O Brasil pode criar uma política de
Estado para a indústria nacional, este setor que foi muito importante no
passado para a construção do país, pode voltar a crescer e sorrir, gerando
investimento, emprego e elevar a arrecadação de impostos do Estado brasileiro.
Qual seria o efeito multiplicador de cara R$1,00 investido na INDÚSTRIA BRASILEIRA? Quanto
emprego pode ser gerado? Quanta inovação tecnológica? Quantas oportunidades de
negócios podem ser geradas na sociedade? Todos podem ganhar, empregadores,
empregados e o Estado.
Os recursos vão apoiar a produção
industrial nacional. O plano incentiva o fortalecimento dos sistemas de
produção ambientalmente sustentáveis. Os recursos financeiros são destinados
para apoiar a produção industrial de grandes, médias e pequenas indústrias ao
longo do ano de 2025.
O Plano incentiva o fortalecimento dos
sistemas de produção industrial sustentável, com redução das taxas de juros para
as indústrias que geram emprego com salários diferenciados, investe em
treinamento e formação de mão-de-obra especializada, investe em Projeto &
Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia vinculadas aos Institutos de Pesquisa Públicas
e Privadas, Universidades Públicas e Privadas, com o objetivo de gerar inovação
tecnológica.
Existe um paradigma que deve ser
seguido, um conceito utilizado pela Ford no início de sua formação e razão para
o seu sucesso: “Criarei um produto que o meu colaborador possa comprar”. Para
haver aumento da produção, tem que haver aumento do consumo e para haver
aumento do consumo tem que haver aumento do salário do colaborador, por isso
que participar do Plano, a indústria tem que ter uma proposta de pagar salários
diferenciados para os seus colaboradores, um exemplo já praticado pela Natura.
O Plano Safra Indústria 2024/2025 com financiamento
de R$800 bilhões tem que ser construído por três atores: o empregador, os empregados
e o Estado. Os empregadores têm as suas entidades de classe que os representam,
os empregados têm os sindicatos que os representam e o Estado tem os Três
Poderes que o representa. Deve haver um período de negociação entre as partes,
para a acomodação dos interesses de cada um. O Plano tem o potencial de virar a
página da Indústria no Brasil. A sociedade brasileira está carente, que se
tiver uma melhoria do nível socioeconômico pode gerar um novo padrão de
desenvolvimento para o país.
Para a indústria brasileira sair da
crise, só tem um caminho: OUSAR. Algo que está no DNA de todo empreendedor, o
imposto que é gerado pela indústria não pode estar apenas a serviço do
pagamento dos juros da dívida pública e a máquina do Estado, mas também deve
ser destinado para o desenvolvimento sustentável do país. Por isso, o Plano
Safra da Indústria deve ser uma política de Estado, o setor industrial deve
cobrar anualmente o Plano, para poder planejar investimentos e prever os resultados.
Ainda tem o setor de serviços, mas antes deve-se consolidar o Plano Safra da
Indústria.
O Brasil pode mudar muito e começar a
reter talentos que anualmente migram para outros países em busca de
oportunidades melhores. Uma vez consolidado o Plano Safra da Indústria, deve-se
criar uma Plano Safra do Setor de Serviços, e quando consolidado os três planos:
Plano Safra do Campo, Pano Safra da Indústria e Plano Safra do setor de
Serviços devem se articular e funcionar de forma integrada, gerando
oportunidades de negócios, empregos, aumento da renda e aumento da receita
tributária, proporcionando a materialização de uma Plano Nacional de
Desenvolvimento Sustentável. O Brasil pode, o que falta para ser feito? Se for
concretizado, é uma virada de página do Brasil.
A inversão de prioridades do Estado brasileiro, por Eduardo Giannetti
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