As eleições para presidente dos Estados
Unidos da América representam uma nova luz para o mundo, o partido Democrata
representado pelo político eleito a presidente de forma democrática, Joe Biden,
promoverá mudanças no rumo das políticas públicas ambientais. A agenda “VERDE”
será retomada, o Acordo do Clima será refeito pela a maior potência do planeta.
Os USA exercerão a sua liderança global na direção de uma economia “VERDE”, com
a promoção de processos científicos e tecnológicos para a implantação de
modelos industriais que respeitam o meio ambiente, busquem a preservação e
conservação dos biomas naturais que regulam o clima e possibilitam a vida de
milhares espécies da flora e da fauna.
É a oportunidade do mundo se unir para
enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas, a liderança pode ser
realizada pelos Estados Unidos da América e o Brasil pode compartilhar esta
liderança, em virtude da sua importância e dimensão ambiental.
Onde entra o Brasil nesta história?
É o momento do Governo Federal do
Brasil rever a sua política ambiental praticada pelo Ministério do Meio
Ambiente através da pessoa do atual ministro Ricardo Salles. O Brasil precisa
de técnicos que entendam de temas relativos ao meio ambiente para serem
Ministros do Meio Ambiente no Brasil, uma restruturação do IBAMA - Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e do ICMBio - Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade com maiores recursos financeiros
para o exercício de suas funções constitucionais.
É uma oportunidade ímpar no sentido de
realizar parcerias com governos, institutos de pesquisa, empresas estrangeiras
que viabilizem investimentos para a construção de uma infraestrutura científica
e tecnológica para a criação de oportunidades de negócios sustentáveis e empregos
“VERDES” que promovam a conservação e a preservação dos principais biomas
brasileiros, em especial a Amazônia.
O Brasil está diante de uma nova
oportunidade, de se inserir de forma irreversível na nova economia “VERDE”, reverter
a atual política pública, criar empregos sustentáveis a longo prazo, e tornar
os produtos destinados a exportação mais valorizados e aceitos pelos
estrangeiros.
Caso o Brasil assuma a nova realidade
que está sendo imposta neste início do século XXI, o acordo comercial do Merco
Sul com a União Europeia poderá ser retomado e teremos uma nova perspectiva
futura. O Brasil tem mais a ganhar do que a perder com o novo presidente dos
Estados Unidos da América, mas é também necessário que o Brasil faça a sua
parte, reveja a sua política ambiental e assuma a direção do atual cenário
econômico que vem sendo apresentado pela economia “VERDE”.
Conservar
a Amazônia: uma questão ambiental, social e econômica
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