A humanidade mesmo antes de iniciar o
movimento filosófico representado pelos Pré-Socráticos chamados naturalistas, os
quais buscavam o princípio das coisas, e até alguns chegaram a afirmar que este
princípio era infinito, ilimitado, ou seja, Deus.
Foi
uma tentativa de situar o Homem no tempo e espaço em sua trajetória histórica
existencial. Para alguns pensadores os questionamentos levaram a certezas
irrefutáveis, para outros pensadores a dúvidas constantes. Conhecer o Homem na
sua origem e condição existencial passou a ser um debate dialético travado
pelos filósofos ao longo do tempo e foram levantadas muitas questões.
Mas
foi um filósofo francês René Descartes quem chegou à prova da existência do
Homem e por consequência de Deus. Ele metodologicamente pôs tudo em dúvida, o
que o Homem conhece pela razão e pelos sentidos. E chegou a uma certeza, a de
que não podia duvidar de que estava duvidando, pois assim ele comete o ato de
pensar. E se ele pensa e porque ele existe. De posse deste fato formulou a seguinte
certeza:
“Cogito,
ergo sum.
Significa:
Penso, logo existo.”
(René Descartes)
Com
a prova da existência do Homem, é a prova da existência da criatura e por
consequência a prova da existência do criador, de Deus, que é o Ato Puro de
toda a criação em potência, a qual é atualizada pelo Ato Puro para a plena
existência da criação, o que passa a ser uma certeza e a contradizer os
céticos, a partir de uma certeza forma-se uma cadeia de certezas.
“Se Deus não existisse, seria
preciso inventá-lo.”
(Voltaire)
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