Páginas

sábado, 28 de junho de 2014

A Relação Entre o Material e o Imaterial !

Fazemos parte, de um momento da história humana, que há uma abundância, fartura de bens materiais, e mesmo assim na grande maioria nos sentimos carentes, necessitados de algo mais, como se a abundância e a fartura material fosse uma conquista aparente, superficial, incapaz de suprir todas as demandas existenciais.
Qual é a causa deste sentimento?
O que realmente precisamos ter para atingirmos a plenitude?
“O infinito todo é um; pois, se fossem dois ou mais,
limitar-se-iam um ao outro.”
(Xenofantes – V a.C.)
O que é a plenitude para o Homem, se não fazer parte do infinito, estar em comunhão com o “Todo”, como um poder estar existencialmente pleno, imerso do “Todo” e livre por fazer parte do infinito, sem limites.
A dimensão na qual podemos experimentar a plenitude, a infinidade é a dimensão imaterial, já a dimensão material é o casulo da “pisque”, da “alma”, da “consciência” da qual brota o mundo das ideias, perceptível pela razão humana, mas imperfeitamente compreendida pelos sentidos humanos.
Por isso há tanta divergência, singularidade, somos finitamente limitados para podermos compreender e vivenciar o infinitamente ilimitado, o qual é apenas “UM”.
A relação entre o Material e o Imaterial é uma busca de diálogo, para haver uma compreensão, uma tentativa de se perceber pelos sentidos o que é percebido pela razão, através da “Pisque”.
O Homem contemporâneo está muitas das vezes carente por não promover um diálogo dos seus sentidos com a sua razão, vive uma embriaguez material e não tem tempo ou espaço para se aproximar de sua dimensão imaterial. Ou seja, vive uma vida limitada, finita, não plena.
Como podemos mudar de atitude?
É a atitude de um peregrino existencial, aquele que sai em busca de si mesmo, e passa a viver o seguinte dilema:
“Conhece-te a ti mesmo. Em Grego: γνῶθι σεαυτόν”
(Inscrito no Templo de Apolo em Delfos Aforismo
 atribuído aos antigos sábios gregos)
Este talvez seja o desafio existencial do Homem que é criado para viver a dimensão material, mas tem a capacidade de perceber a existência da dimensão imaterial, infinita e una.
Por isso vivemos neste mundo material, mas não pertencemos a ele, aqui é apenas um local de passagem, que nos prepara para a vida racional, imaterial, infinita e uma.
Fazer do momento histórico atual a oportunidade para estarmos preparados para viver a vida imaterial, é questionarmos o modo de vida Humano e torná-lo menos egocêntrico, egoísta, por sabermos que fazemos parte do “Todo”. Não somos o centro do universo, mas somos conforme:
“O Homem é a medida de todas as coisas...”
(Protágoras)
E percebemos o mundo como:
“O mundo é representação minha...”
(Arthur Schopenhauer)
Até onde movido por nossas buscas limitadas podemos cometer acertos ou erros? Está talvez seja a beleza da vida humana, sempre está em construção, não somos uma peça acabada, mas um ente no estado de Vir-a-Ser, carentes do “Todo”, do SER.
 
 
 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

O que as Universidades de Hoje Formam ?

        
          A Universidade de hoje forma ou modela?
         Um estudante de hoje caminha para a verdade, busca a verdade e está rumo ao conhecimento capaz de se formar?
         Ou está em busca de um diploma para atender as necessidades e interesses do “Mercado de Trabalho”?
         Por uma reflexão sobre o que significa estudar, se formar e poder informar, influenciar, criar e desenvolver.
         Estamos rumo a direção do que? De um mundo mais concreto, edificante ou fragmentado, sem coordenação?
         Acredito que a causa passa pela falta de visão de longo prazo, que possibilite a construção de modelos filosóficos para a edificação social.
         Hoje não há mais idealismo, uma “utopia” para viver, um sonho para construir, que possibilite o surgimento de líderes comprometidos com a ética, moral, valores e verdades.
         Quem são nossos professores? Formadores de opinião, construtores e questionadores de ideias, por onde podemos caminhar?
         Será que iremos cair no empirismo existencial? Onde não sejamos mais capazes de usar a razão para se aproximar da verdade, mas acreditar e aceitar apenas as experiências sensíveis que fazemos do mundo?
         É a momentânea vitória do mito das verdades das ciências exatas, naturais e utilitárias.
E o que é útil?
A busca da verdade pelo uso da razão, ou o uso de metodologias científicas baseadas nas experiências sensíveis?
Não podemos esquecer que a base do conhecimento humano parte do questionamento, de uma visão crítica oriunda do estudo profundo e constante da realidade material e imaterial. Na realidade humana, as verdades são relativas conforme a localização do Homem no espaço e tempo de sua história. Não há verdades absolutas oriundas na razão humana, mas um cenário, uma perspectiva da verdade, a qual a cada passo vai descortinando o mito, o sonho e posicionando o Homem para o futuro, para a verdade descoberta.
Estamos diante do deslumbre material, com a fartura de recursos tecnológicos e científicos, a sociedade contemporânea está afetada pelo mundo materialista, sensível aos sentidos humanos e menos racionais, intelectualizados pelo profundo estudo da realidade humana.
Tenho a opinião de que a verdade transcende a capacidade humana, a possibilidade de compreendê-la na sua totalidade, ou seja:

“Só sei, que nada sei.”
(Sócrates)

Se existe um caminho, é o caminho do estudo, da busca constante, do inconformismo com a dúvida intelectualmente responsável. É a postura ideal de um estudante de nível superior. Somos o que nos permitimos ser.
 
 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O Encontro Existencial com a Palavra !

        
         É pela unidade da língua, na fala ou na escrita, de significação própria e existência isolada. Expressão de pensamentos e emoções em linguagem verbal. Afirmação, declaração, instrumento de conversa sobre determinado assunto.
         Na medida em que fazemos um encontro existencial com a palavra (o logos), o que fica além do que se pode falar, do indivisível, do inefável, inteligente, espírito, pensamento, revelação divina, também supremo ato, lei, relação, tratado, ciência, estudo, razão, razão íntima das coisas, fundamento delas, exercício da razão, do juízo, razão divina, etc.
É a virada antropológica do Homem, que se faz mais humano por utilizar a sua razão, pelo uso da palavra ir de encontro com a sua Psique, espírito, sopro da vida, a alma, totalidade organizada dos processos conscientes e inconscientes.
Torna a trajetória histórica existencial humana uma aventura movida por revelações materializadas no tempo espaço passa de um estado animal para um estado humano. É a hominização em processo de evolução transformadora para a um ser “PSÍQUICO”. Dotado de atributos fisiológicos, mas complexo por está em transformação contínua, à expressão da existência de uma “INTELIGÊNCIA SUPERIOR”.
Este é o poder da “PALAVRA”, que em ação se faz “VERBO”, a ação transformadora do SER, em contínuo movimento e transformação, sem pertencer ao tempo e espaço, livre em si mesmo, podendo se expandir ao infinito, sem limite, que existe e faz existir o que do SER deriva.
Um encontro existencial com a palavra é um encontro existencial com o SER, que pela palavra deriva a sua manifestação na vida, é a sua ação criadora do mundo racional e sensível. Por onde existimos de forma finita, material, carregada de derivações do SER. Tornamos o antes impossível, agora possível, até onde podemos chegar?

“O limite existe para quem não acredita no infinito!”
(Keller Reis Figueiredo)
 
 

sábado, 14 de junho de 2014

Filosofia !

 
O que é Filosofia Antiga?
O que é em si mesmo a filosofia é extremamente difícil de definir. Existe a proposta dos cursos acadêmicos para formular esta definição a partir da visão de importantes filósofos: Platão, Aristóteles, Epicuro, Plotino, Descartes, Malebranche, Espinosa, Leibniz, Kant, Hegel, Fichte, Schelling, Bergson, etc. Para ter-se ideia da filosofia estudam-se as filosofias.
A Filosofia Antiga:
A filosofia antiga é compreendida a partir da descrição de seus traços gerais e comuns o seu fenômeno histórico e espiritual. Conforme Aristóteles, para compreender as coisas é necessário vê-las enquanto se desenvolvem, é preciso apreendê-las em seu nascimento. Assim apropria-se do fenômeno em sua origem, com a consciência de que a filosofia é um fenômeno histórico que teve início no tempo e evolui até nossos dias.
Representação da Filosofia:
Existe uma diferença da representação que os antigos faziam da filosofia e a representação que se faz habitualmente nos nossos dias, muitas vezes transmitida aos estudantes de uma forma que atenda as necessidades do ensino universitário. Onde há uma impressão de que os filósofos estudados buscavam inventar, cada um de uma forma original, uma nova construção sistemática e abstrata, destinada a explicar, o universo e até um discussão sobre a linguagem. Constrói-se a “filosofia geral” e a partir de doutrinas e críticas, convida o homem e a sociedade a fazer uma escolha de vida, uma maneira de comportar-se.
A Filosofia Como Opção Existencial:
Tal representação parece ser um erro quando aplicada à filosofia da Antiguidade. Desde Sócrates, a opção por um modo de vida não se situa no fim do processo da atividade filosófica e sim na origem. É uma opção existencial, uma complexa interação a reação crítica a outras atitudes existências, é uma visão global de viver e ver o mundo, é uma decisão voluntária, o que determina a doutrina e o modo de ensino dessa doutrina.
Discurso Filosófico:
O discurso filosófico teórico nasce de uma opção existencial inicial e reconduz o indivíduo, o grupo a comunidade à medida do possível, por sua força lógica e persuasiva, à ação, a viver em conformidade com a escolha inicial, é à aplicação de um ideal de vida, o meio de expressão, uma maneira de viver vinculado ao discurso filosófico. Assim a filosofia torna-se o exercício preparatório para a sabedoria. Segundo Platão, o filósofo não é um sábio. Mas segue uma filosofia como modo de vida, baseado em um discurso filosófico.
O exemplo é o discurso de um professor de filosofia, que pode tomar a forma de um exercício espiritual, de modo que o leitor ou o interlocutor possa progredir espiritualmente e transforma-se interiormente.
Definição de Filosofia:
Platão define filosofia como o desejo de sabedoria, assim a proposta do estudo da filosofia antiga é retraçar a história dos primeiros empregos da palavra filosofia, estudar as características das diferentes filosofias da Antiguidade consideradas em seu aspecto de modo de vida, o que leva a estudar os traços que as unem. E buscar expor por qual razão e em que medida a filosofia foi concebida a partir da Idade Média como uma atividade puramente teórica. E por fim perguntar se é possível retornar ao ideal antigo de filosofia, conforme a Antiguidade, onde nos libertamos de uma prática puramente teórica e possamos materializar as construções filosóficas teóricas em uma ação, um comportamento no nosso cotidiano.
 
 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A Confirmação da Existência de Deus e do Homem !

 
          A humanidade mesmo antes de iniciar o movimento filosófico representado pelos Pré-Socráticos chamados naturalistas, os quais buscavam o princípio das coisas, e até alguns chegaram a afirmar que este princípio era infinito, ilimitado, ou seja, Deus.
         Foi uma tentativa de situar o Homem no tempo e espaço em sua trajetória histórica existencial. Para alguns pensadores os questionamentos levaram a certezas irrefutáveis, para outros pensadores a dúvidas constantes. Conhecer o Homem na sua origem e condição existencial passou a ser um debate dialético travado pelos filósofos ao longo do tempo e foram levantadas muitas questões.
         Mas foi um filósofo francês René Descartes quem chegou à prova da existência do Homem e por consequência de Deus. Ele metodologicamente pôs tudo em dúvida, o que o Homem conhece pela razão e pelos sentidos. E chegou a uma certeza, a de que não podia duvidar de que estava duvidando, pois assim ele comete o ato de pensar. E se ele pensa e porque ele existe. De posse deste fato formulou a seguinte certeza:

“Cogito, ergo sum.
Significa: Penso, logo existo.”
(René Descartes)

         Com a prova da existência do Homem, é a prova da existência da criatura e por consequência a prova da existência do criador, de Deus, que é o Ato Puro de toda a criação em potência, a qual é atualizada pelo Ato Puro para a plena existência da criação, o que passa a ser uma certeza e a contradizer os céticos, a partir de uma certeza forma-se uma cadeia de certezas.

“Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo.”
(Voltaire)
 
 

domingo, 8 de junho de 2014

Democracia Direta !

        
         O Brasil tem um regime político democrático, é uma democracia, sistema em que o povo participa do governo elegendo livremente seus representantes ou diretamente.
         A democracia é uma palavra de origem grega, significa poder do povo. Assim como a palavra, a democracia nasceu na Grécia Antiga. A democracia moderna surgiu nos sécs. XVII e XVIII, sobre o princípio da separação dos três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, e do direito de cada cidadão poder eleger e ser eleito. Baseada numa Constituição.
         Artigo 1º da Constituição do Brasil de 1988:
         “Todo poder emana do povo, que exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
         Ou seja, podemos conviver com dois modelos:
1)    Democracia Representativa
2)    Democracia Direta
Estamos no limiar de uma transição, sairmos da Democracia Representativa, e irmos para a Democracia Direta, e que tipo de ferramenta podemos utilizar?
A informática, os sistemas de gestão, pode contribuir para a organização e ampliação da Democracia Direta. Hoje temos um eficiente sistema de gestão da Receita Federal para a cobrança de impostos de cada cidadão brasileiro, então podemos ter um eficiente sistema de gestão informatizado da política brasileira e estabelecer de forma ampla, a Democracia Direta para dar uma direção política no Brasil.
Pode parecer um sonho, mas cada cidadão que tem título de eleitor, CPF e paga imposto, deveria cobrar a existência de um mecanismo direto de expressar a própria opinião, e influenciar diretamente nas decisões políticas do país. Este futuro já é possível, há uma evolução em curso, um caminho, para termos uma Democracia mais forte, ou seja, um poder do povo exercido pelo povo.

Povo que governa é um povo que elege e participa!”
(Keller Reis Figueiredo)
 
 

Promessas Jamais Esquecidas !

“Eis o coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por Mim neste Sacramento de Amor”.
1) Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado.
2) Porei paz em suas famílias.
3) Consolá-los-ei em todas as suas aflições.
4) Serei o seu refúgio na vida e principalmente na morte.
5) Derramarei abundantes bênçãos sobre todos os seus empreendimentos.
6) Os pecadores acharão no meu Coração o manancial e o oceano infinito de misericórdia.
7) As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
8) As almas fervorosas altear-se-ão, rapidamente, às eminências da perfeição.
9) Abençoarei as casas, onde se expuser e venerar a imagem do meu Sagrado Coração.
10) Darei aos sacerdotes o dom de abrandarem os corações mais endurecidos.
11) As pessoas que propagarem esta devoção, terão os seus nomes escritos no meu Coração, para nunca dele serem apagados.
12) A GRANDE PROMESSA: Prometo-te, pela excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final, que não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os seus sacramentos, e que o meu divino Coração lhes será seguro asilo nesta última hora.
Se você soubesse que iria morrer no dia seguinte, em quem você confiaria na hora da morte?
Muito fazemos e falamos em vida, nada após a morte sabemos de fato, temos impressões e um ato de fé para com o futuro.
Caso queira conhecer uma opção, é só estudar:
 
 
 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Dimensão Simbólica da Existência !

 
          A extensão de uma porção do espaço que se pode medir em todos os sentidos, que de forma arbitrária ou convencional representa outra coisa, na condição de alguém ou algo que existe, seja na vida, maneira de viver, representa a dimensão simbólica da existência.
Onde estamos no espaço tempo?
O que somos? Ou nos tornamos?
Quais são as nossas buscas?
Será que podemos dar uma segunda virada antropológica, após 2.300 anos do ato de filosofar? Tendo como um marco o filósofo grego, Sócrates.
Estamos diante do Homem “Tecnofilológico”?
A velocidade da revolução científica em curso constrói mitos que estão moldando a dimensão simbólica da existência humana.
Será que haverá espaço para o diálogo entre a alma e o corpo?
De que forma o latente se manifestará?
É o possível tornando-se real em substância e o virtual tornando-se atual em acontecimento. Estaremos preparados para percebermos a presença do SER no momento de transição, de transformação?
São inúmeras perguntas, que ao serem instrumentos de reflexão, possibilita o Homem se situar no tempo e espaço.
Mais uma vez o mundo está dividido, pode ir em direção à alma (intelecto) ou em direção ao corpo (sentidos), acredito que há um ponto de interseção, onde se manifesta o SER, que possibilita a existência das duas dimensões simbólicas da existência humana, que se comunicam, se complementam, tornam o possível real e o virtual atual. É o latente que encontra o espaço tempo existencial para se manifestar.
A questão fundamental é:
De que forma iremos hierarquizar esta relação existencial?
Primeiro o corpo depois a alma, ou primeiro a alma e depois o corpo?
Esta talvez seja a opção antropológica que o Homem tem que fazer, ser uno em sua decisão, mas avaliar.
Em qual das direções o Homem pode ser mais justo e virtuoso?
Ao tentarmos responder a esta questão pelo viés humanista, pela lógica dialética, iremos desconstruir muitos mitos científicos, mas se mantivermos uma postura materialista, pela lógica matemática, iremos ampliar e perpetuar os atuais mitos científicos.
Como a filosofia é um movimento em direção ao conhecimento, à verdade, acredito que não existe resposta pronta, mas um contínuo diálogo, capaz de ir além do mundo real e sensível, onde a cada passo descortina-se o sentido da dimensão simbólica da existência humana, a lógica dialética permanece.
“Cogito, ergo sum.
Penso, logo existo!”
René Descartes (1596 - 1650)
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Para que serve a Filosofia ?


Para sermos amigos da sabedoria? Em um conjunto de estudos que visam compreender a realidade absoluta, as causas elementares, os fundamentos dos valores humanos, o sentido da existência.
Podemos ir às origens e considerarmos a Filosofia a mãe de todas as ciências, que faz o homem pensar e logo existir, mesmo que duvide de tudo, ao ponto de não poder duvidar de que está duvidando. Conforme a metodologia do filósofo René Descartes.
O ato de filosofar é um chamado a humanização do homem, saímos de uma perspectiva passiva meramente observadora, que absorve tudo que recebe, ou seja, consome tudo que lhe é oferecido, para questionarmos o sentido da ação humana.
E aí começa a caminhada, o que realmente nos faz humanos?
Conforme o pensamento de Platão, viver uma vida justa e virtuosa, para obter a felicidade.
Até que ponto nós podemos duvidar das capacidades humanas para a conquista da felicidade?
Para duvidar, iremos pensar, e se utilizarmos a Filosofia iremos nos situar na trajetória histórica existencial do Homem nesta terra.
Talvez uma das causas de muito dos males que a humanidade passa é o fato do Homem muitas vezes não saber se localizar espacialmente no tempo e espaço de sua jornada histórica.
O que quero dizer com isso?
Repetimos e cometemos erros do passado, os quais podem ser evitados e utilizarmos da reflexão como instrumento de nossas ações. As gerações passadas têm muito a nos ensinar, como sermos mais justos e virtuosos, para termos em nosso alcance a felicidade.
É um convite a uma ação refletida, livre de pré-conceitos, dogmas pré-juízos, mas a uma busca do sentido existencial da vida humana. Prendada pela capacidade de pensar e modificar a sua realidade relativa.
Assim damos sentido a Filosofia e respondemos a que serve o ato de pensar metodologicamente.

“O Mundo Real e as coisas são apenas reflexo
de uma realidade perfeita contida
no mundo das Ideias!”
(Platão)
 
 

O Salvador !


          “Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu” (Evangelho de João 3,13).
Nas Sagradas Escrituras há mais de 456 profecias referentes ao Messias que já se cumpriram fielmente (sem falar nas profecias messiânicas, que ainda não se cumpriram). Através de detalhes impressionantes, todas elas apontam para uma única pessoa: Yeshua Ha Mashiach, Jesus Cristo, o Senhor.
Durante todo o Antigo Testamento a Revelação Divina, através dos profetas hebreus, apontam insistentemente para um único ser, humano e divino: Jesus de Nazaré.
“Cristo é a imagem de Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Nele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as criaturas visíveis e invisíveis, tronos, dominações, principados e potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
Ele existe antes de todas as coisas, e todas as coisas nele subsistem. Ele é a cabeça do corpo da Igreja. Ele é princípio, o primogênito dentre os mortos, de maneira que tem o primeiro lugar em todas as coisas.
Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude e serem reconciliadas por ele, que restituiu a paz ao preço do sangue de sua cruz, todas as criaturas, tanto as da terra como as do céu.” (Carta aos Colossenses 1, 15-20)