Vida motora movida que vai
Por
espaços que transitam caminhos
Fazendo
contornos e traços vielas
De
pessoas multidões por aonde caminhão
Cheias
de ideias preocupações
Encantos
e desencantos da vida
Marcadas
por fases cicatrizes do tempo
Nascendo
morrendo se fazem presente
Mais
que depressa precisa de espaço
Mobilidade
para ir e até poder vir
Que
faz transitar o sopro de força vigor
Como
fazer em tão grande cidade
Que
pune multidões por estarem a pé
Fazendo
do singular um peso nas vias
Que
tão danada chaga de prosperidade
Marcada
por poluentes de sons estridentes
Fazendo
minar a vida de muitos
Esta
prisão de ferragens e negro caminho
Cria
pra poucos falsos frescores
De
poder ir e vir isolados do mundo
O
que faz vir à tona tanto falar
Capaz
de apartar eleitores e votos
Criando
em seus líderes apreensão
De
saberem que não tem solução
Se
primeiro a razão não vir a ditar
Como
pode pouco planejar
É
assim povo manso de doce atitude
Que
acredita que existe um simples ato
Capaz
de mudar tal sofrimento
De
quem pelas manhãs peregrina no alento
Pra
o pão alcançar após trabalhar
Dura
vida itinerária
Que
dura por horas
De
um ponto origem
Até
o ponto destino
Que
esperança pode
Tornar
este martírio
Uma
causa vencida
Pra
aquilo que sonhamos
Ser
qualidade de vida
E
assim fazer vir existir
Racional,
lógica Mobilidade Urbana...
(4
– Continua...)
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