Nietzsche está certo? O
mal é mais forte que o bem?
Qual é o caminho que a
civilização humana está trilhando? Dado que, as guerras por maior poder
econômico ainda são frequentes?
A humanidade viveu e
experimentou os horrores da 1ª Guerra Mundial e da 2ª Guerra Mundial, que tiveram
em sua essência o conflito econômico das nações. Ou seja, foi através do
surgimento de governos totalitários, com ideologias, discursos demagógicos e
populistas, que motivaram as massas das nações para o conflito e o domínio do
mais fraco economicamente. Com a promessa de se construir um mundo mais justo e
melhor.
No início do séc. XXI a
humanidade vive uma guerra branca, uma pseudo paz, pois o valor da justiça
social, através de uma melhor distribuição de renda está sendo negligenciado pela
hegemonia econômica do neoliberalismo capitalista. Está havendo uma
precarização dos direitos trabalhista que promovem uma justiça social.
O Brasil é um exemplo
histórico material, pois morre por ano mais de 50.000 cidadãos em virtude da
violência urbana, equiparado aos cenários de guerra. Se formos buscar as causas,
a população que mais é atingida é a população com menor renda, menor formação
educacional, quando não vive a margem da sociedade, envolvida com o crime
organizado.
A desigualdade
econômica no Brasil produz o conflito social, a sociedade brasileira não é uma
sociedade pacífica. É uma sociedade que vive de forma latente uma guerra
social. E este modelo também está presente em outros países, que também são
economicamente injustos. Se quisermos mudar esta realidade, faz-se necessário a
implantação de políticas públicas que venham a minimizar a diferença econômica
entre o as pessoas. A precarização dos direitos trabalhistas só irá contribuir
para potencializar o conflito social.
Os líderes políticos e
econômicos têm a responsabilidade histórica, de trabalharem para reverter o
desiquilíbrio econômico entre uma minoria detentora do capital e uma maioria
oprimida pelo sistema econômico vigente. É necessária a criação de uma
alternativa, que proporcione um equilíbrio, para não termos no futuro a
experiência de um novo conflito armado de proporções planetárias.
A história caminha de
forma dialética, o hoje não é o amanhã, e o amanhã não é o futuro, mas a continuidade
de uma tese e posteriormente uma antítese. Hoje vivemos uma tese a espera de antítese,
qual será esta antítese? Podemos afirmá-la por nossa ação histórica material,
ou deixarmos nos levar pelo canto da sereia. A justiça social é uma construção
que traz a paz social. O que estamos construindo ou desconstruindo?
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