Para
o Homem que quer ser justo, será que ao conhecer o bem, o Homem é capaz de
rejeitar o mau e só fazer o bem?
O bem com o que é bom,
que é benévolo, generoso, magnânimo, bondoso, que é eficiente, que cumpre seus
deveres, que é autêntico, válido, legítimo, o que traz felicidade e mau como o
que faz mal, que traz desventura, tristeza, que é contrário a moral, contrário
a virtude, a justiça.
Pode
parecer ingênua essa pergunta, mas no mundo veloz, superficial, com um acesso a
uma enorme fonte de informação na internet, o Homem contemporâneo relativiza o
seu próprio comportamento e passa a banalizar o sentido e significado do mau
presente na vida.
Parece
ser uma questão “ONTOESPITEMOLÓGICA”, o saber científico fundamentado no SER. O
Homem para SER pleno deve caminhar para uma realização existencial no SER, só que no presente parece que está confuso.
A
fonte de sofrimento do Homem está na sua incapacidade de perceber e escolher o
bem, por quê?
A
opressão existe quando há o opressor e o oprimido, e a maior opressão está na submissão
da vontade e dos próprios atos ao mau. O que torna a vida em sociedade uma
questão banal, os sonhos, os projetos rumos a edificação e a construção de uma
sociedade justa e virtuosa torna-se uma utopia, ideal que é impossível
realizar.
Hoje
estamos diante das eleições de nossos líderes políticos, pelo uso de nosso
livre arbítrio, decisão que só depende da própria vontade, devemos escolher o
bem, mas para tal, devemos procurar conhecer o bem, o que é o bem, onde pode se
materializar.
A
política é um meio material que bem conduzida pode proporcionar uma vida justa
e feliz, caso não estejamos conseguindo obter esse resultado é porque há algo
de errado, o mau está atuante e presente, pois segundo:
“O
mau é a ausência do bem!”
(Santo Agostinho de Hipona)
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