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sábado, 23 de outubro de 2021

A Verdade Inconveniente !

 


         A realidade da economia “VERDE”,  da responsabilidade “SOCIAL”,  e da gestão responsável “GEVERNANÇA” já é o presente que irá construir o futuro e está manifestada na sigla ESG - environmental, social and governance. A organização empresarial que não tiver em seu DNA estes princípios, não tem futuro, está sujeita a desaparecer na história.

         Caso ainda exista investidores que não acreditem nesta tese, vou fazer uma comparação com:

“A Companhia das Índias Orientais (EIC), também conhecido como a Honorável Companhia das Índias Orientais (HEIC) ou a Companhia Britânica das Índias Orientais e informalmente como John Company,[1] foi uma companhia inglesa e mais tarde britânica,[2] que foi formada para prosseguir o comércio com as Índias Orientais, mas acabou por negociar principalmente com o subcontinente indiano e a China Qing.” [...] “Em 1803, no auge de seu governo na Índia, a Companhia Britânica das Índias Orientais tinha um exército particular de cerca de 260 mil—duas vezes o tamanho do exército britânico, com receitas indianas de 13 464 561 libras e despesas de 14 017 473 libras.[9][10] A empresa acabou por dominar grandes áreas da Índia com seus próprios exércitos privados, exercendo o poder militar e assumindo funções administrativas.[11] Regra da companhia na Índia efetivamente começou em 1757 e durou até 1858, quando, após a Rebelião Indiana de 1857, a Lei 1 858 do Governo da Índia levou a Coroa Britânica à assumir o controle direto da Índia sob a forma do novo Raj Britânico.” (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

         Uma importante cooperação britânica teve todo esse poder e influência, mas não sobreviveu ao tempo. Assim, ocorrerá com inúmeras grandes corporações empresariais que não souberem ler os sinais do presente, que apontam para uma tendência futura.

         O tempo é implacável, um outro exemplo é o setor da indústria automobilística, que está em uma fase de transição e terá que se integrar a economia “VERDE” para sobreviver e fazer parte do futuro da humanidade, vejamos a reportagem:

“Setor automotivo precisará quebrar paradigmas para ter papel relevante na economia verde: A indústria automotiva brasileira pode se renovar e cumprir papel importante na transição para uma economia verde – o caminho cada vez mais adotado por mercados mundo afora na retomada da crise causada pela pandemia de Covid-19. A mudança, no entanto, não será no curto prazo e dependerá de uma série de fatores como a inclusão da agenda ambiental como norteadora de decisões futuras, alterações na configuração da matriz energética e maior participação da sociedade civil nos processos decisórios.” (WRIBRASIL)

         A realidade é complexa, a organização empresarial que tem os seus princípios e modo de ser vinculado com o passado não existirá no futuro. Esse é um questionamento que o investidor deve fazer ao colocar seu suado dinheiro em um projeto econômico.

         O Brasil é um país que tem todas as qualidades e atributos naturais que o coloca como um dos líderes da economia “VERDE”, o problema que vivemos é a falta de capacidade de compreensão deste cenário por parte de nessas lideranças políticas, existe uma tendência para a defesa do negacionismo científico. Só que a realidade, a verdade prevalecerá, o futuro é “VERDE”, “SUSTENTÁVEL”, ‘RESPONSÁVEL” e “ECOLÓGICO”. Estes são os princípios que formam o paradigma da economia do futuro.

         O Brasil poderá ter organizações empresariais que sobrevivam ao momento de transição, como poderá não ter. O papel do Estado é sinalizar o futuro e criar políticas públicas que auxiliem as organizações empresariais e a sociedade para fazerem a transição e constitua uma economia “VERDE”.

         O líder do futuro será capaz de fazer a adequada leitura do presente e possibilitar a transformação necessária para a economia “VERDE”. Infelizmente não é possível encontrar esta qualidade no atual líder político do Brasil, o que se faz necessária uma mudança de liderança para o Brasil ocupar a posição que lhe cabe no mundo. O que iria transformar a sociedade e modernizar toda sua infraestrutura econômica.

         Acredito que este seja um tema relevante a ser discutido no ano de 2022, onde será eleito o novo líder político do Brasil. Este líder tem que ter uma visão de futuro, que veja as oportunidades históricas e tenha como prioridade colocar o Brasil como uma das lideranças da economia “VERDE”.

         A história é implacável, quando uma tendência se manifesta de forma verdadeira amparada pelas ciências não há como negar, a melhor estratégia é assumir a verdade e fazer a transformação necessária para poder sobreviver a realidade que está sendo imposta pela história. Contra o futuro não há presente que sobreviva.

         Fonte:

- WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Companhia Britânica das Índias Orientais. Publicado em junho de 2020. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Brit%C3%A2nica_das_%C3%8Dndias_Orientais > Acesso em 23/10/2021.

- WRI BRASIL: Setor automotivo precisará quebrar paradigmas para ter papel relevante na economia verde. Publicado em 13/10/2020. Disponível em: < https://wribrasil.org.br/pt/blog/setor-automotivo-precisara-quebrar-paradigmas-para-ter-papel-relevante-na-economia-verde > Acesso em 23/01/2021.

A economia verde e o "falso" dilema entre proteger o planeta e gerar renda | Futurando (05/08/20)



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