Com
mais de sete bilhões de pessoas no planeta terra, é possível pensar na materialização
do bem comum?
Este
talvez seja o maior desafio social da humanidade, contruir um mundo que haja
maior cooperação e distribuição dos bens da terra. Afinal de contas a terra não
pertence a ninguém, antes da existência do Homem o planeta e suas maravilhas já
existiam, e a nossa presença neste mundo representa um pálido momento da
história existencial do planeta.
O
que é o mercado senão a aglomeração de pessoas em um determinado território,
unidos por uma mesma língua, cultura, e necessidades. O que percebemos hoje é
manipulação da oferta de recursos por parte de uma elite econômica, para suprir
as necessidades dos mercados, com objetivo de maximizar o lucro financeiro. Ou
seja, a “LEI DE MERCADO”, oferta versos a demanda, é uma falácia do “NEOLIBERALISMO”.
O que presenciamos é desiquilíbrio após desiquilíbrio, e a contínua sobrevivência
financeira de uma pequena elite econômica, que não buscas novas práticas para alterar
o cenário das coisas.
Até
quando o Homem continuará a se enganar?
“A
verdadeira sabedoria consiste em saber como
aumentar
o bem estar do mundo.”
(Benjamin Franklin)
Podemos
prever um fato futuro, que é um choque de realidade, como a Revolução Francesa,
a qual representou um choque de realidade para o status quo vigente de sua
época. A LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE ainda são valores idealizados
pelas parcelas marginalizadas da sociedade humana. Onde todos tenham a
liberdade de ir e vir, ou seja, capazes de conquistar a mobilidade social, onde
todos são iguais e devem ter oportunidades iguais que promovam a inclusão
social, e onde todos vivam de forma fraterna para que o bem comum seja o valor buscado
em primeiro lugar. O Iluminismo propunha a construção de uma sociedade perfeita
conduzida pela razão, trouxe para a civilização de sua época a esperança da
priorização do bem comum, mas hoje se pergunta:
O
que a civilização do presente propõe para a nossa época?
Duas
palavras podem resumir as demandas do presente, é a “SUSTENTABILIDADE” e o “EQUILÍBRIO”,
e para atender estas duas palavras, a “ECONOMIA DE MERCADO” não é adequada,
pois o modelo da “ECONOMIA DE MERCADO” necessita do desiquilíbrio para
maximizar o lucro financeiro, o que não é sustentável, pois sempre haverá uma
oferta menor que a demanda.
Imagine
como serão administrado os recursos naturais finitos da terra versos uma
demanda sempre crescente por parte da humanidade?
Haverá
a necessidade de um planejamento por parte dos “ESTADOS” vigentes, a “ECONOMIA
DE MERCADO TERÁ QUE SER PLANIFICADA”, ou seja, haverá a necessidade da intervenção
dos “ESTADOS” vigentes. É um potencial modelo econômico para o futuro, pois os
recursos são finitos, e para a manutenção da “ORDEM E DO PROGRESSO”, será
necessária a regulamentação por parte dos “ESTADOS” viventes as formas de gestão
e consumo dos recursos finitos. A riqueza crescerá a medida que houver mais
inclusão e o consumo for sustentável e equilibrado.
“Não
basta saber, é preciso também aplicar;
não
basta querer, é preciso também agir.”
(Goethe)
Assim
a realidade dos fatos pode vir a privilegiar o bem comum, em detrimento dos
valores egoístas da “ECONOMIA DE MERCADO”, que se fazem tão atuantes e presente
na civilização contemporânea. Talvez seja um fio de luz para a nossa sociedade
planetária.
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