Deus existe e todas as criaturas
racionais tende a Deus, é o amor natural de Deus. As criaturas racionais naturalmente
amam a Deus, amam a si mesmas e amam ao outro. Há em todas as criaturas
racionais um amor natural a Deus, mas também há uma potência natural de
amar Deus por um amor sobrenatural, que não brota da natureza das criaturas
racionais, mas brota da capacidade deste amor. Todas as criaturas racionais têm
uma potência natural de amar a Deus sobrenaturalmente.
O amor sobrenatural não é um ato que
brota da natureza humana, é um dom, algo que foi doado. As criaturas racionais
têm a potência natural para receber este amor. É o amor que Deus ama a si
mesmo, não é o amor natural que as criaturas racionais amam a Deus, amam a si
mesmas, amam aos outros. Deus é o princípio da ordem deste amor, que é o amor
ágape, caritas, sobrenatural, infuso dom de Deus.
Por um ato de misericórdia de Deus, Ele
derrama sua graça sobre as criaturas racionais, e as criaturas racionais passam
a amar a si mesmas como Deus ama a si mesmo, ama a Deus como Deus ama a si
mesmo, ama o outro como Deus ama a si mesmo. O espírito é a parte da alma que é
capaz de receber o Espírito de Deus, o amor sobrenatural.
O pecado é a violação, transgressão,
erro, falta de um princípio religioso que afasta as criaturas racionais do
amor sobrenatural, é uma conversão a um bem mutável e uma aversão a Deus.
1 – Há uma desobediência culpável do
Homem (criatura racional) frente a Deus.
2 – Há uma desobediência penal do Homem
(criatura racional)
a) Do
corpo frente à alma.
b) Dais
paixões frente à razão.
“Essa
controvérsia no meu coração não é senão
de mim mesmo contra mim mesmo.”
(Santo Agostinho de Hipona)
A libertação do Homem (criatura
racional) está na infusão do o amor ágape, caritas, sobrenatural, infuso dom de
Deus. Com a infusão da graça há uma conversão a Deus e uma aversão ao pecado,
não ao bem mutável, Deus está em primeiro lugar.
“O que está em
primeiro lugar para você ?”
(Keller Reis Figueiredo)
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