Sou um cidadão brasileiro de meia idade
e sonho com um Brasil melhor, maior do que já é. E por onde andas este sonho?
Pelas possibilidades do novo milênio, início do século XXI, o Brasil pode ser um
país inclusivo, sem distinção de cor ou raça, condição socioeconômica e a
convivência pacífica dos vários tipos de religiões.
O Brasil pode assumir a sua maior idade,
ter uma “ECONOMIA VERDE”, sustentável com elevado padrão de vida para os
seus cidadãos. Capaz de promover justiça social, secar as lágrimas dos
famintos, desesperados, sem-teto e sem-terra. O Brasil tem tanto a oferecer
para todos, no seu berço esplêndido cabem todos. Tem uma vocação natural para a
liderança da “ECONOMIA VERDE”. Pode vir a ser grande para além de sua
extensão territorial e fazer emergir as suas qualidades ocultas que
transformarão a sua sociedade.
O horizonte tem que ser a educação para
criação de uma mão de obra capaz de implantar a infraestrutura da “ECONOMIA VERDE”,
fundamentada na ciência e tecnologia. Espaço temos, mas o que falta são
políticas públicas que alinhem o país nesta direção, para que os investidores
alinhem seus esforços em parceria coma as instituições de ensino e pesquisa.
A preservação e sustentabilidade do meio ambiente
não são valores que inibem o desenvolvimento econômico, apenas muda o paradigma.
Existe tudo por fazer, existe no que investir e colher frutos no futuro. Façamos
uma reflexão, quando se corta uma árvore, desmata uma área, destrói um ecossistema,
o que podemos colher no futuro? Muito menos do que uma floresta preservada pode
proporcionar. Com a preservação das florestas preservamos a possibilidades de
descobertas futuras que venham a impactar na sociedade, além da preservação da estabilidade
do clima.
Só que há um desafio que o Brasil tem que
enfrentar, o desenvolvimento em ciência e tecnologia capaz de emancipar o país das
potenciais aflições futuras que o planeta Terra passará. Negar os efeitos da
alteração climáticas no mundo é como negar a ciência, é negar a verdade e se
recusar a viver conforme a manifestação da realidade. É viver como um avestruz,
que para se proteger do perigo enfia a cabeça no buraco, e seu corpo fica todo
exposto sem ver a realidade que o aflige. Os problemas só serão superados se
forem enfrentados e não omitidos.
Se não for nesta geração, será na próxima
que o Brasil irá assumir a sua vocação natural para liderar a “ECONOMIA VERDE”. A
consciência desta possibilidade tem aumentado, e não serão as forças
conservadoras, anacrônicas e obscurantistas que serão capazes de impedir esta
evolução.
O investidor de longo prazo já tem a
consciência ecológica, sabe que que sem o meio ambiente a humanidade não tem futuro,
e não há retorno sobre o capital investido. A forças anacrônicas que estão no
poder não têm futuro, elas serão rejeitadas pelo capital e trocados por líderes
que têm uma consciência ambiental.
O futuro não está no passado, mas no
horizonte da incerteza que aguarda uma atitude sábia da humanidade. Até quando
permitiremos a liderança de pessoas negacionistas das ciências que têm medo da
verdade e são incapazes de pensar o novo? O continuísmo não é a forma ideal de
liderança, pois não possibilita a obtenção de resultados inesperados.
O século XXI é marcado pelo novo, que está
em combate com as forças conservadoras anacrônicas, que impossibilitam a “ORDEM E O PROGRESSO”.
O motivo é o medo do novo, mas ao longo da história o novo sempre vence, mesmo
que leve um tempo. A humanidade está acordando, e os poderosos que têm os meios
para transformar a realidade também já estão acordando. No mundo não haverá
espaço para retrocesso e obscurantismo, na medida que tentam criar um discurso
incapaz de enganar as pessoas lúcidas. A verdade prevalecerá, e se sairá melhor
aquele que estiver mais bem alinhado com a realidade.
Será que é querer demais? Viver em um Brasil capaz de fazer uma leitura da realidade, e se posicionar para se beneficiar do mundo conforme lhe apresenta? A “ECONOMIA VERDE” é o maior presente que o momento histórico da humanidade pode nos apresentar, perder esta oportunidade é como perder a possibilidade de um desenvolvimento longevo, sustentável capaz de preservar os nossos recursos naturais. O espaço temporal está passando, abraçar esta realidade é assumir o curso que o destino traçou para o Brasil. Eu, como brasileiro, quero viver em um país capaz de ser aquilo que é, o “LIDER DA ECONOMIA VERDE DO SÉCULO XXI”.