito,
ergo sum.
Penso,
logo existo!”
René Descartes
(1596 - 1650)
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