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sábado, 22 de abril de 2023

Welfare States Verde a Moda Brasileira !

 


         O Brasil pode liderar a implantação de um o Estado do Bem-estar Social Verde (Welfare State Verde a Moda Brasileira). O país necessita de respostas políticas à crise social instalada, sobretudo o desemprego, abrindo assim espaço para a mudança na ordem de ação do Estado, no que diz respeito a questão econômica.

         A inspiração parte do modelo do Estado do Bem-estar Social:

“Serviu como uma rede de proteção social contra os rigores e excessos da competição concorrencial. O consenso reinante na época falava da incapacidade de a política liberal dar conta das grandes questões sociais”. Carmo, Paulo Sérgio (1997 p.33) 

         Passa-se da economia política a uma política econômica propriamente dita (economia orientada e direcionada pelo Estado), mantendo os direitos de liberdade como fundamento da constituição.

O que significa que a economia capitalista e a livre concorrência, inclusive dos salários pagos aos trabalhadores no território em questão, não atuaria sem um certo controle e direcionamento estatal.

Nesse momento o Estado passa a ser visto como necessário para regulamentar decisões econômicas, direcionando o capital de particulares e os rumos econômicos da nação, opondo-se assim a ideia de Estado Mínimo, presente no ideário do Estado Liberal.

Significa um maior controle da esfera econômica, uma ação estatal de cunho social uma vez que parte desta produção livre, mas direcionada, seria taxada, através de impostos, os quais seriam distribuídos em diferentes áreas sociais, entre elas, sobretudo a educação, a saúde pública e o transporte. Sendo o sentido mais próximo do chamado Estado Providência.

A inovação está no investimento e promoção da iniciativa privada em direção a “Economia Verde”, de base científica tecnológica a partir do investimento maciço na educação da população, o que permite o surgimento de oportunidades de renda e salários de qualidade para os empreendedores e trabalhadores envolvidos.

Portanto a política de Estado passa a atuar na área social e na “ECONOMIA VERDE” aumentando consideravelmente as possibilidades de trabalho e consumo das classes trabalhadoras, diminuindo em grande parte situações de miséria e equacionando um nível de vida altamente satisfatório.

A intensa acumulação tecnológica ocorrida em menos de meio século revolucionou a base técnica e o processo produtivo (Quarta Revolução Industrial) com impactos significativos sobre o trabalho humano. Novas demandas de qualificação humana são requeridas pela nova base produtiva, que induzem a força de trabalho a se adaptar constantemente às novas exigências técnicas. Ocorrem, mudanças no conteúdo, quantidade e qualidade do trabalho direcionado pela microeletrônica, biotecnologia e engenharia genética, internet, computação etc.

A “Economia Verde” é a grande oportunidade de desenvolvimento sustentável no século XXI. A pacificação entre a relação do capital e trabalho deve ser mediada pela ação do Estado, não há como ser um país rico sem a solução da miséria e da fome. O tem espaço e recursos naturais, o que falta é uma ação inovadora por parte do Estado, que defina um norte e coloque a economia na direção da construção de uma sociedade mais justa e próspera.

Fonte:

SANTOS, Lia Mara Dib Ferreira. Teoria Política Contemporânea. Lia Mara Dib Ferreira. Santos, 2015. 128 f. Universidade Metropolitana de Santos, Ciências Sociais, 2015.

CN | Economia Verde



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