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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Os Programas Sociais no Brasil não são um projeto da esquerda, mas uma necessidade da população !

 

         Embora o Brasil esteja entre as dez maiores economias do mundo, esta riqueza não beneficia a população, pois temos uma distribuição de renda extremamente injusta. Existem pessoas que passam fome em um país com uma das agriculturas mais pujantes do mundo.

         Esta realidade pode ser comprovada pelos dados da Receita Federal do Brasil, que tem o registro da renda da população, e que demonstra que 70% da população tem uma renda familiar em torno de 2 salários-mínimos. Mas o que esta realidade demonstra?

         A maior parte da população brasileira trabalha para ter uma renda e poder se alimentar. As outras necessidades básicas mal são contempladas, como: educação, saúde, moradia, saneamento básico etc.

         A COVID-19 só veio a agravar o caos social que a maior parte da população vive, hoje existem aproximadamente 66 milhões de brasileiros que vivem do auxílio financeiro de R$600,00 do governo, caso não existisse esse programa social, o povo estaria passando fome em um país agrícola.

         Isto prova que em um país detentor de uma política econômica liberal não é capaz de satisfazer as necessidades básicas da população, tornando necessária a implementação de políticas públicas sociais. E o mais contraditório é que uma política pública social de transferência de renda aquece a economia, sendo benéfica para os donos do capital, ou seja, uma economia liberal.

         O Brasil é um país que não tem pernas para ser 100% liberal, terá que conviver com políticas sociais que venham minimizar a injustiça social, materializada na má distribuição de renda. A solução do Brasil passa pela educação, investimento em ciência e tecnologia e a criação de soluções originais que venham libertar a população do círculo vicioso, onde a pobreza e a miséria geram mais pobreza e miséria.

         O círculo virtuoso passa pelo fortalecimento e ampliação da classe média, com poder de consumo e renda justa, capaz de satisfazer todas as necessidades sem depender do governo. Resolver o problema da classe menos favorecida é resolver os problemas de todos. A elite continuará a se beneficiar se a massa da população que forma a base for beneficiada. Todos podem ganhar.

         O líder ideal é aquele que venha a atender a todos os interesses de todas as estratificações sociais, na medida certa, da forma certa, com os recursos certos. As políticas são sempre públicas, por terem a suas origens no ente público, o Estado.

         O Brasil necessita do Estado para atender os objetivos da sua população, é um país rico em recursos, todavia pobre em iniciativas científica-tecnológicas. A estrada pavimentada para o crescimento sustentável e longínquo passa pela educação de qualidade e o investimento maciço em inovação tecnológica, em parceria com as universidades públicas e privadas, com o objetivo de apresentar soluções para os problemas presentes na sociedade brasileira.

         O Estadista do futuro é o sujeito que alia a tecnologia na liderança e gestão da sociedade, compreenda a mudança da economia para uma era “VERDE”, desenvolva e incentive projetos que promovam a preservação do meio ambiente para as gerações futuras.

O Brasil pode dar um salto tecnológico, na medida em que tenha um líder que compreenda o novo paradigma do desenvolvimento sustentável. O país tem potencial, recursos, população a ser formada e a necessidade de crescimento para atender as novas gerações.

Mesmo que não sejamos capazes de trilhar este caminho agora, em um momento da nossa história teremos que mudar e criar políticas públicas “VERDES”, que gerem novos negócios, formas de trabalho, novas demandas e soluções. A base é a inovação tecnológica, a pesquisa, a educação, a melhoria constante.

A boa notícia é que o Brasil é um país carente, que tem muito por fazer e existem inúmeras áreas necessitando de investimentos. O que falta são políticas públicas que apontem a direção e torne viável a ação da iniciativa privada. A qualidade de vida do povo brasileiro pode melhorar muito desde que esteja alinhada com as novas tendências da economia “VERDE”.

Os Programas Sociais no Brasil deixam de ser um projeto da esquerda e passam a atender as necessidades da população menos favorecida. Tornam-se um projeto de país na construção de uma sociedade mais justa. A era “VERDE” é uma oportunidade para o Brasil, por ser um país vocacionado para a preservação do seu meio ambiente, que pode gerar muitos empregos na indústria tecnológica do futuro.

A História das Coisas (versão brasileira)



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