Hoje é 7 de setembro de 2020, o dia que marca o aniversário de independência do Brasil. Um país grande de dimensões continentais, vocacionado para a liderança da “ERA VERDE”. Temos todos os atributos necessários para nos colocarmos como expoente da nova economia, a que preserva, que é sustentável, de baixo carbono com elevadíssimo padrão de vida fundamentada na ciência e tecnologia. Este é o destino de uma país solar que têm uma diversidade de biomas e importantes bacias hidrográficas com uma enorme costa para o Oceano Atlântico.
“O Brasil é formado por seis biomas de características distintas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Cada um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna. Como a vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, seu estado de conservação e de continuidade definem a existência ou não de hábitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais e o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas. Para a perpetuação da vida nos biomas, é necessário o estabelecimento de políticas públicas ambientais, a identificação de oportunidades para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade.” (Ministério do Meio Ambiente)
O povo brasileiro está deitado em um
berço esplêndido, que corre o risco de não conseguir materializar no tempo e no
espaço todo o seu potencial. E quais são as razões para tal insucesso? A
existência de políticas públicas fundamentadas em princípios que remontam
valores e conceitos ultrapassados. Os nossos atuais líderes não conseguem
perceber o valor e a importância que o Brasil tem na liderança de uma agenda
ambiental para o século XXI. O desmatamento irregular, as queimadas são
práticas de uma nação atrasada, que ainda não tem como referência o uso da
ciência e tecnologia para criar alternativas ambientalmente sustentáveis que
venham a valorizar ainda mais o seu maior patrimônio: o seu “VERDE”.
O que fazer para despertar o gigante
para as suas reais potencialidades? Quando grupos ambientais lutam para
preservar e tornar sustentável o que o Brasil tem, não é para reprimir o
potencial de crescimento do país, mas para conscientizar e alterar o modelo
econômico que mais depreda do que sustenta. O resultado da atividade econômica
sem princípios ambientas significa um enorme prejuízo para o presente e para as
futuras gerações.
Com as atuais políticas públicas
ambientais praticadas pelo atual governo, o povo brasileiro tem mais a perder
do que a ganhar e deixar de surfar na onda da “ERA VERDE” que se inicia.
O 7 de setembro de 2020 tem que ser um momento de reflexão, onde faça o país
rever as suas prioridades e redirecionar as suas estratégias de desenvolvimento
para o futuro, se libertando de um passado que nada tem a contribuir. Essa é
uma oportunidade que não podemos perder, o Brasil tem que ser o que realmente
é, e não um conceito abstrato desvinculado da realidade mundial.
A preservação e a sustentabilidade são
valores que ao serem aplicados na economia geram dividendos por um longo
período, não é imediatista e passageiro como as práticas predatórias. Já não há
mais tempo para abrirmos mão deste destino, ou então a juventude brasileira
terá que ver passar a atual geração que está no poder e terá que corrigir a
rota do país.
O futuro está a frente do Brasil,
demonstra ser promissor, repleto de novas oportunidades, mas imperceptível pela
atual geração que está no poder. Estamos sendo governados conforme as crenças e
ideologias do século passado e nos recusamos a dar um passo rumo ao futuro. A
esperança é a próxima eleição, onde poderemos escolher um novo líder, mais
preparado para enfrentar os desafios e não perder as oportunidades do século
XXI.
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