É
na transfiguração de Jesus no Monte Tabor, uma colina da Galileia, onde o
episódio é contado pelos 3 evangelhos (Mateus 17,1-8; Marcos 9,2-8; Lucas
9,28-36). Demonstra uma íntima relação de Jesus com Moisés, representante da
lei, e Elias representante dos profetas. Eles falam da paixão, morte e
ressurreição da qual Jesus iria passar em Jerusalém.
Evento no qual Jesus é crucificado
e coroado, com a coroa de espinhos, como I.N.R.I (Iēsus Nazarēnus Rēx Iūdaeōrum),
Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus, evangelho de João 19,19.
E é na transfiguração
de Jesus que surge uma nuvem e uma voz dizendo: “Este é o meu Filho, o Eleito, ouvi-o.” É a voz de Deus Pai, aquele
que falou com Abraão, Moisés, Elias, se fez presente no povo eleito do Antigo Testamento,
e mais presente no Novo Testamento, no Magnificat onde: “Socorreu Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia – conforme prometera
a nossos pais – em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”,
evangelho de Lucas 1,54-55)
Em Jesus é realizada
uma nova aliança, presente na eucaristia, em que o povo chamado à salvação passa
a ser toda humanidade. O que começou com o povo de Israel, é ampliado para
todos, no batismo passamos a ser reconhecidos como filhos de Deus Pai, e Jesus
passa a ser nosso Irmão, e é Ele, quem devemos ouvir.
A transfiguração de
Jesus é uma grande revelação, mostra que temos uma vida que vai além da vida
terrena. Que Deus Pai nos ama, ao ponto de oferecer os seu Filho em holocausto pelos
pecados da humanidade, com a realização de uma Nova Aliança, que amplia a
salvação para todos. Basta sermos seguidores de Jesus, o Cristo crucificado
como o nosso Rei, que venceu a morte com a sua ressurreição e abriu a porta do
Céu, onde todos poderão ver a Deus face-a-face, sem imperfeições, mas na plena bem-aventurança
eterna. É a promessa do Antigo Testamento, que se realizada no Novo Testamento,
e o que precisamos fazer, é permitir que Jesus Cristo faça parte de nossa vida,
no dia a dia desta caminhada terrestre.