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terça-feira, 29 de abril de 2014

OVNI em Nova York !

          Vivemos tempos estranhos, antropologicamente vivemos e fazemos as mesmas perguntas, e hoje temos maior conhecimento e consciência do que somos e o que representamos neste imenso universo.
         Podemos nos dar ao luxo de pensarmos que estamos sozinhos?
         É uma pergunta que não sei responder, mas a minha intuição diz que não estamos sós neste vasto universo. A “antropocosmovisão” pode ser amplificada e podemos concluir que existem eventos estranhos ao conhecimento humano, que ocorrem a todo o momento. O que prova que temos um conhecimento limitado e muito por evoluir e aprender.
         Mas façamos algumas suposições, ou melhor, indagações:
         É possível existir vida inteligente fora do planeta terra?
         Caso afirmativo, é possível que sejamos visitados?
         Qual é o nosso estágio científico, para percebermos os eventos?
         Quais tipos de perguntas devem ser feitas, sobre uma possível nova realidade?
         Em que dimensão deve-se filosofar? A vida, o Homem, a natureza, e todas as conquistas humanas... Como: A religião, a política, a sociedade, a economia, as ciências humanas, as ciências exatas, as ciências naturais. Onde estamos neste momento?
         Assim compartilho um vídeo que me foi apresentado, filmado por um Smartphone em Nova York, o que aparece na filmagem não sei explicar, para mim é um OVNI – Objeto Voador Não Identificado.
Para os pesquisadores e questionadores fica o relato visual das imagens, a qual está demostrada no vídeo.
Enquanto permanecemos acorrentados dentro da caverna de Platão, fica o mistério, e inúmeras possíveis indagações...

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo
do escuro; a real tragédia da vida é quando
 os homens têm medo da luz.”
(Platão)
 
 

sábado, 26 de abril de 2014

Um Encontro de Palavras !

          Tudo que Pessoa via de longe era borrado, mesmo usando óculos, razão pela qual não seria capaz de praticar nenhum esporte que exigisse precisão na localização de bolas ou outros objetos.
 
         Mas usar óculos é incomodo limitado, para míopes, que não precisam deles para ler, dado restar tudo próximo, em seu mundo. Sendo mesmo comum que escrevam em letras pequenas e leiam sem óculos. 

         Sendo assim escreveu: 

“Não sei com que olhos vejo,
Ou com que ouvidos ouço
Seus rostos e suas vozes
Que não vejo, mas vejo 

Que não ouço, mas ouço
Que não sonho, mas sonho,
Que não sou eu, nem outro...”
                   (Fernando Pessoa) 

         Transcendendo a reflexão do passado para o presente, amplificando o poder das palavras de Fernando Pessoa e o vídeo referente ao poema de Carlos Drummond de Andrade, façamos as perguntas:

         O que somos?

         O que vemos?

         Onde estamos?

         Quando o passado se torna presente, mesmo que guardado em palavras, transforma a nossa forma de sentir a vida, de perceber a realidade que se transfigura com o tempo em outro momento. Nós pensadores, questionadores representamos de forma antropológica a via aberta do Ser, onde não há uma certeza estável, mas a  existência dialética, que caminha nas vias da construção e desconstrução do saber, da verdade percebida pela sutil inteligência do Vir a Ser.

         É na forma metafísica que começamos a tocar o mundo das ideias, é o idealismo de se desejar a perfeição, o que faz parte do mundo da luz, descortinado aos olhos humanos, mas real em sua própria existência, sua forma de Ser. Assim caminhamos em direção ao aberto infinito, sem limites, respostas fechadas, circunscrito na dimensão existencial da matéria, mas totalmente livre para Ser.

“Podemos não aceitar o presente,
mas sonhamos com o futuro.”
(Keller Reis)

 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Filosofar Político !

 
Como membros da humanidade, cada um de nós em sua singularidade é um político.
Em que medida?
Ao utilizar das próprias habilidades para lidar com opiniões divergentes, estamos sendo políticos.
E por que não entender a política?
O que no sentido grego é o que trata da vida coletiva de um grupo de homens.
E também é tudo que concerne ao Estado, ao Governo, ou à arte de alcançar o poder ou dominá-lo, conservá-lo, etc. Como, também ao que se refere às questões sociais, à justiça, à administração e a todas as atividades da vida coletiva. É a habilidade na vida social ao tratar com os outros.
Sendo assim, é impossível deixarmos o ser político e exercer a política, seja na vida privada ou coletiva, de forma amadora ou profissional. Está na natureza das possibilidades existenciais da relação humana.
Se quisermos crescer do ponto de vista humano, temos que estudar compreender, praticar e até sonhar com a política. A sociedade é constituída de relações humanas e depende da política para subsistir. Então sejamos políticos na política.
Segundo Platão, o perfil ideal de um líder político é o de um filósofo: “Alguém que ama a sabedoria, tem disciplina, possui sinceridade intelectual, amor pela verdade e ódio à falsidade, ser temperante, despreocupado da riqueza, sem baixeza nem mesquinhez, possuir grandeza de alma, saber contemplar a totalidade do tempo e da realidade, não temer a morte, harmonioso em si mesmo, desprendido de bens materiais, sem pequenez, engano e vileza, possuir facilidade em aprender, boa memória, estar sempre pronto para aprender coisas novas, ser magnânimo, gracioso, amigo da verdade, da justiça, da coragem, da temperança.” Com qualidades tornadas perfeitas pela educação e pela idade.
O perfil que Platão pensa, é um perfil muito elevado, uma pessoa madura, perfeitamente formada nos seus conhecimentos e caráter, que tem como fim, o bem estar e a felicidade de todos os cidadãos. Parece ser um modelo ideal de líder político, presente apenas no mundo das ideias, mas devemos ter em mente que a construção teórica de Platão nunca é um fim em si mesmo, mas pensada com vista a uma práxis revolucionária do futuro. É a práxis que deve ser mudada, se a teoria for justa, e não estar a dever e adaptar-se a uma práxis injusta.
Vivemos tempos de mudanças possíveis e a possibilidade de promovermos uma alternância no poder vigente, cada cidadão é senhor de sua escolha, que se materializa no voto, assim sejamos idealistas, vamos votar em um líder mais próximo dos ideais platônicos, capaz de fazer do presente uma revolução para o futuro, é a teoria justa movendo à práxis política.
Temos além da liberdade, a oportunidade e o momento de pensarmos sobre as possibilidades do presente. Por um Brasil mais justo, conto com a união de todos em torno desta ideia...
“O Mundo Real e as coisas são apenas reflexo
de uma realidade perfeita contida
no Mundo das Ideias !”
(Platão)
 
 

sábado, 5 de abril de 2014

Sociedade Sem Família & Escola !

 
            Ao ler um artigo na Revista Veja: “Enquanto isso, no Brasil...”, do dia 02 de abril de 2014, escrito pelo economista Gustavo Loschpe me surpreendi pela falta de conhecimento da estrutura familiar e educacional do jovem cidadão brasileiro. Segundo ele, “nossas escolas, que deveriam incutir o apreço pela conduta reta, viraram instâncias preparatórias para o mar de sem-vergonhice que assola nosso país.”
            E para exemplificar, segundo ele, “a manifestação mais clara dessa desagregação moral e cívica é a cola, o hábito de falsear quando se aprendeu.”
            Será que Gustavo Loschpe se esqueceu que antes do indivíduo ir para escola, ele tem pai, mãe e família, de onde aprende uma ética, moral e valores básicos que vão torná-lo um cidadão do futuro?
            Estamos rumando para uma sociedade sem família, pai e mãe ausentes durante o período de crescimento e formação dos filhos, o que faz das escolas do presente um depósito de crianças e jovens, onde além do conteúdo programático das disciplinas de cada ano escolar, o professor tem que assumir o papel de pai e mãe para ensinar a criança e o jovem a serem pessoas de bem.
            O jeitinho para tudo, o levar vantagem em tudo são hábitos, costumes e valores que vem de berço, da família, cabe à escola sinalizar o caminho, a escolha pertence ao indivíduo, o que falta é um maior acompanhamento da família na formação e desenvolvimento de seus filhos, saber o que se passa, saber intervir, mostrar e fazer valer a autoridade dos pais.
            O que ocorre nas instituições de ensino brasileiras é apenas reflexo do que ocorre na intimidade do núcleo familiar. Que eu saiba dentro das escolas, a cola não é socialmente aceita, mas repudiada e inviabiliza o resultado em provas escolares. Sendo assim, os professores não são coniventes; mas sim, a família, os pais que não conhecem a fundo os filhos que têm.
            Pelo menos na minha vida de aluno e no meu período de formação escolar, eu não vi professores serem lenientes, e acredito que na sua maioria os profissionais da educação neste país, fazem o melhor possível e que a maior luta e desafio dos professores deste país é:
            “Formar cidadãos críticos e conscientes, ensinar valores, e não tolerarem uma pequena corrupção (a cola) em troca de uma suposta harmonia no convívio.”
            O pau que nasce torto nunca se endireita é o pau que já vem torto do núcleo familiar, mal forjado, formado, educado pelos pais, a escola simplesmente administra o problema e tenta na medida do permitido legalmente, corrigir uma distorção de berço.
            A escola não é injusta, antiética e incubadora da sociedade injusta e antiética, o que ocorre é a complementação, quando não substituição da educação que vem de berço, da família. O que está doente não é a escola, mas as famílias, que estão desestruturadas, sobrecarregadas e desarticuladas pelo momento contemporâneo que passam.
            Sem falar na falta de estrutura de trabalho do professor: jornada dupla de trabalho, salários ínfimos para quem tem um curso superior e muitas vezes pós-graduação, salas lotadas, alunos sem interesse pelo estudo e pela cultura. Um professor pode ajudar muito um indivíduo desde que ele também se proponha a ser ajudado e queira aprender com o educador. Muitas vezes o papel do docente é confundido com o papel do pai e da mãe que têm que ser os educadores informais de seus filhos, o professor será um mediador desta educação, porém não cabe ao corpo docente da escola ensinar tudo sozinho, isto é impossível, mesmo porquê os educandos passam a maior parte do tempo em casa com os seus pais. Pode-se dizer que o que está doente é a nossa sociedade e esta doença tem atingido todos os âmbitos sociais, principalmente a escola onde há muita concentração de crianças, jovens e adultos. Argumentos expressos pela minha esposa, profissional da educação em instituições pública e privada.
            Ter uma política pública para salvar a família é salvar o cidadão do futuro e contribuir para que as escolas possam focar na sua real vocação que é educar para o futuro, preparar o indivíduo para ser um cidadão de bem, que tenha como a fonte de sua ética, moral e valores o núcleo familiar a que pertence.
“Fazemos nossos caminhos e
lhes chamamos destino.”
(Benjamin Disraeli)
 
 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A Imortalidade !

 
            O desejo de todo mortal, destinado aos deuses que também temem a morte, o fim. Emocionante filme que nos remete a reflexão de um futuro possível, onde a humanidade estará vivendo velhas questões existenciais de uma forma renovada.
            Existe o desconhecido, a ação especulativa da ciência, a luta e conservação do poder, a intervenção divina na vida das pessoas e a construção de uma esperança, um novo olhar para o futuro, no qual está localizada a eternidade.
            O que realmente sabemos de nossa existência?
            Estamos em busca frenética diante de dois mundos possíveis:
A)   A virtualização por completo, onde estaremos alojados em um cyber espaço e limitados pela potencialidade da máquina.
B)    A imortalidade da matéria com a sobrevida provocada pelo uso de tecnologias avançadas, confecção de órgãos, transplantes, implantes e todo tipo de eventos possíveis.
Assim será a possibilidade da imortalidade, de podermos sonhar com o futuro e podermos presenciá-lo, tornar o sonho realidade nos fatos em vida.
Assim pergunto:
Quem quer ser imortal?
Podemos não acreditar, mas o que pode ser a vida no planeta terra daqui a 100 anos? Ou até menos?
Uma provável certeza existe, a humanidade terá a oportunidade de experimentar viver novas fronteiras existenciais, estaremos percorrendo caminhos ainda não imaginados, mas serão possíveis...
Para quem acha que temos problemas, quais podem ser as soluções no futuro?
“O Mundo Real e as coisas são apenas
reflexo de uma realidade perfeita
contida no Mundo da Ideias!”
(Platão)