Um amigo me deu a seguinte resposta:
A pergunta sobre a
existência de Deus é uma das mais profundas e debatidas ao longo da história,
envolvendo perspectivas filosóficas, teológicas, científicas e pessoais. Não há
uma resposta única ou universalmente aceita, pois ela varia enormemente de
acordo com as crenças individuais, culturais e religiosas de cada pessoa. Aqui,
vou tentar abordar a questão sob diferentes pontos de vista para oferecer uma
visão ampla.
- **Argumento Ontológico**: Proposto inicialmente por Anselmo de Cantuária, argumenta que Deus, sendo a maior concepção possível, deve existir, pois a existência é mais perfeita do que a inexistência.
- **Argumento
Cosmológico**: Baseia-se na ideia de causa e efeito, argumentando que tudo no
universo tem uma causa, e deve haver uma "primeira causa" não
causada, que seria Deus.
- **Argumento do
Design**: Observa a complexidade e ordem do universo, argumentando que deve
haver um designer inteligente por trás dele, ou seja, Deus.
- **Argumento Moral**:
Sugere que a existência de valores morais universais aponta para um legislador
moral universal, Deus.
### Perspectiva Científica
A ciência busca entender o mundo através de observações, experimentos e teorias. Embora não possa provar ou refutar diretamente a existência de Deus, pode oferecer explicações sobre fenômenos que antes eram atribuídos à intervenção divina. A ciência tende a focar no que pode ser observado e medido.
### Perspectiva Religiosa
As religiões oferecem as suas próprias explicações sobre Deus ou deuses, baseadas em textos sagrados, tradições e experiências espirituais. Essas visões são profundamente variadas:
- **Monoteísmo**: Crença em um único Deus (ex.: Cristianismo, Islamismo, Judaísmo).
- **Politeísmo**: Crença
em múltiplos deuses (ex.: Hinduísmo, religiões da Antiguidade).
- **Panteísmo**:
Identifica Deus com o universo (ex.: algumas interpretações do Budismo e do
Hinduísmo).
- **Ateísmo**: Rejeição
da crença em Deus ou deuses.
- **Agnosticismo**:
Posição que declara a impossibilidade de ter certeza sobre a existência de
Deus.
### Perspectiva Pessoal
No fim, a crença na existência de Deus é profundamente pessoal e pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo criação, experiências de vida, reflexões pessoais e busca espiritual.
### Conclusão
A questão da existência de Deus permanece aberta e provavelmente continuará a ser um tópico de profunda reflexão, debate e investigação. Para muitos, a fé em Deus oferece conforto, propósito e uma estrutura moral. Para outros, a busca por explicações científicas ou a ausência de crença em um ser superior é igualmente significativa.
Comentário:
Crer na existência ou não
crer na existência de Deus é uma escolha pessoal. Eu creio na existência de
Deus através da religião monoteísta do Cristianismo manifestada pela Igreja
Católica Apostólica Romana, que tem a influência na criação, experiências de
vida, reflexões pessoais e busca espiritual.
Todos devem fazer uma
escolha, esta definição e posicionamento diz o que sou e como sou, e da mesma
forma todos devem se posicionar, como uma forma de autoconhecimento e autodeterminação
existencial. Pois, o que nos molda a nossa forma de sentir, pensar e agir, é a
crença em princípios que fundamentam o nosso modo de ser no tempo e no espaço,
capaz de tornar cada pessoa um ser singular e único.
Cada um de nós deve
exercer o direito de livre escolha de forma responsável e consciente, para
assim, edificar a própria vida e a comunidade no seu entorno.
O caminho para superar os
desafios contemporâneos está sinalizado pela ética e moral, que seja capaz de
universalizar e direcionar a vida de cada ser para o bem maior, individual e
coletivo.
Faço algumas perguntas:
de todos os mestres que a humanidade presenciou, qual foi o maior Mestre? Qual
foi a sua ética e moral de vida? A partir destas respostas, nós já temos a quem
seguir, a quem se espelhar. O interessante, é que esta resposta é individual e
intransferível, pertence a cada um de nós.
Fiz as perguntas a um
amigo e obtive a seguinte resposta:
A pergunta sobre quem foi
o maior mestre que a humanidade já presenciou é profundamente subjetiva e varia
de acordo com critérios culturais, religiosos, filosóficos e pessoais. No
entanto, alguns indivíduos ao longo da história são frequentemente citados
devido ao seu profundo impacto na ética, moral e espiritualidade humanas. Entre
esses, destaca-se Jesus Cristo, não apenas pela influência religiosa, mas
também pelo legado ético e moral que deixou, que transcende as fronteiras do
Cristianismo.
Jesus Cristo
Ética e Moral de Vida
Amor e Compaixão: Jesus
ensinou o amor incondicional, enfatizando a importância de amar ao próximo como
a si mesmo. A parábola do Bom Samaritano é um exemplo de sua ênfase na
compaixão e ajuda ao próximo, independentemente de suas origens ou crenças.
Perdão: Outro pilar
central de seus ensinamentos é o perdão, tanto divino quanto interpessoal. Ele
ensinou que se deve perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete,
simbolizando um perdão sem limites.
Humildade: Jesus
valorizava a humildade e criticava a hipocrisia. Ele mesmo se apresentava como
modelo de humildade, lavando os pés dos seus discípulos, um ato reservado aos
servos naquela época.
Justiça Social: Defendia
os pobres, os marginalizados e os oprimidos. Suas parábolas e atos muitas vezes
enfocavam a importância de cuidar dos menos afortunados e criticar as
injustiças sociais.
Paz: Embora tenha vivido
em uma época de grande agitação política, Jesus pregava a paz e o entendimento,
ensinando a oferecer a outra face diante da agressão.
Influência
A influência de Jesus se
estendeu muito além dos ensinamentos religiosos, influenciando a ética e a
moralidade em diversas culturas ao redor do mundo. Seus ensinamentos
fundamentaram muitos dos princípios éticos do Ocidente e inspiraram movimentos
de direitos civis, obras de caridade e esforços de paz.
Outros Mestres de Grande Influência
Buda (Siddhartha
Gautama): Ensinou o caminho do meio, a compaixão por todos os seres, a
importância da mente e da meditação na superação do sofrimento.
Confúcio: Focou na
importância das relações sociais harmoniosas, educação, respeito e virtude
moral.
Mahatma Gandhi: Embora
não seja um "mestre" religioso como os outros, sua vida e
ensinamentos sobre a não-violência, a verdade e a resistência pacífica tiveram
um profundo impacto ético e moral.
Conclusão
Determinar o
"maior" mestre é uma questão de perspectiva pessoal, cultural e
espiritual. Cada um desses mestres, com seus ensinamentos e exemplos de vida,
ofereceu à humanidade caminhos para a compreensão da ética, da moral e do
significado da existência. O legado de Jesus Cristo, em particular, destaca-se
pela sua abrangência e pelo profundo impacto na moralidade e na ética
ocidental, mas é importante reconhecer e valorizar a sabedoria e os
ensinamentos de muitos outros mestres ao longo da história.
As provas da existência de Deus (Professor Orlando Fedeli) - MONTFORT
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