O Brasil vive um momento
que cabe uma reflexão: Por que crescemos a um nível tão baixo? O que está
faltando? Ainda há incerteza para a expansão dos negócios. Esta última crise
econômica matou milhares de empreendedores, causando inúmeras falências e
gerando alto índice de desemprego. Ou seja, a economia brasileira afundou e
continua no fundo do poço, ancorada por pesos que a impede de crescer. Esperar
que as soluções virão a partir da iniciativa privada é uma falácia, o Estado
que foi responsável pela instalação da atual crise econômica, é o responsável
por criar alternativas e soluções sustentáveis. Até quando o povo terá
paciência? Caso o atual governo não apresente soluções, tudo poderá mudar no
futuro. É a materialização do processo dialético histórico. Para compreendermos
melhor o momento atual, vejamos o atual cenário:
- Não há geração de
demanda suficiente para uma expansão duradoura da economia brasileira.
O que o Brasil precisa
fazer?
- A economia do Brasil precisa
gerar empregos e renda para os empreendedores.
O risco Brasil:
- Sua relativa
estabilidade e baixo crescimento econômico se dão pela dependência do fluxo de
capital externo.
- O nível de poupança
interna é baixo e não está direcionada para a produção e geração de emprego.
- Diminuição da liquidez
internacional, e consequente diminuição do fluxo de capital externo para o
Brasil.
- Só o superávit nas
exportações brasileiras não é capaz de garantir a estabilidade macro econômica.
Potenciais soluções para dinamizar
a economia:
- Incentivo a produção de
carros populares.
- Incentivo a construção
de moradias populares.
- Previdência pública e
privada com seguro social.
- Subsídios agrícolas,
principalmente para a agricultura familiar.
- Adoção de práticas
protecionistas para a indústria nacional.
- Adoção de plano e
planejamento econômico a partir do Estado, políticas de Estado, não de governo.
- Meta: o pleno emprego.
Obs.: Se a atual política
econômica do governo brasileiro não for capaz de gerar resultados práticos para
a população, provocará uma descrença nos modelos políticos e econômicos
liberais.
Sem
uma política de geração de empregos, política salarial, geração de renda, não
haverá aumento da demanda. A economia nacional continuará a patinar, sem sair
do lugar, ficará estagnada, com auto índice de desemprego.
O
momento que o Brasil vive é um risco para a sua frágil democracia, caso comece
a haver distúrbios sociais em função da impaciência popular, poderemos ver a
implantação de um novo regime autoritário (militar), para garantir a “ORDEM E O
PROGRESSO”. O que será um engano, pois o problema é econômico e não político.
O
papel do Estado se define em um momento de incerteza e insegurança, o que faz os
investidores arriscarem em projetos estruturantes de longo prazo, é a expectativa
segura de retorno do capital.
Enquanto
o Brasil não cuidar de seu povo, seu território (meio ambiente), não passará a
credibilidade necessária, para estimular o investimento de longo prazo por
parte dos donos do capital.
A
imagem do Brasil no exterior está sendo questionada, por defendermos princípios
políticos e ideológicos, que entram em contradição, causando mais confusão e
incerteza, quanto ao futuro sustentável do país. Se a política neoliberal do
atual governo não for capaz de solucionar os atuais problemas, estaremos diante
do renascimento e expansão de políticas e ideologias socialistas.
A
política econômica que irá firmar, será aquela que for capaz de apresentar resultados
concretos para o povo. Um exemplo, é o retrocesso do Chile na sua política e econômia,
com todos os avanços, não foi capaz de gerar bem-estar para sua população. E
dessa missão, não há como eliminar o Estado, pois ele faz o que a iniciativa
privada se recusa a fazer, por não ser o seu fim, que é promover o bem-estar, a justiça e o bem comum.