Ao
fazermos uma reflexão sobre as atuais práticas pedagógicas ministradas pelos
professores no Brasil. Podemos comentar sobre a existência de material extra,
que circula nas escolas (públicas ou privadas), que é o indicado pelos manuais
didáticos e, muitas vezes, não reflete a realidade do aluno. Para superar o
problema, os professores solicitam novos materiais que possam trazer algo novo
para o processo de ensino-aprendizagem. Tenta-se fazer uma adaptação para a
realidade mais próxima possível do aluno, para assim estimular o aprendizado em
todas as disciplinas.
Constata-se
que há um desafio: o de trabalhar com os meios de comunicação de massa, que é
uma alternativa para enfrentar as condições péssimas de trabalho na educação
básica, e oferecer aos alunos uma condição de aprendizagem mais construtiva e
crítica. É uma forma possível de se reinventar as aulas, para poder enfrentar o
chamado “descompasso”, a situação presente vivida pelas escolas dos ciclos
fundamental e médio diante dos meios de comunicação e das novas tecnologias. Entende-se,
que os meios de comunicação também são fontes de educação “não-escolar”.
Podemos concluir que
todos reclamam e querem mudanças, alunos, pais, professores, a sociedade. Assim
é preciso dar as condições para tanto, é um enorme esforço de formação do magistério
tendo em vista estas novas realidades. Ou seja, há que se combinar pesquisa,
reflexão e ação, num movimento cujo resultado retorne o mais rapidamente
possível ao espaço escolar. Pois os atuais alunos já são nativos digitais,
recorrem continuamente às novas tecnologias para a solução de seus problemas e
aprendem novas formas de interagir com o mundo que os rodeia.
Propõe-se como uma nova
forma de prática pedagógica, a aplicação do jornal impresso, quando possível o
digital, que é o meio mais barato e acessível para se trabalhar em sala de
aula, principalmente, quando a escola não dispõe de recursos tecnológicos, como
Datashow e computadores. Os meios de comunicação vigentes podem contribuir
enormemente na tarefa de modernização da Educação Formal do país, a que se
fazer uma reflexão e abrir uma discussão sobre como os meios de comunicação
podem trabalhar em parceria com as instituições de ensino. Com a revolução
digital em curso e o acesso às múltiplas plataformas de comunicação, abre-se a
oportunidade de criarmos uma revolução educacional no país. Os conteúdos didáticos
podem ser digitalizados, universalizados e padronizados, com o objetivo de
alcançar o nível de excelência da educação Infantil, Fundamental I, Fundamental
II, Ensino Médio e os Cursos Técnicos Profissionalizantes.
Podemos compreender que
com o exemplo do jornal são realizados dois trabalhos:
a) Leitura
dos jornais produzidos pelas empresas midiáticas;
b) Elaboração
de veículos na própria escola.
Que venham a promover
uma maior participação das comunidades locais no acompanhamento da evolução
da escola e suas práticas pedagógicas.
Embora, a formulação do
jornal em sala de aula, muita das vezes fique restrita ao professor de Língua
Portuguesa, no entanto, os periódicos devem ser produzidos por outras
disciplinas, como a Filosofia, por exemplo.
A participação dos
meios de comunicação vigentes e a utilização das plataformas de comunicação do
meio digital é uma proposta para a modernização da escola, fazer com que a escola
atenda às necessidades da população. É um movimento de reação contra o ensino
tradicional. O jornal impresso ou digital é um exemplo que se torna
indispensável no processo de ensino-aprendizagem. É a possibilidade dos alunos
expressarem as suas ideias e assim fazer com que o rendimento escolar do discente
aumente.