A verdade já existe,
não é uma construção humana, o que ocorre na realidade é o processo de captação
da verdade pelo intelecto, que produz um juízo verdadeiro ou falso acerca da
verdade, a verdade que buscamos aceitar ou não.
A vontade é um apetite
racional, e este apetite é somente do bem, é a inclinação daquele que deseja
alguma coisa, que está direcionado para o bem.
O bem é aquilo que todas as coisas desejam. O fim é
o bem ou o que tenha aparência de bem. (AQUINO, p. 143)
Aquele que quer viver
para a verdade, tem como fim o bem, ou seja, uma inclinação natural para o bem,
por desejar alguma coisa. Assim, para podermos ser pessoas de bem, não podemos
ser tolerantes com o mal. Se buscarmos aceitar a verdade, nós iremos atender ao
apetite racional do verdadeiro bem, que é só um para a verdade que já existe.
Sendo assim, o mal não
é um bem, e esta é uma verdade. O mal só pode ser um bem, a partir de um falso
juízo acerca da verdade, através da captação da realidade realizada pelo
intelecto. Entender o mal como um bem é falso, e esta é uma verdade.
Portanto, ao tentarmos conhecer
o que motiva a existência do Estado Islâmico, devemos buscar perceber o que os
seguidores do Islã entendem como bem. Para praticarem tanto mal. Não seria um
falso juízo acerca da verdade, do que seria um bem ?
As pessoas de bem não
podem ser tolerantes com o mal, devem reagir, e se necessário for, fazer o uso
da força e da violência, o que seria uma cruzada contra o mal, que quer invadir
o ocidente livre, que busca viver o bem.
O ocorrido na França no
dia 13/11/2015 representa um conflito de crenças e valores, os quais devem ser
julgados a fim de se conhecer a verdade por detrás do mal. Pois o que está
demonstrado, é que o fim que é o bem tem a aparência de bem, mas não é o bem,
mas na realidade é o mal; e com o mal, as pessoas de bem não podem ser
tolerantes com o mal, têm que estarem alertas e agir. O bem tem que vencer o
mal.
Bibliografia:
AQUINO, Tomás. Suma
Teológica – Volume 3, Seção I, Parte II, Questões 1-48, Edições Loyola, São
Paulo, Brasil, 2003.
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