Conforme a tradição
interpreta, para Xenófanes, Deus deve ser concebido como aquele que tudo
governa. Se os deuses fossem vários, então todos a tudo governaria, o que
implicaria em uma contradição.
“Se Deus é o perfeito
dominador de todas as coisas, convém que seja uno. Pois se fosse dois ou
vários, não seria o mais dominador e o melhor entre todas as coisas, pois cada
um dos múltiplos, sendo Deus, seria de modo semelhante; pois é isso um deus, e
a força de um deus consiste em dominar, e não ser dominado, e em ser o
dominante perfeito de todas as coisas; logo, enquanto não dominante, nisto ele
precisamente não é Deus.”
(DK 28. Melisso, Xenófanes,
Górgias)
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